Capítulo 48: Histórias de Vampiros

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A nave espacial de Madalena se aproximou do castelo que era a Universidade de Rio Branco. A psicóloga acionou o sistema de camuflagem deixando a nave invisível e assim pousou na floresta sem ser detectada.

−Primeira etapa concluída −Ela indicou.

−Muito bem, Madalena −O rei Vlad a elogiou −Agora é com você, Vitória. Qual é a situação lá dentro?

Vitória usou seu poder psiôico acionando sua visão remota, lá dentro não estava mais um caos, pois todos os alunos agora eram vampiros brancos e seguiam vigiando o perímetro. Drabel estava na direção com Jacob e Kimberley seus dois servos mais poderosos. A loira estava sorridente girando uma chave antiga entre os dedos.

−Não vai demorar para nos atacarem −Drabel disse sem muita preocupação −Mas tenho certeza que nem mesmo a família real conseguiria derrotar minha nova arma.

Vitória contava tudo que via para os demais tripulantes da nave. O esquadrão formado por Vlad, Madalena, Vitória, Vanya, Tom, Aduke, Shin e Mino, tinha que definir seu próximo passo.

−Não sei qual é a importância daquela chave, mas eu a quero −Vlad deixou claro −Então nossos dois objetivos serão pegar a chave e capturar Drabel.

−Capturar? −Tom perguntou tentando conter sua irritação −Pensei que devíamos eliminá-la.

−Ela pode ter informações valiosas −O rei não iria dizer que a queria viva para obter informações que a traidora podia ter escondido sobre o cálice divino

−Mas os alunos só voltarão ao normal se a Drabel morrer −Aduke explanou o óbvio.

−Talvez haja outro jeito −O rei tentou convencê-los.

−Tudo bem, vamos fazer do seu jeito −Tom concordou, mas lançou um olhar para Aduke que entendeu a mensagem. Tom tentaria matar a Drabel de qualquer jeito.

−Tom, tente se infiltrar entre as tropas de Drabel e quando tiver a oportunidade use isto −O rei lhe entregou um saquinho com um pó dourado dentro −Isso é pó do João Pestana, uma entidade mítica do sono. Jogue isso na Drabel que ela ficará adormecida por horas.

−Se conseguir jogar no Jacob também seria uma boa −Comentou Aduke −Se ele é mesmo um deus como o pessoal de Educação Física disse, é melhor tira-lo da jogada.

−Uma boa estratégia −O rei a elogiou −Conseguindo adormecer qualquer um dos dois, entraremos para o ataque.

−Que complicação, eu preferia entrar lutando −Queixou-se a princesa Vanya.

−Você só quer uma desculpa para lutar −Vitória repreendeu a irmã −As pessoas lá dentro são alunos e professores inocentes. Temos que salva-los e não os matar.

−Eu não queria matar ninguém! Só... machucar um pouco.

Sendo assim, Tom desceu da nave invisível e seguiu para a porta da frente da universidade. Imediatamente ele foi cercado por dezenas de vampiros brancos.

−Quem é você? Aliado, inimigo ou um punheteiro que me conhece do X-vídeos? −Perguntou a professora responsável pela turma de Astrologia, que por acaso era uma ex-atriz pornô.

−O quê? −Tom não entendeu aquela abordagem com três opções, sendo a última bem confusa.

−Professora Larissa, acho que ele não conhece seu antigo emprego −Comentou um dos alunos de Astrologia.

−Nunca se sabe. Sou uma gostosa muito conhecida.

−Eu sou servo de Drabel −Tom disse fazendo surgir uma névoa ao seu redor utilizando seus poderes de vampiros brancos −Estou voltando de uma missão.

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