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Xeique
Pego a bebida da mão da Larissa, que está de biquíni, e faz questão de ajustar o tecido em minha frente, uma tentativa inútil de me chamar a atenção.
Ele nunca desiste de tentar me seduzir, se já não me chamava a atenção, quando eu não tinha a Glória, agora então, menos ainda.
Parece que tenho um bloqueio para qualquer outra mulher, depois da goiana. Só sinto tesão em minha mulher. O que me leva a pensar nela, e logo me faz lembrar da cena dela com os filhos da puta.
Sigo para um sofá mais afastado. Me sento, puxo uma mesinha, retiro as armas e abro a cerveja.
Coloco meu celular ao lado da glock e ele toca incessantemente. Mais de 29 ligações dela, Silvia e Tainá.
Ela deve estar pedindo as meninas para me ligarem e ela tentar resolver a merda que fez.
Decido desligar o celular. E aparentemente, os meninos fazem o mesmo.
Tomo a cerveja, mas o bolo em minha garganta não passa. Logo me levanto e busco outra, sob os protestos da Larissa, que disse não precisar me levantar, ela faz questão de me servir.
Nao respondo a sua insinuação. Ela sempre se jogou pra cima de mim. Não perde a chance de tentar algo.
Algumas cervejas depois, que mais parecem água com gás, não me trás um pingo de calma, decido tomar algo mais forte.
— Melo, me vê um whisky. Isso aqui não tem a quantidade de álcool que eu preciso.
O meu pessoal já me conhece, e sabe que se estou isolado, o melhor é não se aproximar. Nem o Bode, que é o mais próximo a mim, veio conversar, ele sabe que preciso de um tempo, mas a Larissa não parece ter entendido que eu quero ficar sozinho. A cada cinco minutos ela se aproxima de mim, oferecendo algo.
— Quer comer alguma, Tales? Ela pergunta, tentando soar sexy e se senta em meu colo, com as pernas sobre as minhas.
— Xeique, pra você eu sou Xeique. Não me trate com tanta intimidade assim. Saia do meu colo.
— De- desculpa Xeique. Não queria ser desrespeitosa. Só estou preocupada com você. Bebendo e não comeu nada.
— Não queria ser desrespeitosa? Sentando em meu colo, sabendo que tenho uma mulher? E não precisa se preocurar. Eu sei onde ficam as bebidas e comida, pode ir.
Ela insiste. — Não quer comer nada mesmo?
— Não, e se for comer algo, não será você. Quer mesmo saber o que estou com vontade de fazer?
Ela se aproxima sorrindo. — Peça e eu providencio.
— Eu quero matar alguém, estourar uma cabeça com um tiro. Você aceita ser minha vítima? Talvez só assim pra esse incômodo passar. — Aponto para meu peito. — Ainda está disposta a me ajudar, Larissa?
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Sem Saída: Crime Organizado
Romance🔞 Conteúdo adulto Glorinha tem quase 23 anos e sempre viveu numa cidade do interior de Goiás. Ela sonha em ser medica, mas onde mora não tem universidade, então, o mais próximo desse sonho, foi fazer técnico em enfermagem. O lugar mais distante...