Capítulo 30 :

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Muito devagar, ele deu a volta na mesa diminuindo o espaço entre nós e parou na minha frente. Arthur era mais alto, tinha ombros largos, olhos claros e os cabelos muito bem cortados e impecavelmente arrumados. Seu perfume penetrou em minhas narinas como uma droga inebriante enquanto eu era dominada por aquele aroma  que exercia sobre meu íntimo.

Vencendo os últimos centímetros que nos separavam, ele me puxou pela cintura envolvendo um dos braços enquanto seus lábios capturavam os meus. A língua experiente logo abriu caminho para explorar toda minha boca enquanto um desejo lascivo nos circulava. Agarrei os cabelos dele entre os dedos e senti meus seios serem pressionados pela musculatura rígida do seu tórax.

A umidade entre minhas pernas era mais um sinal de que eu não era imune a ele, meu corpo todo se acendia com apenas um toque e toda essa espera para ser possuída me deixava ainda mais sensível. Arthur em um movimento rápido me sentou sobre a mesa e agarrou minha saia com uma das mãos subindo o suficiente para que eu pudesse abrir minhas pernas e ele pudesse se encaixar entre elas. Estávamos ofegantes, mas nossas línguas não paravam de travar uma batalha para saber quem era a vencedora.

Nossas bocas se encaixavam de maneira perfeita, eu sentia leves mordidas em meu lábio inferior enquanto a mão firme passeava por minha coxa subindo pela parte interna até tocar o tecido fino da minha calcinha. Arthur acariciou esse ponto com maestria e paciência e mesmo sobre o pano eu podia sentir seu dedo quente me estimulando e me deixando cada vez mais excitada. Sem conseguir resistir, joguei a cabeça para trás quando ele afastou minha calcinha para o lado e me penetrou com dois dedos de maneira lenta me torturando com o toque íntimo. Era a primeira vez que chegávamos a esse nível de intimidade e tudo o que eu queria era saborear cada momento e prazer que ele pudesse me oferecer.

Com meu pescoço exposto, Arthur aproveitou para deslizar ali sua língua e distribuir beijos quentes enquanto seus dedos trabalhavam em um ritmo de vai e vem dentro de mim. Eu já não conseguia controlar os gemidos, meu peito subia e descia e com as mãos espalmadas na mesa de vidro eu arqueei o corpo sentindo que os dedos experientes me levavam à loucura.

Carla: Oh, Arthur... — Gemi chamando seu nome o que pareceu deixá-lo ainda mais excitado, porque senti a pressão de seus dedos e os movimentos rápidos dentro de mim fazendo com que minha intimidade pegasse fogo.

Chegando ao limite, senti que meu corpo ia alcançando o ápice do prazer enquanto o suor brotava em minha testa e os fios de cabelo sobre ela ficavam úmidos. Eu estremeci mais uma vez gritando seu nome e desci pelo abismo de prazer sendo arrebatada por um orgasmo poderoso sem nenhum tipo de reservas ou vergonha. De olhos fechados eu senti meu corpo estremecer até que precisei de mais forças nos braços para não cair deitada sobre a mesa enquanto minha respiração estava fora de ritmo.

Abrindo os olhos após me acalmar, consegui ver a tempo Arthur levar os dois dedos que usou para me masturbar até os lábios e chupá-los devagar sem tirar os olhos de mim. Meu Deus, como esse homem era delicioso! Não evitei um sorriso e ele me devolveu de maneira lasciva entortando os lábios.

Carla: Você me deixa vulnerável. — eu disse fechando minhas pernas, logo após ele ajeitar minha calcinha.

Arthur: Eu gosto de saber disso.

Um bipe ecoou na sala e eu olhei para o lado em busca da origem daquele barulho. Arthur bufou irritado e ajeitou a gravata alinhando-a novamente estendendo a mão para que eu não me movesse enquanto ele dava a volta na mesa. Vi que ele se sentou em sua cadeira e olhou para o monitor à sua frente.

Arthur: Estou aqui, Antônio. — ele disse em seu tom de voz profissional sem parecer o Arthur que estava a um minuto me olhando como um felino.

Quem é você, Arthur? Onde histórias criam vida. Descubra agora