Capítulo 62 - O amor está em Capri

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Camila Hayes

A Ilha de Capri era um paraíso na terra.

Pegamos um voo direto para Nápoles e de lá um helicóptero para o nosso destino final. O hotel – que havia sido reservado por Alex – era incrível e um dos funcionários já estava a nossa espera quando chegamos. Foi inevitável não sentir meu coração acelerar de forma idiota quando o funcionário disse "sejam bem-vindos, Sr. e Sra. Lawson". Eu estava nas nuvens.

Eu soltei um gritinho quando, assim que entramos no quarto, Alex me pegou no colo. Depois que saímos do casamento, apenas fomos ao apartamento, trocamos de roupa, pegamos as malas e viemos. Eu estava cansada, mas nunca para aproveitar cada momento daquele.

― Finalmente. ― Ele disse fechando a porta com o pé. Eu gargalhei.

― Quero dar uma olhada no quarto.

― Olha depois.

Me remexi e fiquei de pé, rindo enquanto fugia dele.

O quarto era imenso. A luz do sol que entrava pelas portas abertas, que davam para a varanda, deixavam as cores azuis das paredes mais vibrantes ainda.

Corri para a varanda e suspirei, extasiada, ao ver a obra prima que Capri era. Havia uma piscina e jacuzzi, mas nada se comparava ao mar que estava ali, bem a minha frente.

― Nunca vi algo tão lindo. ― Falei.

Senti os braços de Alex me rodearem e seu rosto se enterrar em meu pescoço.

― Gostou?

― Eu amei. Acho que nunca vou querer ir embora daqui.

― Podemos nos mudar.

Ri e me virei de frente para ele.

― Você não está falando sério.

― Por que não? Se você quiser, nós moramos aqui.

― Por mais que essa ideia pareça muito tentadora, não vou aceitar. Mas vou querer vir mais vezes. ― Passei o dedo por seu pescoço, provocando-o. ― Ou quem sabe prolongar a nossa lua de mel.

Ele sorriu de lado e novamente me assustou, me pegando no colo.

Alex beijou minha boca, fazendo com que eu me derretesse em seus braços. Gemi quando sua língua encostou na minha. Ele foi caminhando de volta para o quarto, me levando consigo, e quando entramos, me deitou na cama vagarosamente.

E, de repente, aquela pressa e luxúria acumulada se esvaiu. Os toques se tornaram lentos, leves, daqueles que causavam arrepios em cada centímetro da pele. Alex beijava meu corpo, me vangloriando como se fosse uma obra de arte. Ele estava fazendo amor comigo.

Suspirei quando ele tirou minha calça lentamente, deixando-a pelo chão, e fez o mesmo com o cardigã e a camisa e então o tênis. Poucos segundos depois eu estava apenas com uma lingerie branca – que eu havia escolhido especialmente para ele, para aquele momento. Alex sorriu de lado ao ver, comendo cada parte minha com os olhos. Aquilo fez meu sexo latejar.

Assisti ele tirar a camisa e a calça, me afastando para o centro da cama. Ele veio subindo em cima de mim com cautela, apoiando-se nos braços para que seu peso não me afogasse. Mas mal sabia ele que eu gostava de senti-lo sobre mim, me apertando, me fazendo gritar por seu nome. Eu havia perdido todo meu filtro de compostura depois que nós voltamos.

Seus beijos viajavam por meus lábios, pescoço, seios, barriga, até chegarem à minha calcinha. Ele beijou e lambeu minha virilha, fazendo com que eu apertasse os travesseiros que estava deitada. Suas mãos chegaram até a cinta-liga e, com lentidão, foi tirando, arrastando por toda minha perna.

Lições de Uma Boa Garota | Livro 3 - Trilogia "Garotas Más"Onde histórias criam vida. Descubra agora