Sem Saída: Crime Organizado

6 - Cavalga Glorinha.

Glorinha

Tales se levanta da cama e segue para o banheiro, não sem antes conferir o estrago que causou na minha bichinha.

Ele parecia envaidecido por ter tirado minha virgindade, mas eu estava ardida.

Ele sai do banheiro e eu entro em seguida, ele me olha mas não pergunta nada. Ainda bem. Tô meio constrangida, sem saber como agir.

Tomo um banho, visto minha roupa e resolvo que é melhor ir embora. Será que ele me leva em casa?

Como ele não está no quarto, desço para a sala. Ele está fazendo alguma coisa pra comer e quando eu falo que não queria ser vista com ele e nem ter um compromisso, ele parece não ter gostado.

Me senti como se eu tivesse cuspido no prato que comi, no meu caso, ele quem me comeu.

Decido ficar. Amanhã eu vou embora.  A Silvinha já tinha avisado a tia mesmo.

Depois do mal estar, sobre eu querer ir embora logo. Conversamos um pouco. Ele é um homem lindo. Do tipo que tem cara de mafioso. Bem que ele é isso mesmo.

Termino meu sanduíche, ele tinha pego um refrigerante na geladeira, mas preferi não tomar. Depois coloco as coisas na pia e subimos de volta. Estamos no corredor e ele para ao meu lado.

— Quer dormir comigo ou em um dos quarto de visitas? — Fico com medo dele me chamar de emocionada de novo. Mas não quero terminar a noite sozinha.

Abro a porta dele, que sorri safado. — Boa escolha,  Goiana. — Ele me abraça por trás, nos levando para dentro.

— Eu não consigo te dar de novo. Tô dolorida. — Ele beija meu pescoço.

—Relaxa, Amanhã é outro dia. Vem. Vou pegar uma camiseta pra você. — Ele sai andando e eu vou atrás. É um imenso closet.

Ele abre uma gaveta e me entrega uma camiseta. Agradeço e vou para o banheiro.

Retiro minha roupa e coloco a dele. A porta está entreaberta e ele entra. Estou enxaguando minha boca e ele pega uma escova nova e creme dental em uma gaveta.

—Você é  prevenido. — Agradeço e começo a me escovar.

— Agradeça a pessoa que organiza tudo aqui. Não tenho tempo de ver essas coisas.

 Ele também escova e parecemos um casal. Esquece isso, mulher. Que casal que nada. Foda casual, como diz a Tainá e minha prima.

Ele vai primeiro para o quarto. Eu termino minha higiene e sigo. O ar está ligado no alto, deixando o ambiente gelado.

Me deito mais afastada e ele me olha. — Relaxa, Glória. Na vou te morder. A não ser que você queira. Ele me puxa para perto e me encaixa em seu corpo.

{...}

Acordo com a perna e braço dele por cima de mim. Me remexo e levanto,  vou ao banheiro e resolvo tomar um banho. O sol já está alto.

Saio do banheiro e olho o relógio,  já são nove da manhã. Tem um recado da Silvia.

“Espero que esteja tudo bem com você . A mãe avisou que vai passar a manhã fora. Não precisa ir pra casa agora. Quando eu estiver indo, te aviso. ”

Volto par o quarto e ele já está acordado. Vai me falar alguma coisa e o celular dele toca. — Barão? — Pela cara, foi algo muito grave. — Tô indo aí. Me espera.

Sai da cama rápido e entra no banheiro, vai para o closet com as escova na boca e eu fico só olhando o desenrolar das coisas.

Ele volta, lava a boca rápido. Vestindo a calça e calçando um tênis. Abre a gaveta do lado dele e pega uma arma, olha a munição e coloca no cos.