25 - Precisamos conversar

5.7K 336 73
                                    


Esse capítulo contém cenas de sexo explícito, caso não goste, sugiro que pule as partes. 😉

No mais, não se esqueça de comentar e votar. É importante para mim.

Na manhã seguinte, era um sábado e quando fui ao quarto, ela já tinha saído. Sem dizer nada. Perfeito Tales, você soube estragar a única parte boa da sua vida.

Resolvo algumas coisas do morro com o Bodão, gordo e Sorte. - A russa ficou putaça, porque você não voltou. - Sorte fala enquanto faz a contagem do dinheiro das bocas.

— Não vou pedir desculpas. Se é isso que ela está esperando. Aquela mulher é uma pedra no meu sapato. Um mal necessário, que eu quero tirar do meu caminho, o quanto antes.

- Conseguiu resolver as coisas com a Goiana? - Bode pergunta só pra que eu escute.

- Vou saber hoje, mas não vou desistir. Eu tô louco naquela mulher. Não tenho intenção de desistir dela. - Quando me viro, percebi que falei alto demais e o gordo já está rindo.

- Olha aí, o Xeique tem coração, tá amando. Oh, o cara tá apaixonado. Ele resenha - Não nego. Ele e sorte me olham sem acreditar.

- Vão se fuder. Tô indo pra casa, vou ver como estão as coisas do churrasco dela, dão um jeito das mulheres de vocês levarem a Glória lá pra casa.

- Bode, liga aí pra Silvia, deixa eu falar com sua mulher.

Ela atende e explico que sou eu e aviso que preciso da ajuda dela.

- Não garanto nada. Mas vou me esforçar ao máximo. - Não botei fé no "ao máximo" dela.

-Você saberá o que dizer pra convencer sua prima, até mais. - Devolvo o celular, aceno ao bode e saio. Me despeço do pessoal.

No caminho pra casa, o Ivo me liga. - Xeique, cadê você, ontem ficamos te esperando e você sumiu sem nos dar uma satisfação. A Nastia não gostou nada, tive que conter a fúria dela.

- Satisfação? Não devo satisfação alguma, que história é essa?

- Ela é sua noiva. Não é um problema meu. Ela quer ir pro baile, hoje de novo.

Merda. - Fala pra ela vir. Vamos acabar de uma vez com esse caralho.

Estou em casa, torcendo pra Goiana aparecer, ou vou eu mesmo, busca-la.

Tenho que conversar pessoalmente e não deixar que ela saiba pelos outros. Vou avisar que tenho que manter as aparências com a Russa.

Mais de meia hora depois, o pessoal da segurança avisa que finalmente eles chegaram. - Deixem subir, não precisa revista. -Aviso para um dos meus homens.

Ela é a última a entrar em casa. Cara amarrada, mas veio. Isso que importa. Pessoal segue pra varanda e ela está indo atrás. -Você não. - Ela me olha desconfiada.

- Eu nem devia ter vindo aqui. - Está saindo e eu a puxo pelo braço.

- Preciso falar com.

- Quanto assunto, em? Achei que ontem, já tínhamos falado tudo que tínhamos para falar.

Nego com a cabeça. - Tem dois assuntos muito importantes.

- Não vou subir. - Ela me olha desafiando.

- Ou sobe andando, ou nas minhas costas. Você decide, mas só sai daqui, depois que conversarmos.

Ela arranca o braço da minha mão e sobe as escadas de dois em dois degraus, mexendo a bunda gostosa que adoro esfregar meu rosto. Vou logo atrás.

Sem Saída: Crime Organizado Onde histórias criam vida. Descubra agora