Capítulo 67 :

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Arthur: Achou mesmo que eu aguentaria sequer mais um dia longe de você?

A voz rouca penetrou meus ouvidos e eu sabia que naquele momento, diante do ritmo do meu coração, eu estava irremediavelmente apaixonada por ele. Não tive muito tempo para refletir sobre admitir para mim mesma o fato de que se tornara impossível viver sem aquele homem, porque sua boca sedenta capturou meus lábios com tanta voracidade que eu me desequilibrei para trás sendo agarrada pelos braços musculosos que me apertaram contra seu corpo rígido, principalmente na extensão de sua anatomia que pressionava minha barriga. Arthur era quente, possessivo, dominador, e sua língua era um convite para o pecado fazendo com que eu a desejasse explorando cada parte do meu corpo sem nenhum pudor.

Ele bateu a porta empurrando-a com o pé assim que me empurrou de volta para dentro do quarto enquanto duas mãos ávidas percorriam cada parte do meu corpo como se voltassem a me reconhecer. Agarrei seus cabelos com força, deixando que seus lábios se afastassem dos meus em busca da curva do meu pescoço me deixando completamente arrepiada e ainda mais sedenta por senti-lo dentro de mim enquanto seu membro comprimia-se em minha barriga. Gemi ao sentir a mordida no meu pescoço, Arthur era um felino me atacando e toda minha intimidade já estava suficientemente úmida para receber suas estocadas selvagens.

Sem nenhum tipo de cerimônia, ele afastou a boca de mim e olhou para baixo, agarrando o nó do meu robe e desfazendo-o com pressa, empurrando a peça de seda pelos meus ombros fazendo com que este deslizasse até o chão. Os meus mamilos despontavam através do tecido fino da camisola e o gemido animalesco de Arthur demonstrava o quando aquilo o abalava. Seu olhar estava escuro de desejo e eu me senti a mulher mais linda do mundo.

Arthur: Não sei como aguentei todo esse tempo longe. — O timbre rouco chegou até meus ouvidos deixando-me atordoada.

Arthur se livrou do paletó com rapidez, tirando a gravata com dedos hábeis, mas eu o impedi de tirar a camisa já que eu mesma queria ter o prazer de despi-lo. Com toda a rapidez que me era possível, comecei a abrir os primeiros botões, mas depois do terceiro, agarrei com força sua camisa e puxei soltando um gritinho enquanto arrebentava os botões que pularam pelo quarto logo em seguida deixando-o a mostra o peitoral firme e os gominhos da sua barriga que eu ansiava por deslizar as palmas das mãos.

Arthur me ajudou retirando a camisa e eu pude desfrutar de tocá-lo sentindo sua pele quente. Cada músculo dele estava no lugar, o tórax largo o deixava ainda mais como um homem que exalava poder e controle de tudo e todos à sua volta. Aproximei meus lábios e rocei devagar sobre seus pelos que farfalhavam lentamente me dando uma sensação única. Arthur gemia baixo, sua mão em minha nuca era o sinal de que ele se rendera até certo ponto, estava mais esperando o momento certo de voltar a me atacar e este não demorou muito. De surpresa, os lábios voltaram a capturar os meus fazendo com que eu gemesse diante daquele jeito possessivo enquanto suas mãos percorriam minhas nádegas grudando ainda mais meu quadril dele.

Meu corpo todo estava pegando fogo, minha intimidade pulsava e meus seios estavam inchados e com mamilos intumescidos prontos para sentir a boca de Arthur lhe dando atenção especial. Mas ele era o tipo de homem que sempre guardava uma riqueza. Suas mãos agarraram a barra da minha camisola e ele só se afastou o mínimo possível para conseguir retirá-la deixando-me à sua mercê apenas com uma calcinha shortinho de renda branca. Arthur agarrou-me e me levou até a cama, deitando-me em seguida abocanhando um dos meus seios como uma criança faminta. Arqueei o corpo gemendo seu nome quase em um grito ouvindo sua voz sensual ecoando em meus ouvidos.

Arthur:  Chame meu nome, C-A-R-L-A. — E eu obedecia.

Gemia descontrolada sentindo sua boca me maltratando diante das carícias que sua língua faziam ao rodear do  meu mamilo rígido. Soltei seus cabelos e agarrei o lençol arqueando ainda mais minhas costas enquanto sua boca descia pela minha barriga e a língua circulava meu umbigo da mesma forma que fizera nos bicos dos seus seios que agora despontavam ainda inconformados por terem sido deixados de lado, mas Arthur parecia ter deliciosos planos para nós. Rapidamente o vi se livrar da calça e da cueca. O membro grosso estava completamente rígido e eu passei a língua pelos meus lábios louca para ser preenchida até o fundo da minha intimidade molhada. Arthur despertava em mim um lado selvagem, despudorado e sexy, deixando-me totalmente desinibida quando tomada pelo desejo arrebatador. Estiquei uma das minhas pernas e rocei a sola do pé na extensão de seu membro sentindo-o latejar em desespero.

Quem é você, Arthur? Onde histórias criam vida. Descubra agora