Capítulo 61 : 🔞

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O banho foi relaxante, fiquei cerca de vinte minutos debaixo do chuveiro fez todos os músculos do meu corpo liberarem a tensão e eu respirei fundo quando saí do boxe e peguei minha toalha. Sequei todo o corpo e vesti um roupão. Ouvi o toque do meu celular e saí correndo desejando que fosse Arthur. Vi seu nome no visor e meu sorriso saiu de maneira espontânea.

Carla: Oie. — sentei em minha cama me sentindo uma adolescente apaixonada.

Arthur: Querida... — ouvi a maneira como ele me chamou e soltei um gemidinho contido completamente satisfeita com o jeito que estava sendo tratada.

Carla: Já está na cama? — perguntei imaginando Arthur apenas de cueca sobre o colchão dominando todo o espaço com seu corpo grande.

Arthur: Acabei de me recostar, fico olhando para esse quarto me perguntando por que diabos eu não te trouxe comigo. Está sendo frustrante.

Carla: Para mim também está difícil. — suspirei e fiquei brincando com a ponta do cordão do meu roupão atoalhado — Acabei de tomar um banho.

Arthur: Que interessante, Srta. Diaz, fico me perguntando o que estaria vestindo no momento. Seria cedo demais no Rio de Janeiro para eu chutar uma camisola?

Carla: Sim, você está enganado Sr. Picoli. Não pensei que pudesse cometer esse tipo de equívoco. Quando eu trabalhava com o senhor, costumava ser mais perspicaz.

Arthur: Devo ter sofrido alterações graves quando você deixou suas funções, senhorita. Acho que você vai precisar me ajudar.

Carla: Não sei se eu deveria fazer esse tipo de coisa. — sorri de canto me sentindo desinibida e adorando o rumo daquela conversa — Essa conversa não é muito apropriada para ter com meu ex-chefe.

Arthur: Tenho certeza que você não vai ser demitida pelo presidente se ultrapassar os limites, porque coincidentemente, eu sou o CEO.

Carla: Costuma ter esse tipo de conversas com outras secretarias, Sr. Picoli? — a pergunta foi feita para provocar, mas senti uma pontada de ciúmes pensando em quantas mulheres Arthur levou ao orgasmo.

Arthur: Sinta-se lisonjeada, você é a primeira, Srta. Diaz. — seu tom de voz estava extremamente sensual — Mas acho que está me desviando do foco inicial da conversa.

Carla: Acho que agora é você quem vai precisar me ajudar. — deitei-me de costas no colchão afrouxando o nó do meu roupão.

Arthur: Diga-me, Carla. O que está vestindo? — agora ele se mostrava o Arthur Picoli controlador e autoritário, mas isso só vez meu tesão aumentar.

Carla: Um roupão. Apenas um roupão. — soltei o nó e abri o traje atoalhado deixando à mostra minha barriga lisa, os seios fartos e minha intimidade pulsando.

Arthur: Diga que está na cama.

Carla: Estou.

Arthur: Que merda, Carla. Tenho vontade de pegar um avião e ir até aí.

Carla: Seria delicioso, eu abri meu roupão e meu corpo está quente sentindo sua falta. — fechei os olhos e levei a mão livre até um dos meus seios, soltando um gemido baixo.

Arthur: Carla, Carla... — ouvi seu tom de voz em alerta — Você já experimentou isso alguma vez?

Carla: O quê? — fiz a pergunta deslizando o polegar pelo meu mamilo intumescido.

Arthur: Sexo pelo telefone. — sua resposta foi direta e eu abri os olhos me tocando do que estava acontecendo, mas sem retirar a mão do meu seio.

Carla: Não, nunca. — respondi com sinceridade receosa de que aquilo tirasse o desejo dele.

Arthur: Ótimo, ficarei feliz em ser o primeiro.

Sorri aliviada deixando meu corpo voltar para o estado de liberdade que sentia com Arthur. Ouvi sua voz dizendo que estava apenas de cueca e o quanto me desejava mesmo sem poder me ver. Brincamos com a imaginação um do outro, gemi algumas vezes e tom de voz rouco dele enquanto se acariciava fazia com que todo meu corpo entrasse em combustão. Levei os dedos até minha intimidade e me acariciei aos comandos dele, sua voz era sedutora e autoritária, me deixando completamente louca.

Arthur: Quero te ouvir chamando meu nome, Carla.

Continuamos assim por alguns minutos, desfrutando das sensações e do quanto aquela experiência poderia ser deliciosa. Arthur sabia guiar a situação, eu obedecia todas as suas ordens aumentando o ritmo das carícias em meu clitóris e diminuindo quando necessário. Meu corpo estava arrepiado, meus gemidos incontroláveis e os sons guturais de Arthur me estimulando ainda mais. Atingi o orgasmo arqueando minhas costas, ouvindo o grito selvagem dele do outro lado da linha me deixando satisfeita por saber que fui acompanhada por ele naquele orgasmo delicioso e ao mesmo tempo diferente.

Ficamos em silêncio, as respirações alteradas sendo ouvidas em cada lado da linha. Passou-se algum tempo até que consegui diminuir o ritmo das batidas do meu coração e me remexi na cama ajeitando minha posição, virando de lado.

Carla: Thur... — chamei seu nome pela primeira vez usando um apelido carinhoso.

Arthur: Diga, querida. — agora ele parecia relaxado e feliz, podia sentir eu sua voz tranquila.

Carla: Foi maravilhoso. — soltei um gemidinho satisfeita dando um sorriso no final.

Arthur: Como tudo sempre é quando estou com você. Ainda estou sentindo sua falta, preciso do calor do seu corpo contra o meu quando estamos dormindo após compartilharmos um sexo maravilhoso.

Carla: Eu sei. Vou torcer para que os dias passem rápido. Tente não demorar.

Arthur: Farei o melhor que posso, não vejo a hora de estar em casa.

Carla: Ah, antes que eu esqueça, amanhã de manhã vou para empresa, vou almoçar com sua irmã e depois faremos compras.

Arthur: Tudo bem, mas me ligue caso precise de algo, entendeu? Durante a manhã eu ligo para saber como estão as coisas com você lá na empresa. Por hora, tenho que dormir, Carla. Você tornou minha noite muito melhor.

Carla: E você a minha. Agora descanse, querido. Ficarei esperando sua ligação amanhã.

Arthur: Se cuida, querida. Até amanhã.

Carla: Até amanhã, beijos.

Encerramos a ligação e eu deixei o celular de lado me espreguiçando na cama e levantando em seguida, voltando para o banheiro para tomar outro banho. Arthur estava realmente me transformando em uma mulher sem nenhum pudor quando estava com ele e para mim esse novo estilo de vida estava me agradando.

Meu namorado era um homem sexy, controlador e experiente, sabia me levar à loucura e como me conduzir mesmo diante de uma situação que para mim era nova. Arthur era o tipo de homem que precisava estar sempre viajando, então com certeza eu adotaria o sexo pelo telefone como uma forma de estar mais próxima a ele.

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