22 - Essa coisa?

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Boa leitura.

Xeique

Quando ela estava fazendo o sanduíche, sabia que poderia ganhar um soco no meio da cara.

Ela estava linda, toda zangada, e tentando disfarçar. Essa mulher está mexendo comigo, de um jeito. Não sei mais ser indiferente, não sei ainda definir o que sinto, mas é bem mais forte que tesão.

Ver a reação dela, me olhando tão magoada, me fez questionar se eu não deveria avisar os riscos que ela corre, mas no que isso contribuiria?

Não a ajudaria em nada, não,  pelos menos nesse momento. Não posso lidar com tantos problemas e com a Glória surtando, apavorada.

Ela chorou, seu rosto demonstra isso. Mas não vou ceder. Quando estivermos indo para Goiás, eu converso com ela, até mesmo porque ela não poderá ficar na casa dos pais. Seria fácil demais para o Sancho encontra-la.

Vou providenciar um lugar seguro para a Glória, mas prefiro que nem ela saiba, por enquanto.

Eu sei que a qualquer momento ela vai explodir sobre o noivado com a Russa, mas isso serve para protegê-la.

Até porque, eu não sei quem é a pessoa que está nos traindo e contando meus movimentos para o colombiano.

Se ela está tão incomodada com a notícia do meu noivado, provavelmente, sente algo por mim também.

Deveria ficar preocupado, mas me sinto bem pra caralho. Mesmo com o risco de levar uma surra da Goiana. Saber que ela tem sentimentos por mim, me deixa muito bem.

Estamos chegando no Rio e ela não me dirigiu a palavra nenhuma vez.

Inventou uma dor de cabeça e está séria. Com os fones de ouvido, me ignorando completamente.

Assim que chegamos na Maré, subimos por um caminho diferente, estamos saindo com a moto, para chegar em minha casa mais rápido, só então,  que ela resolve conversar.

— Quero ir pra minha tia. — Me fazendo brecar a moto.

— O que foi agora? Eu te avisei que você ficaria em minha casa.

— Mas eu mudei de ideia. Prefiro nao ir pra lá. — Encosto a moto, desligo, respiro fundo. Eu já esperava algo do tipo, mas não estou disposto a ceder. É pela segurança dela.

—Lá em casa é mas fácil te proteger. Por isso, não insista, você ficará lá.

— Não. Não sou bandida, não mexo com crime, nunca matei ninguém, nem sei quem é esse doído aí. Não vou ficar escondida, igual você me manteve em Campos. Eu quero ir pra minha tia. — Ela desce da moto e cruza os braços.

— Glória, aqui não é o melhor lugar pra gente discutir isso. Seja razoável. — Estamos na rua e logo, alguns moradores nos observam, mesmo que de longe. — Não faz sentido discutirmos aqui, na frente de todos.

Sem Saída: Crime Organizado Onde histórias criam vida. Descubra agora