1-O começo

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POV Emma:

A minha vida ia mudar, e desta vez para melhor. Não vejo os meus pais e o meu irmão á sete anos, desde do meu aniversário de oito anos, quando Albus Dumbledore me deu a pior noticia da minha vida. Mas deixa eu me explicar melhor.

*flashback 8 de Agosto de 1968*

Era o dia do meu aniversário e de Theodore, o meu irmão gémeo. O dia foi fantástico, fomos a um parque de diversões com os nossos pais, eles convidaram Andrómeda e Emily, umas amigas minhas, e Anthony e Regulos, uns amigos do Theo, comemos a nossa comida preferida ao almoço e lanchámos gelado, depois os pais deles vieram os buscar. De noite depois do jantar, cantámos os parabéns e quando soprei a minha vela em forma de oito a campainha tocou. Era estranho, quem seria aquela hora da noite?

Um elfo foi abrir a porta e entrou na nossa casa Albus Dumbledore, já tinha ganho uns oito sapos de chocolate que tinham a figura dele.

Os meus pais mandaram Teffy, uma das nossas elfas domésticas, nos levar para o nosso quarto. Uns minutos depois a minha mãe apareceu e começou a sussurrar-me que iria ficar tudo bem e que precisava que eu fosse forte. Ela começou a fazer a minha mala, o meu pai entrou no quarto e começou a explicar que eu tinha uns poderes fora do normal, e que muitas pessoas malvadas poderiam vir a querer usá-los para o mal, então Dumbledore iria me levar para uma escola chamada Ilvermorny que me ajudaria controlá-los e que quando isso acontecesse eu poderia voltar para casa, mas até lá não poderia manter contacto com ninguém, nunca percebi bem o porquê.

O que diria a Andrómeda, Emily ou Regulos?

Quando questionei o meu pai ele apenas disse que iria ficar tudo bem, senti medo no seu olhar e foi aí que percebi que tinha crescido,porque quando somos pequenos e temos um pesadelo vamos para a cama dos nossos pais porque pensamos que se aparecer algum mal eles o derrotarão mas quando crescemos percebemos que até os nossos pais têm fraquezas e que podem ser vencidos.

*flashback off*

Aqui estou eu, sete anos depois, Ilvermorny é uma ótima escola não posso negar isso, ensinou-me valores que levarei para a vida e nunca vou-me esquecer disso. Mas aquele lugar não era o meu, nunca senti que foi, precisava de Emily, Andrómeda, Regulos, dos meus pais e essencialmente de Theodore, assim, onde quer que esteja, com eles sei que me sentirei completa.

Estava no trem a ir para Hogwarts, os alunos foram mais cedo, de forma como deve de ser, eu vou num trem á parte porque perdi o que deveria de ser o ideal, chegaria lá pouco depois dos outros, uma vez que este onde eu ia tinha um caminho mais curto.

Como seria rever Theodore e toda a gente que deixei para trás?

Ainda me lembro como eu, Emily e Andrómeda brincávamos horas a fio no jardim ao pé das nossas casas quando éramos crianças, e quando elas não estavam as crianças de sangue-puro, famílias importantes ou que vinham de famílias com poder acolhia-me sempre, como se fossemos uma família.

Regulos era o meu melhor amigo, lembro-me quando gostávamos tanto de quadribol que aprendemos o caminho até ao pequeno estádio que podíamos usar, porque quase nunca alguém estava lá, combinávamos estratégias de jogo e queríamos ser jogadores profissionais, ambos sabíamos que tínhamos obrigações a cumprir e que aquilo era um passatempo não um trabalho futuro, mas éramos crianças não nos importávamos com isso.

Eu, Andrómeda e Regulos sempre ficávamos de olho na Emily e no meu irmão, sabíamos que eles gostavam um do outro, mas foi nessa idade que o meu irmão começou a ser um galinha, espero que ele não seja assim ainda.

Percebi que o trem tinha parado, peguei no meu malão, peguei um barco para passar o lago, até chegar ás portas de Hogwarts. Theodore e todos os meus amigos não sabiam que eu viria.

Entrei e comecei a andar esperando reencontrar todos eles novamente. A minha vida nunca mais seria a mesma, mas estava acostumada a mudanças, e esta eu estava pronta para fazer.

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Espero que tenham gostado do primeiro capítulo!

Não se esqueçam de dar uma estrelinha!

Boas leituras e até á próxima!

Até que a morte nos junte-Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora