Este capítulo contém cenas de sexo explícito, se não gosta, sugiro que pule as partes em questão. Boa leitura.
Glorinha
Estamos dançando, e alguém chega pra conversar com ele. Não parece ser brasileiro. Ele pede licença um momento. E me viro olhando pra onde ele foi.
Uma mulher loira, muito bonita agarra seu pescoço. E ele segura sua cintura e ficam num agarramento, mas ele parece não beijar a boca dela, mas mesmo assim, a situação acaba me deixando sem graça.
Oxe, ele estava aqui, agorinha e já está lá? Tô indo nessa. Dividir homem na cara dura, ainda mais bandido? Isso não é pra mim. Deixo a bebida na mesa e vou descendo as escadas.
- Achou que ele ia te assumir? Pensa que não fiquei sabendo quem você é, caipira? - A mulher me para no final da escada. - Larga meu homem, ou você volta pro mato, careca e de olho furado.
Perdão, minha nossa senhora. Eu nem devia estar aqui, rezo em silêncio. Alguém começa a falar no microfone, ela se vira e é minha deixa pra sair de perto da psicopata.
Eles estão falando alguma, mas nem presto atenção. Um canhão de luz ilumina um grupo. Entre eles está o Renato. A cara que a Silvinha faz é de espanto. Ela empurra o Bodão e desce as escadas quase correndo.
Estou encostada na parede escura e dificilmente alguém me ver. Ela vai pra perto dele. Parece falar alguma coisa em seu ouvido, ele nega e ela parece muito irritada. Ele ergue uma arma na mão.
Ela parece procurar por alguém e eu saio do escuro e vou até ela. - Você viu, Glorinha. Aquele imbecil se metendo no crime. Só confirmo. - Minha mãe vai matar o Renato.
- Calma. Quer ir embora? Ela nega. Logo o tal Bodão chega e ela fala que não está interessada em conversar e ele diz que veio me buscar.
- Me buscar? Pra onde? - Ele aponta para cima. O babaca continua agarrado com a loira.
- Eu não vou. - Retiro a pulseira e entrego a ele. - Avisa que não vou fazer papel de vela. Cada uma. Vou ficar aqui mesmo.
Me encosto na parede escura. Silvia sai com o tatuado dela, esse rolo dos dois parece coisa antiga.
Tô sozinha e não sei o que fazer. Acho que vou dançar, aproveitar e me enfiar no meio do povo.
Estou rebolando e um homem se aproxima, fica atrás de mim e deixo ele me guiar, segurando em minha cintura. Como disse a Tainá. Só uma sarrada.
Logo o rapaz de afasta, me viro pra ver o que houve, sou surpreendida com o Xeique ao meu lado. -Vem, vamos subir. - Ele não pediu, ele ordenou.
- Ei, não precisa, estou indo embora. Sua amiga tá lá esperando. - Ele sorri de lado, e ignora completamente minha negativa de subir, segura minha mão e vai me tirando do meio do povo, praticamente me puxa escadas acima.
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Sem Saída: Crime Organizado
Roman d'amour🔞 Conteúdo adulto Glorinha tem quase 23 anos e sempre viveu numa cidade do interior de Goiás. Ela sonha em ser medica, mas onde mora não tem universidade, então, o mais próximo desse sonho, foi fazer técnico em enfermagem. O lugar mais distante...