Assim que voltou para a universidade, Kor foi logo visitar seu namorado Noah. Eles se abraçaram apertado mesmo tendo passado apenas dois dias separados. Eles saíram para almoçar num restaurante e lá avistaram outro casal almoçando. Kor acenou para o Cris que estava desconcertado sendo provocado pelo seu namorado Jacob, que se virou soltando beijou pra os dois que entravam:
−Bom almoço, Noah e "Koração" −Jacob era muito cara de pau em continuar brincando de paquerar o Kor mesmo ambos tendo namorados agora. Felizmente o Cris parecia não se importar.
Kor e Noah sentaram numa pesa e fizeram seus pedidos.
−Pelo jeito já se enturmou com o pessoal de arqueologia.
−Eles são legais. Embora seja estranho não ter alguém tentando me arrastar para ir pro shopping.
−Agora eu sou a vítima da Kimberley! Ela fica usando a desculpa que me arrasta pro shopping pra me animar e eu não ficar sentindo a sua falta.
−A gente vai continuar se vendo todos os dias.
−Kor, me desculpe. Já deve estar chato minha implicância. Fico feliz que esteja gostando de arqueologia. É que minha vida inteira girou em torno da minha irmã, era sufocante, mas familiar. Acho que agora que me libertei dela e comecei a namorar você, acabei meio que transferindo essa necessidade de estar sempre colado em alguém.
−Eu entendo, Noah. Vamos amadurecer juntos.
Kor se inclinou dando um selinho no Noah e de repente lembrou que aquilo era algo que antes não seria capaz de fazer.
−Ei, Noah. Como foi que chegou nessa sua conclusão?
−Confesso que comecei a ver a Madalena, ela pode ser uma alienígena, mas é também uma ótima psicóloga.
−Desconfiei −Kor admitiu sorrindo.
Kor gostava muito das seções de terapia com a Madalena, mas não iria vê-la naquela tarde, pois tinha marcado uma reunião com a Aduke que por sua vez estava indo para o Bar da Gaiola.
No dia anterior, Carmem voltou para o Bar da Gaiola e levou um susto ao se deparar com uma certa visita.
−Você aqui?!
−Oi pra você também, Carmem.
−Filha! −Carlão veio correndo da cozinha −A Faith acaba de chegar.
Faith, a poderosa líder do clã Kamau, estava sentada encostada do balcão bebendo uma caipirinha. Aquilo não era algo que se via todo dia.
−Seja bem vinda... vossa alteza? −Carmem tentou ser educada.
−Eu não sou uma rainha, mas obrigada. Tirei uma semana de férias e resolvi aceitar o convite do Carlos e vir visita-los.
−Ela vai me ajudar a entender melhor meu elementar −Explicou Carlos servindo macaxeira frita com um ar super animado.
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Reino Unido do Acre
RomanceUma nova Era tem início com o Acre se tornando um país intitulando-se o Reino Unido do Acre. Aqui acompanhamos uma turma de jovens arqueólogos que dividem seu tempo em desvendar os mistérios dessa terra e se relacionar entre si criando laços de amiz...