52 - Inconveniência

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Xeique

Pego a bebida da mão da Larissa, que está de biquíni, e faz questão de ajustar o tecido em minha frente, uma tentativa inútil de me chamar a atenção.

Ele nunca desiste de tentar me seduzir, se já não me chamava a atenção, quando eu não tinha a Glória, agora então, menos ainda. 

Parece que tenho um bloqueio para qualquer outra mulher, depois da goiana. Só sinto tesão em minha mulher. O que me leva a pensar nela, e logo me faz lembrar da cena dela com os filhos da puta.

Sigo para um sofá mais afastado. Me sento, puxo uma mesinha, retiro as armas e abro a cerveja.

Coloco meu celular ao lado da glock e ele toca incessantemente. Mais de 29 ligações dela, Silvia e Tainá.

Ela deve estar pedindo as meninas para  me ligarem e ela tentar resolver a merda que fez.

Decido desligar o celular. E aparentemente, os meninos fazem o mesmo. 

Tomo a cerveja, mas o bolo em minha garganta não passa. Logo me levanto e busco outra, sob os protestos da Larissa, que disse não precisar me levantar, ela faz questão de me servir.

Nao respondo a sua insinuação.  Ela sempre se jogou pra cima de mim. Não perde a chance de tentar algo.

Algumas cervejas depois, que mais parecem água com gás, não me trás um pingo de calma, decido tomar algo mais forte.

— Melo, me vê um whisky. Isso aqui não tem a quantidade de álcool que eu preciso.

O meu pessoal já me conhece, e sabe que se estou isolado, o melhor é não se aproximar. Nem o Bode, que é o mais próximo a mim, veio conversar, ele sabe que preciso de um tempo, mas a Larissa não parece ter entendido que eu quero ficar sozinho. A cada cinco minutos ela se aproxima de mim, oferecendo algo.

— Quer comer alguma, Tales? Ela pergunta, tentando soar sexy e se senta em meu colo, com as pernas sobre as minhas.

— Xeique, pra você eu sou Xeique. Não me trate com tanta intimidade assim. Saia do meu colo.

— De- desculpa Xeique. Não queria ser desrespeitosa. Só estou preocupada com você. Bebendo e não comeu nada.

— Não queria ser desrespeitosa? Sentando em meu colo, sabendo que tenho uma mulher? E não precisa se preocurar. Eu sei onde ficam as bebidas e comida, pode ir.

Ela insiste. — Não quer comer nada mesmo?

— Não,  e se for comer algo, não será você. Quer mesmo saber o que estou com vontade de fazer?

Ela se aproxima sorrindo. — Peça e eu providencio.

— Eu quero matar alguém, estourar uma cabeça com um tiro. Você aceita ser minha vítima? Talvez só assim pra esse incômodo passar.  — Aponto para meu peito. — Ainda está disposta a me ajudar, Larissa?

Sem Saída: Crime Organizado Onde histórias criam vida. Descubra agora