27 - A fujona

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Xeique

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Xeique

Deixo a Glória dormindo, antes de sair, fico olhando seu semblante. Ela fala muita merda quando bebe, vou me certificar de que ela não chegue tão longe com bebidas.

Estou vestido, coloco minha arma no cos e desço de moto. Passo pela barreira e não aviso que ela está dormindo, provavelmente só acorde amanhã.

O baile está lotado. Muitos convidados, os meus chefes no comando dos outros morros estão todos aqui. Se o russo quer um espetáculo, ele terá um.

Logo Bode, Silvia, Tainá, Sorte e Gordo chegam. As duas, e olham de cara amarrada. Estão assim pela Glória. Me viro para elas. — Eu também gostaria que fosse minha mulher a ser apresentada. — Teremos nossa vez, penso mais uma vez nela.

Elas resmungam algumas palavras e logo a Russa entra e me dá um abraço. Ela é sem noção ao extremo, está muito bonita, mas não me desperta nenhum interesse. Na verdade, sinto aversão aos toques dela.

Já fomos parceiros de sexo, mas nem tesão restou, zero desejo, minha mente é completamente tomada pela goiana, e começou desde a primeira vez que botei meus olhos nela. Hoje, não existe espaço para outra.

Alguns homens da russa estão circulando, os outros chefes também trouxeram mais alguns, é noite de mostrar quem manda nessa porra toda.

— Bode, fala com pessoal do show pra dar um tempo, quero fazer essa merda logo e ir embora, a Glória ficou dormindo, não quero demorar mais que o suficiente.

A Nastia veio com uma conversa de fazermos uma festa mais tarde, tratei de acabar com as intenções dela, se quer festa, fica a vontade, mas não conte comigo.

— Porquê essa cara, baby? Desde que chegou, parece irritado.

— Não é uma festa da qual eu desejo estar participando. Esse espetáculo ridículo, é por causa do seu pai. Minha palavra basta. Isso aqui é uma palhaçada.

— Não seja desagradável. Até parece que é tão ruim assim estar em minha companhia. A gente já se divertiu muito. Pelo que me lembro, você gostava tanto quanto eu.

— Você disse certo. Gostava, esse merda aconteceu faz tempo e deixei lá, no passado. Faça o mesmo, não reviveremos esses momentos.

— Acho que poderíamos levar nosso acordo adiante. O que acha de casarmos?

— Enlouqueceu? Temos um inimigo em comum, interesse na região um do outro, mas não é pra tanto. Vocês compram nossa droga e eu facilito que ela seja distribuída na Europa, em contrapartida,  negociamos suas armas. Não precisamos ser casados, para isso. Seu pai quem insiste nessa besteira.

Sem Saída: Crime Organizado Onde histórias criam vida. Descubra agora