Xeique
Sai do baile, irritado com a Goiana. Me dispensou e achou que eu fosse ficar sozinho. Mandei a real na frente dela. Se não está afim, melhor cair fora.
Claudia já está me esperando na porta de casa e vamos ao que interessa. Ela sabe o que eu gosto.
Vou até o bar e pego uma dose de whisky. — Vamos Claudia, faça o que é bem paga pra fazer. Tem preservativo naquela gaveta.
Me sento no mesmo sofá que transei com a Goiana. Mas que porra, pensar nela logo agora?
Cláudia fica nua e se ajoelha, abrindo minha calça e fazendo o que ela sabe fazer com maestria.
Depois de três rodadas de sexo bruto e eu sempre querendo que fosse a Goiana embaixo de mim, ela diz que cansou e eu a dispenso. Não reclamo, por algum motivo, até a voz estava enjoativa.
—Passa no Sorte e pega um extra. — Falo saindo para a academia que tenho, preciso tentar desestressar de outro jeito. Já é de madrugada e só então tomo um banho e consigo dormir um pouco.
Eu gosto de sexo bruto e tem que ter fibra pra me levar. Em especial, se eu estiver irritado.
Quando fico com raiva, pareço possuído, talvez seja melhor deixar a goiana de lado. Ela não daria conta de mim. E poderia não ser uma boa experiência para alguém como ela.
Na manhã seguinte, estou dando uma conferida nas bocas, conversando com o Bodão e ele avisa que as meninas vão para a praia.
Ma hora eu imagino ela lá, sem ninguém pra vigiar. Merda, a goiana de novo em meus pensamentos? O que eu tenho haver com ela. Mas vou contra meus instintos, que me mandam afastar.
Eu já tive mais mulheres do que eu possa me lembrar, mas ela, parece que grudou. — Cadê o Renato. — Pergunto já com uma ideia.
—Tá em casa, eu presumo. Ele tá no rádio. Quer que eu o chame?
—Deixa, eu passo lá. Preciso falar com a mãe do moleque. — Passo as últimas ordens, confiro a grana das bocas com o Bode e desço para a casa da tia da Glória.
Bato na porta, e a mãe do Renato sai. Me olha com cara estranha. Ela deve tá puta comigo.
— Bom dia. Renato está? — Ela avisa que o filho e as meninas foram comprar umas coisas pra descerem para a praia. Aproveito e converso com ela.
—Ja deve estar sabendo do Renato. Seu filho é esperto. Ele tá trabalhando comigo agora.
—Não acho que seja tão esperto assim. Me desculpa, Xeique, você sempre me tratou com respeito, mas não queria meu filho envolvido com o crime.
— Eu não recrutei o moleque, ele quem foi atrás. Mas a ideia é manter o seu filho no serviço limpo. Ele não tem ficha e tem cara de menino do asfalto, isso nos ajuda a ter gente circulando.
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Sem Saída: Crime Organizado
Любовные романы🔞 Conteúdo adulto Glorinha tem quase 23 anos e sempre viveu numa cidade do interior de Goiás. Ela sonha em ser medica, mas onde mora não tem universidade, então, o mais próximo desse sonho, foi fazer técnico em enfermagem. O lugar mais distante...