⚠️Contém descrição explicita de sexo. Se não gosta, apenas pule o momento. Boa leitura.
Saímos do banheiro e sei que ninguém esteve aqui, sabiam que estávamos lá dentro, juntos. Ela parece envergonhada, mas ninguém parece ligar para o nosso sumiço.
Voltamos para a roda e ela fica em minha frente, encostada em mim. Peço uma cerveja e ela apenas uma água.
A Silvia diz alguma coisa em seu ouvido e abraça fazendo ela sorri. Em seguida a Tainá repete o ato.
—Posso dar meu abraço também, Xeique? — Gordo, que pode perder a vida mas não uma piada, pergunta.
— Va se ferrar, Gordo. — Aperto a Goiana contra meu corpo.
— Amanhã o churrasco é lá em casa. Falo e todos batem palmas e ela me olha.
— Isso é pra gente não descer o morro? — Ela pergunta sorrindo.
Eu a viro pare mim, e já que eu a beijei e estou todo de carícias em público, circulo sua cintura com meus braços e falo em seu ouvido. — Vai ter churrasco amanhã, mas nós vamos continuar a diversão, só nós dois, mais tarde.
— Já não nos divertimos? Você não cansa?
—Nem um pouco. Meu pau viciou em você. Não mandei ser gostosa desse jeito. — Fivamos nos beijando e o pessoal começa a resenhar.
— Olha a putaria na roda. — Barão fala, agarrado a prima da Glória.
—Quem te viu e quem te vê, em Xeique. — Sorte continua a provocação.
Em certo momento ela toca o rosto que está um pouco inchado e me lembro que não resolvi a questão. — Você se lembra o nome da mulher que te machucou?
—Ahh, não tenho certeza, prefiro não dizer e depois não ser a pessoa. Porque?
—Preciso saber quem foi, e vou dar uma lição.
— Quando você fala “lição”. — ela faz aspas com os dedos. — O que quer dizer? Não vai matar a mulher não, né?
— Eu não mato mulheres. — Ela parece aliviada. — Tenho quem as mate por mim. — Ela arregala os olhos.
— Que horror, Xeique. — Ela dá um tadinha em meu braço.
Ela precisa entender que a lei aqui é diferente. Ou dou uma lição ou quem sabe na próxima vez, o machucado pode ser mais grave.
— Por favor, não faça nada com ela, só por causa disso. —Aponta o rosto.
—Não vou mata-la, mas ela vai sofrer as consequências. — Fica tranquila, você não vai carregar o peso de uma morte nas costas.
Ela parece ter ficado mais calma. Peço o Sorte pra chamar o Renato e logo ele está na roda.
— Já descobriu quem foi? — Ele confirma e fala que foi a Marcia.
— Pede pra Laís, Raissa e Vitoria resolverem essa situação. Não é pra matar, só uma conversa ao pé do ouvido. Conte o que houve e elas saberão o que fazer.
—Você acha isso mesmo necessário? Ela pode querer revidar em mim depois.
— Não esquenta Goiana, eu sei o que estou fazendo. Ela não vai revidar. Tenho certeza disso. E se tentar, vai pra vala. Agora relaxa.
Resolvo que é hora de ir embora, nos despedimos de todos. O show está terminando, e vou até o palco falar com ele e a levo, segurando pela mão.
Já vou deixar bem claro que ela está comigo pra evitar outros problemas. Nunca fiz isso antes. Mas ela está aqui de passagem e até ir embora, não corre risco.
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Sem Saída: Crime Organizado
Romance🔞 Conteúdo adulto Glorinha tem quase 23 anos e sempre viveu numa cidade do interior de Goiás. Ela sonha em ser medica, mas onde mora não tem universidade, então, o mais próximo desse sonho, foi fazer técnico em enfermagem. O lugar mais distante...