Matar a Saudades

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Bruninho

Mano, eu não sai de perto dela nem um minuto se quer, sufoquei ela mermo, de tudo quanto é jeito, e só ia pra boca resolver as coisas que não tinha como o 2D nem o Caio resolverem pra mim.
Falei várias vezes o quanto eu senti a falta dela, e como amava tudo nela. Juliana se estressou, me mandou embora, e calar a boca várias vezes, mas eu não desisti mano. Passou vários dias já, e eu não sai da cola dela parceiro.

- Quero te pedir uma coisa.- ela diz, quebrando o silêncio que estava fazendo a um tempo.

- Da o papo.- chego mais perto dela.

- Eu quero uma arma.- ela pede de uma vez só, e eu fico a encarando.

- Ju...- começo, mas ela me corta.

- Só estou te pedindo isso, por que você não sai do meu pé Bruno, mas se você não quiser me dá, eu arrumo uma sozinha.- ela me encara séria, e eu sorrio pra ela.

Tava com saudades dessa marra dela.

- Fiquei sabendo que tu não erra um tiro pô.- falo tirando minha arma da costas.- quero ver se isso é verdade mermo.- entrego minha Glock pra ela.- Bora ali comigo.- seguro na mão dela, e vou arrastando ela pra fora do barraco.

Subo na moto, e fico esperando ela subir na garupa.

- Tá esperando convite? Ta mandada?.- eu falo divertido, e ela sorri subindo atrás de mim.

Vou voado pro mirante e lá já tem vários bagulho de mira. O lugar está vazio, e é perfeito.
Juliana desce da moto e eu estacionando a moto no cantin.
Vou até a mesa, endireitando os bagulho que tá em cima, pra ela poder atirar neles.

- Tudo teu, mostra do que tu é capaz.- desafio ela, e seu olho parece fazer meu corpo pega fogo.

Mano, que vontade de agarrar essa mina agora parceiro.

Ela saca a arma com vontade, e começa a atirar nós bagulho, sem erra nenhum deles, e me deixa cheio de tesão.

Caralho irmão, a mina tá pica!

- Pooorra...- eu falo de boca aberta. Mano, muito soldado antigo meu não tem essa mira que ela tem viado.- nega, tu virou o Rambo porra.- eu falo ainda sem acreditar, e ela cai na gargalhada.

- Eu treinei bastante.- ela diz orgulhosa, e eu fico bolado.

- Eu preferia que não tivesse.- falo sincerão pra ela, e ela me encara.

- Eu não tinha opção Bruno, não queria mais ser a garota que todo mundo machucava.- seu rosto cai, e meu peito já aperta.

Porra mano, não quero ver ela triste não, se não eu fico fodido também. Ainda mais que sei que essa porra foi tudo culpa minha, por isso vou fazer de tudo pra reparar o meu erro.

- Ju.- vou pra perto dela, e ela suspira.- mano, namoralzinha mermo, deixa eu consertar essa bagunça que virou nossa vida pô? Me deixa ser o dono do teu coração?.- eu falo cheio de viadagem, mas quero mostra pra ela o meu sentimento, papo reto pô.- te garanto que não vou deixar nada te fazer chorar de novo.- seguro no rosto dela, fazendo ele olhar dentro dos meus olhos, e vê que tô dando o papo reto.

- Bruno, eu e o Ryan, a gente...- ela começa, mas eu não quero nem ouvir, por que eu sei que vou ficar puto.

- Mano, na moral, sei que antes desse bagulho todo, tu e ele já tava se embolando. Tô ligado dos bagulho que tu passou, e o moleque te protegeu, cuidou de tu e os caralho. Mas eu tava fodido achando que tu tava morta, por isso eu não tava lá contigo, mas agora eu tô porra, e não vão sair nunca mais. Tu pode gritar, me bate, até atirar em mim se quiser parceiro, não tô nem aí, nunca mais vou deixar tu sair de perto de mim.- falo purão pra ela, e ela soluça.

- Eu tenho medo, não quero mais sofrer.- ela fala pra mim.

- Mano, se depender de mim, tu nunca mais vai sofrer na tua vida, papo de sujeito homem pô. Eu passei muito tempo pensando como seria nós dois junto de verdade, e agora nos tem essa oportunidade pô, quero saber o que nos tá esperando, depois de tudo que fizeram pra separar nós dois, tu não acha que nós merece isso não?.- dou uma ideia, e espero que tenha entrado na mente dela de uma vez, porque não tô aguentando mais ficar sem beijar a boca dela.

Ela fica me encarando serinha e agora deve tá passando vários bagulho na cabeça dela. Ela enruga a sobrancelha, e faz careta algumas vezes. Eu não aguento segurar, e começo a rir da cara dela. Ela não se aguenta, e começa a ri também.

- Eu amo você, sempre amei você, e sempre vou amar você Bruno.- a mina se declara pra mim, e eu fico paralisado com os olhos arregalados.

Isso era tudo que eu queria ouvir a muito tempo, agora que tô ouvindo, eu não consigo acreditar.
Quando ela percebe que eu travei, e perdi o controle do meu corpo, ela se joga nos meus braços e começa a beijar minha boca. Eu levanto ela no meu colo, e beijo a boca dela com vontade também, mas sem pressa mano, provando o gosto gostoso dela, que eu senti tanta falta, e meu pau começa a ficar duro.

- Mano, bora mete o pé daqui.- coloco ela no chão, e arrasto ela pra moto.

Porra, eu já queria isso, agora que tá tudo resolvido, não vou perder mais tempo filho, vou matar a saudade da minha nega. Vou lembra ela como é gostoso o nosso sexo e quero ver ela ficar pensando nesse filho da puta de novo.

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