Sem Cessar

42 3 0
                                    

E aí #Brulianas estavam com saudades? Preparadas para ler a versão do boy?

Bruninho

- Caralh0 chefe, pegaram a Juliana.- Caio grita desesperado no radinho e eu fico louco.

- É o que caralho? Vocês tão de sacanagem? Mete bala nesses filho da puta porra.- grito correndo igual um maluco, e os fiel vem atrás de mim.

Nós chega perto da barraca do pelado, e fica geral na atividade, os mano deu o papo que o dono do Jacaré tá presente. E eu fico sem entender o por quê pegaram a mina.
Olho pra trás e os moleques já estão tudo aguardando o comando pra entra. Pego minhas duas pistola, respiro fundo e nós entra de bichão, preparados pro tiroteio. Quando eu olho na direção deles, vejo um filho da puta segurando a Juliana toda machucada nos braços. Quando ele me ver, ele joga a mina no chão atrás dele, e aponta a arma na nossa direção.

Mano, eu esqueço todo o meu preparo de bandido e só consigo olha pra ela.

Abaixo a arma na merma hora e tento ir pra perto dela, sem ligar se eu vou tomar um tiro ou não.

- Opa, opa, pra trás.- Lacosta grita na minha direção. E um outro arrombado coloca a arma na cabeça dela.

- Larga ela agora.- eu grito no ódi0, e só não largo bala na cara dele porque pode pegar nela.

Lacosta começa a falar um monte de merda e só depois que reparo na Rayane do lado dele.

Que porra tá acontecendo aqui caralho?

- Que porra tu tá fazendo?.- olho pra cara dela, e ela e o Lacosta parece tá junto nessa guerra. 

Meu ódio começa subir a cabeça.

Não tô acreditando nessa porra.

- Me vingando.- ela diz e eu começo a entender tudo.

Essa VAGABUNDA me enganou, foi tudo um plano esse tempo todo.

- Tu achou o que? Que eu era alguma otária? Ah Bruno, você não sabe o quanto estava enganado.- ela diz rindo e minha mão começa a apertar em volta da minha Glock.

- Sua puta desgraçada.- grito.- vou dá dois minutos pra vocês sair do meu morro, antes que eu mate todo mundo.- eu falo com o ódi0 transbordando pelo meu corpo.

- Você se acha muito né? Esse morro aqui não é seu, ele nunca foi seu. Esse morro é meu.- ela fala e eu encaro ela com as sobrancelhas levantada.

Quem essa vadia tá achando que é?

- Foda-se, acabou essa viadagem, tu quer ir com ele? Vai pra puta que te pariu, mete o pé da minha frente p0rra. Mas se tu encostar em mais um fio de cabelo dela, eu vou te rasgar toda na bala.- falo já perdendo a paciência. Rayane olha pra cara do Lacosta.

- Tu devia se preocupar com a tua mulher, não com uma vagabunda que tu conheceu agora.- ela fala, e eu começo a ri.

- Mulher? Mulher é o caralho porra, eu só não te larguei por que eu tinha pena de tu, achei que tava esperando um moleque meu, mas tu não é nada pra mim.- eu falo no ódio e o Lacosta parece ficar possuído.

- Você pensa que é quem pra falar assim com a minha irmã?.- ele grita e eu congelo.

- Irmã?.- sussurro sem entender mais porra nenhuma.

No mesmo momento, ele se vira com a arma na mão e mira ela pra Juliana.

- Não.- grito com a minha arma apontado para ele, mas ele foi mais rápido.

O tiro que atinge o peito dela, parece atingir o meu também. Vejo o RN segurar o corpo dela e com a outra mão, metralhar o Lacosta com sua Glock.
O ar some do meu pulmão, só sinto quando minha perna e meu braço são atingindo.

- P0rra patrão.- alguém me arrasta pra traz de uma parede.- acorda caralho.- Fê da dois tapa da minha cara e eu encaro ele.- tu quer morrer? Morre amanhã, hoje não porra.- ele coloca uma arma na minha mão e volta pra trocar tiro.

Eu preciso saber se ela tá bem, o tiro pode ter sido de raspão.
Fico transtornado, levanto atirando como uma metralhadora ambulante e cheia de ódio no corpo. Meus ferimentos nesse momento parecem de arranhão, e eu esqueço completamente deles. Descarrego uma pistola em cima deles e depois a outra. Quando as duas estão sem bala, tiro o fuzil das costas e descarrego ele também.

- Sem cessar caralho.- grito prós mano me dá coberta, enquanto fico tentando chegar perto da onde o RN arrasou a Juliana.

- Eles tão recuando.- alguém grita, e eu só vejo a oportunidade de correr até lá.

Olho na direção do Caio, e ele balança a cabeça, avisando que o caminho tá livre. Saio correndo e quando chego no local, só encontro uma poça de sangue, grande pra caralho.

- Não pode ser.- coloco minhas mãos na cabeça desesperado.

- Qual foi? Cadê ela?.- Caio chega atrás de mim, e eu já caiu de joelho no chão.

Mano, caralho é culpa minha, é culpa minha.

- Cadê ela caralho?.- Caio começa a gritar, e eu já não consigo mais ser o chefe que eles precisa.

Começo a chorar descontrolado, e o Caio parece ficar do mermo jeito.

Menor, eu não desejo essa porra pra ninguém.

Mano, a mulher que eu amo viado.

- Caralho, tem sangue pra caralho aqui porra.- Caio começa a grita.

Eu não consigo prestar atenção em mais nada. Um bagulho sobe pela minha cabeça, e eu levanto possuído.

- Eu vou atrás deles, vou matar geral.- falo limpando minhas lágrimas e tentando pegar o fuzil das costa do TT e ele tenta me segura.

- Calma patrão.- ele grita.

- Calma é o caralho porra, eles mataram ela porra.- tento dá um soco nele, mas o Fê me segura por trás.

- Patrão, porra.- ele tenta me joga pro lado, e eu enfrento os dois.

F0da-se, pode me bate, pode atirar em mim, pode fazer o que for caralh0.

Eles já me mataram.

3 soldado meu fica na minha frente tentando me impedir.

- Eu vou atravessar geral se não me deixar passar porra.- aviso sem conseguir parar de chorar, e só sinto uma porrada com o cano na pistola na minha nuca, e apago.

A Minha Vez🍃 Onde histórias criam vida. Descubra agora