🔞 Conteúdo adulto
Glorinha tem quase 23 anos e sempre viveu numa cidade do interior de Goiás. Ela sonha em ser medica, mas onde mora não tem universidade, então, o mais próximo desse sonho, foi fazer técnico em
enfermagem.
O lugar mais distante...
Último capítulo. Estou em abstinência desse casal.
Espero que gostem do final. Nunca é fácil decidiro arremate de uma história tão cheia de emoções.
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Tales
Hoje é um dia épico para todos nós da Maré e também para muitos dos integrantes do Os corvos. Até o chefe da máfia italiana se encontra. É um evento único. Vários negócios foram fechados ao longo do dia, e agora é hora de celebrar.
Minha maior preocupação nessa noite é em relação a minha mulher. Tento preservá-la ao máximo. Não quero atenção desses merdas, voltada para ela.
Pelo menos dessa vez, ela me escutou e trocou a roupa. Gloria é uma mulher bonita, chama a atenção onde chega e vestida de forma sensual, com certeza, eu teria problemas, porque não exitaria em matar quem quer que se atravesse a tentar algo com ela. Sou sim possessivo em relação a Glória.
Ela não costuma aceitar as minhas vontades sem questionar. Vê-la bater de frente comigo, chega a ser excitante, mas não hoje.
Ela fica ao meu lado, um pouco afastada, e conforme vou cumprimentando cada um dos homens que estão ali, todos a olham descaradamente, parando, apenas, quando exijo isso.
— Muito bonita, sua esposa. — Um fornecedor de armas, alemão fala, olhando em sua direção. — Você teve sorte, por ser um casamento arranjado. — Ele aponta para sua esposa. Uma mulher de aparência muito jovem, um tanto magra e de olhar assustado.
— Sim, tive sorte. Bonita e obediente. — Glória dá um sorrisinho sem graça. Sei que se pudesse, me mandava para o inferno nesse momento.
— Quanto a isso, não posso reclamar, minha menina é muito comportada. Ela só tem 18 anos, mas já sabe seu lugar e está aprendendo a lidar com meus gostos. — A menina abaixa a cabeça em total submissão.
Eu desconverso e saio de perto dele. Eu tenho uma filha, só a ideia de usa-lá como moeda de troca, me enoja.
Depois de cumprimentar a todos, a Glória que já não estava conseguindo disfarçar a cara de irritação, todas as vezes em que eu falava que ela era obediente, se retira e vai se encontrar com as amigas.
Ela sabe que não vai poder ficar rebolando no meio do galpão. Hoje, ela terá que ser mais contida. Isso não me deixa triste. Ninguém a olha diretamente aqui na Maré, não seria louco, mas sei o quão gostosa ela é.
A noite está correndo como planejamos. Tudo em ordem. Mas uma mulher, americana, resolveu se aproximar demais, ela é filha de um grande comprador de drogas e a Glória já percebeu sua interação cheia de toques comigo. Nunca tivemos nada, mas ela jamais disfarçou o interesse, sempre que me encontrava.
De longe, vejo minha mulher olhar irritada em nossa direção. Estou numa roda de homens e a Debby está traduzindo a conversa para seu pai. Ela tem mãe brasileira.
