🔞 Conteúdo adulto
Glorinha tem quase 23 anos e sempre viveu numa cidade do interior de Goiás. Ela sonha em ser medica, mas onde mora não tem universidade, então, o mais próximo desse sonho, foi fazer técnico em
enfermagem.
O lugar mais distante...
Esse capítulo tem cena descritiva de sexo, numa situação que pode ser desconfortável para alguns leitores. Mantenham a mente aberta, caso não goste, basta pular. 😁😉
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Xeique
— Credo, merda, como você entrou aqui. Quer me matar de susto?
— Oi pra você também, Glória. Saudades amor? Saiu sem me dar nenhuma explicação? Achei que já tínhamos passado dessa fase. Fugir de mim, era isso que você pretendia?
Retiro meus coturnos, o punhal que escondo nele. Pego a arma e coloco na mesa ao lado, e depois cruzo os berços, aguardando uma explicação.
— Oi uma ova. Sai do meu quarto ou chamo a segurança.
— Os mesmos que me entregaram a chave do seu quarto? Todos comprados, amor.
— Você é uma desgraça mesmo, corrompe todo o lugar por onde anda.
— Eu não corrompi ninguém, eles são assim. Pessoas são más e só se importam com dinheiro, mas não vim falar sobre a índole desse pessoal.
— E você não faz muito para ajudar. Passa por cima de tudo.
—Vim falar da sua atitude e pela última vez, sobre nós. Espero que essa porra não se repita. — Quando falo sobre ser a última vez, vejo surpresa em seu belo rosto.
— Menos mal que veio. Estive pensando e talvez eu não queira continuar com essa loucura. Acho que nós não existe mais.
— Resposta errada, desde que você decidiu subir em minha moto e passar a sua primeira vez, naquela noite, comigo. Aponto para mim. — Essa alternativa não estava mais à sua disposição.
— Olha, Tales... — Ergo a mão pedindo pra ela me deixar terminar. Ela me fuzila com o olhar.
— Entenda, Glória. Não espere comigo um romance normal, desses, onde o homem é compreensível, e deixa as decisões nas mãos da amada, nem sempre te darei essa opção. Eu tenho a intenção de ser melhor para você, mas para estar com um cara como eu, tem que saber que certos limites não serão, jamais ultrapassados.
— Do que você está falando? Está me ameaçando? — Ela olha diretamente para a arma.
— Ei, não é isso. Não é esse tipo de conversa, ou ameaça. Bem que você merece umas palmadas. Se não gostasse realmente de você, te deixaria um mês no berçário, a pão e água para aprender
— Berçário? Do que está falando? Está tentando virar o jogo? Você quem estava grudado na boca daquela mulher, não venha bancar o fodão pra cima de mim.
