Capítulo 36

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🏁 Paulo André

Eu e a Jade passamos a tarde dormindo depois do surto que eu tive que esclarecer. O fandom da gente já se ligou que era zoeira mas a vó da Jade e alguns amigos acreditaram real.

Hoje tem festa de aniversário da Vivi que eu conheci através da Jade e ela chamou a tropa pra ir também, o que eu achei foda obviamente. Eu já estava trajado e esperava a Jade terminar de se arrumar enquanto ela rodava o quarto inteiro.

- Me ajuda a colocar, por favor! - Ela veio na minha direção com um colar de ouro e eu coloquei e beijei o pescoço dela que se arrepiou na hora e encolheu o corpo.

- Ih, tá assim é? - Zoei com ela que riu.

- Isso se chama Jade em período fértil, agora vamos pra não atrasar. - Peguei a bolsa da Prada dela e pendurei no meu ombro.

- Liga pra Nina ou um dos meninos e avisa que a gente está indo e passamos lá na casa dela pra dar carona a metade. - Ela concordou e trancou o apê e fomos pra garagem tirar o carro.

Como já é de lei ela colocou uma playlist de fundo e fomos cantando no carro. Amo esses momentos com ela e valorizo muito a vibe que a gente tem.

- Amanhã a gente pode ir na praia né? - Perguntei fazendo uma sugestão e ela se animou.

- Gostei, da próxima vez a gente podia marcar de ir pra uma casa de praia mesmo ficar uns dias com a galera.

- Vamos combinar isso aí. Mês que vem é aniversário do Peazinho, você vai lá pra casa. - De imediato ela paralisou.

- Com sua família?

- Sim ué, eles já conhecem você e que eu me lembre uma vez você me disse que queria conhecer meu filho. Então não aceito não como resposta.

- Tudo bem, tudo pelo Andrezinho. - Eu ri.

- Não vai ser nenhum bicho de sete cabeças, pessoal lá é de boa e eu vou estar contigo.

- Eu sei amor, mas fico meio receosa mesmo assim vai que... - Ela falou tão rápido e eu a interrompi.

- Do que você me chamou? - Perguntei e ela me olhou sem entender.

- De Paulo André. - Ela respondeu como se tivesse dito o óbvio.

- Cavala, não pergunto mais. - Aumentei o som e ela começou a rir e baixou o som de volta.

- Brincadeira. Te chamei de amor, é crime?

- Não, só que você nunca me chama assim quis saber se era isso mesmo. - Falei em um tom magoado brincando com ela que deu risada e se inclinou no banco dando um beijo na minha bochecha.

Paramos na frente do apê da Nina e pedimos para os meninos descerem e a gente seguir. Demorou uns cinco minutos e o Patrick, Lipe e Tuim entraram no carro cantando Bonde das maravilhas.

- Boa noite, casal. - Falaram em coro e nós respondemos também.

- Jade você não tem nenhuma amiga pra apresentar a gente não ? Situação crítica você e PA, a Nina e o Gaigher e fiquei sabendo que estão arrumando uma tal de MaFe pro Poloni. E nós meros camponeses sem nada. - A gente deu muita risada.

- Fica calmo que eu vou arrumar uma pra você, meu best. - Jade falou e o tuim comemorou.

A resenha foi boa no carro até chegarmos na festa. Tive que estacionar o carro bem antes e fomos andando até o local e estava completamente lotado. Demos nossos nomes para o segurança que estava na porta e entramos.

A primeira coisa que a Jade faz em qualquer lugar que ela vá é procurar um lugar pra ela se sentar, uma velha habita nesse corpo dela. Achamos um lugar mas antes decidimos ir comprimentar a Vivi porque depois seria impossível, falamos e parabenizamos ela e a Jade entregou os presentes que compramos.

Visual Connection - Jadré | Jade Picon e Paulo André Onde histórias criam vida. Descubra agora