Capítulo 55

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🏁 Paulo André 4/5

Eu e a Jade demoramos muito pra conseguir dormir e não foi mais por falta de sono e sim preocupação por toda essa situação absurda que apareceu. Um dia de paz a gente não tem.

A jade acordava a cada meia hora assustada e dormiu de mãos dadas comigo só pra terem a noção no psicológico como não vai sendo destruído com essas ameaças.

O tenente Macedo veio aqui bem cedo e a Jade explicou tudo e mostrou todas as mensagens que recebemos até agora e explicou a história com a Vitória. O Tenente aconselhou a não retrucar e nem ir atrás da Vitória porque ela está esperando a gente dar algum passo ou ir atrás pra saber o que ela quer. Depois de um tempo ele foi embora mas disse que estaria atento no caso.

Eu fazia algo na cozinha pra gente comer e a Jade estava deitada no sofá da sala assistindo o Clube das Winxs, quando a campanhia tocou ela se assustou e eu fui até a porta abrir.

- Bom dia Paulo, deixaram isso aqui novamente na porta mas dessa vez só com o nome da Jade e ninguém veio entregar. Achei que deveriam ficar sabendo e trouxe.- Peguei a caixa da mão dele.

- Muito obrigada Seu Valmir, bom dia. - Ele saiu e eu fechei a porta.

A jade já estava em pé e o semblante dela já estava partindo o meu coração e tudo que eu mais queria era proteger ela disso tudo que está acontecendo.

- Não é possível que seja outra ameaça, amor. - Ela falou pegando a caixa da minha mão e a tesoura que estava na mesa e abriu.

Assim que jade abriu a caixa ela largou com tudo no chão e deu um pulo pra trás começando a chorar. Corri até ela e abracei forte.

- Calma, eu estou aqui. Eu vou resolver isso, eu tô contigo. - Falei olhando nos olhos dela que não paravam de chorar.

Jade apontou com a mão pra caixa e eu fui até lá e quando eu peguei dentro tinha uma foto de nós dois melada por um líquido vermelho e um canivete. Olhei também assutado pra Jade e isso já estava saindo totalmente do controle.

- Jade isso precisa ser levado pra polícia, isso é um absurdo.

- Não podemos fazer isso agora porque as ameaças tem o intuito de justamente fazer com que a gente dê algum passo e seja lá quem for que está fazendo essa barbaridade tenha o controle da situação.

- Isso está já está ficando desproporcional. A Vitória não é inteligente e não está agindo sozinha nisso.

- Isso é fato, não tem como você saber dela através da Thays ?

- Vou tentar.

📱 Ligação On

- oi paaa

- Thays, cê tá podendo falar?

- Tô sim, o que houve?

- Você tem falado com a Vitória?

- Na verdade desde o aniversário do Peazinho que eu não tenho nenhum contato com ela.

- ela não apareceu por aí esses dias e nem aí perto?

- Eu não tô em casa cheguei aqui em São Paulo essa madrugada. Vim pra casa do Felipe, te passei mensagem dizendo que tava aqui e o Peazinho também.

- ah foi mal, aconteceu umas paradas e acabei nem vendo. Qualquer coisa me diz aí.

- beleza!

📱 Ligação Off

- Thays não sabe da Vitória, ela está aqui na casa do Felipe. Eu até perguntaria para os meninos mas eles iam sacar que aconteceu alguma coisa e eu não quero envolver mais gente nisso.

- Nem pensar. Ainda mais eles que estão longe. Eu vou passar essa nova ameaça para o Tenente Macedo.

Jade levantou a procura do celular e depois ligou para o Tenente contando os últimos acontecimentos. O que talvez me deixa um mínimo despreocupado é que a Vitória não teria coragem de fazer algo grave, talvez sejam apenas ameaças pra querer aparecer, eu prefiro acreditar assim.

Ela terminou de falar no celular e veio até mim e eu a coloquei no colo fazendo carinho no cabelo dela.

- Sinto muito por você ter que passar por essas situações. - Falei beijando a bochecha dela.

- Não é sua culpa! Por um lado me sinto aliviada de você estar aqui comigo.

Fiquei ali abraçando com ela e tentando passar toda a segurança necessária pra ela e torcendo pra isso acabar logo.

- Vou pedir comida pra gente. Sem forças até pra cozinhar. - Falei pegando o celular e ela deu um sorriso leve.

Jade quis comer só salada e aquelas coisas naturais dela, já eu pedi um arroz e feijão porque precisava de sustância pra aguentar os baques dessa vida. Estava descendo pra pegar a encomenda com o entregador, paguei direitinho e antes de sumir encontrei o Seu Valmir cabisbaixo.

- Oi Seu Valmir, tá tudo bem? - Perguntei preocupado já que essa feição não é dele.

Mas quem disse que ele respondeu ? Nem me olhou apenas concordou com a cabeça e deu decidi subir. Provavelmente ele não esteja tendo um dia legal como eu e a Jade também não estávamos tendo esses últimos dias.

Subi e coloquei tudo na mesa e chamei a jade pra comer. E por um instante desde que a gente entrou nessa paranóia de ameaças, nós almoçamos conversando sobre outras coisas. Falando de nós dois e sobre a vida.

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Um alô alô especial pra comunidade Jadlé
um beijo comunidade Jadlé
Hahahahah

Um alô alô especial pra comunidade Jadléum beijo comunidade Jadlé Hahahahah

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