Capítulo 49: Enfrentando Drabel

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A Universidade de Rio Branco voltou a ser palco de uma grande batalha, o rei Vlad liderou um pequeno grupo para deter Drabel.

Houve um alvoroço quando um bode de três metros derrubou os portões do castelo. Shin e Vanya entraram em seguida realizando vários cortes não letais. Madalena usou seu bracelete materializando uma pistola que disparava lasers. Aduke usou seus fios para imobilizar vários vampiros brancos. O rei Vlad entrou com Vitória ao seu lado.

Inicialmente os invasores estavam vencendo, mas logo foram subjugados por cerca de duzentos vampiros brancos. Eles estavam mais fortes por terem se alimentado recentemente. Shin e Mino que tinham experiencia em combater estas criaturas eram os que mais se destacavam na batalha.

−Vossa majestade, cuidado! −Gritou o fauno o ver um grupo se atirar contra Vlad.

−Construto de Energia. Exército de Leões! −Vlad demonstrou sua habilidade psiônica de criar animais de luz dourada para atacar seus inimigos.

Os vampiros brancos pararam de supetão surpresos com aquela manifestação, dezenas de leões de luz atacaram os derrubando, arranhando e mordendo.

−Tá aí um poder muito útil −Aduke o elogiou.

−Hum? Flechas? −Vitória percebeu com sua visão remota flechas de luz sendo disparadas.

O rei ficou surpreso ao ver alguns dos seus leões sendo atingidos por flechas de luz os fazendo explodirem no ar.

−Temos poderes parecidos −Disse Kimberley descendo uma escadaria −Você cria leões de luz e eu crio flechas. Vamos ver quem sairá vitorioso nesse confronto −Ela ergueu seu arco −Pelas ordens de Drabel você morrerá!

Kimberley era mais poderosa que dezenas de vampiros brancos juntos. Sua habilidade de criar flechas de luz obrigou todos os invasores a correrem para se abrigarem.

−Se ela continuar atirando não vamos conseguir avançar −Indicou Shin.

−Quanto mais tempo demorarmos, mais o Tom tem chances de morrer −Aduke gritou preocupada.

Tom conseguia resistir as ordens de Drabel, mas isso não seria o suficiente para vencê-la. Na diretoria, Tom golpeava com socos e chutes poderosos, mas a mãe de todos os vampiros brancos seguia desviando e rindo.

−Você achou mesmo que conseguiria me matar? Eu sou poderosa e esperta, estou viva há mais de dez mil anos.

−Eu sou um estudante de arqueologia, o que quer dizer que sei lidar com coisas velhas.

Aquele insulto fez Drabel perder o foco e Tom viu uma abertura atacando com um soco tão forte que ao atingir o estômago da diretora a lançou contra a parede a fazendo atravessa-la.

−Como ficou tão forte de repente? −Drabel perguntou se levantando limpando sangue que escorreu por seu queixo.

−Bebi esperma de mais de cem homens.

−Que divertido. Veio mesmo preparado para me matar.

Drabel avançou decidida a não se segurar. Tom ergueu as mãos para bloquear o ataque, mas ao invés de soca-lo, ela o agarrou pelo pescoço, girou e o jogou pra baixo com tanta força que o chão cedeu os fazendo cair no andar inferior. Tom sentiu o gosto de sangue e uma dor enorme nas costas, mas imediatamente girou ficando de pé. Ele agarrou uma cadeira de madeira e a quebrou na cabeça de Drabel que por sua vez lhe chutou no tórax o jogando pro outro lado da sala.

Os dois seguiram trocando socos tão fortes que dava pra ouvir o barulho de ossos quebrando. Depois de cerca de dois minutos de intenso confronto os dois se afastaram para respirar. Tom nunca sentiu tanta dor na vida, estava pior que da vez que foi golpeado pelo fauno no labirinto. Se o rapaz não tivesse se fortificado com muito esperma, já estaria morto. Drabel por outro lado não havia se alimentado, mas seguia de pé e gargalhado, os ferimentos dela estavam se curando muito mais rápido que os do rapaz.

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