Íntimos

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Bruninho

"Ela ligou pro patrão, deixou o velho na mão e foi pra rua espairecer, buscar uma solução prós problemas que ela tinha, deu um giro na cidade quando decidiu me ver, bateu no meu portão com lágrimas no rosto, quase que eu sinto o gosto quando lembro dela assim, me abraçou apertado num gesto desesperado, saudades mútua ela se entrou pra mim, e disse que não tá bem. Fez o meu olho brilhar dizendo que tá f0da em casa e que os problemas estão demais, capaz de se joga no mundo, sem noção nenhuma do que pensa ou faz, e eu disse então meu bem... Sabe que eu sempre te quiz, que bom que veio me procurar, se quiser desabafar fica a vontade mas com toda essa saudades eu nem vou te deixar falar, mulher...
Cê sabe o que eu vou te dizer? Que seus problemas a gente tem que resolver, mas deixa pra amanhã deixa pra amanhã, porque hoje eu vou te fazer, mulher.."🎶

Caralho, já repeti essa música umas 20 vezes a madrugada toda, até depois da Juliana dormir.
Nos não pode ter um dia de paz irmão. Eu já tinha resolvido tudo isso ontem mermo, e tacaram uma bomba na minha cara hoje parceiro.
Eu sempre quis ser pai, sempre pedi isso pra Rayane, mas ela nunca quis com medo de estragar o corpo. Ai no momento que eu menos queria, a parada vai e acontece.
Vou ser purão, por um momento, eu quis que ela tirasse, papo reto mano,por um momento isso fez sentido na minha cabeça, mas essa criança não tem culpa da bagunça que a minha vida virou. Sou sujeito homem, eu botei a mina dentro de casa, vou assumir esse b.o nem que pra isso tenha que abrir mão da mulher que eu amo.

Minha mãe sempre me disse. "Filho nunca faça uma mulher sofrer, faça uma mulher feliz"
"Filho, pra esculacha mulher já tem um monte, seja diferente, proteja ela"
"Filho, nunca abandone uma mulher frágil, de segurança a ela".

Por mais que eu não queira sair de perto da Juliana, a Rayane precisa de mim agora, eu não vou abandona a mina assim mano, ela tá carregando um pivete meu e ainda com risco de perder ele ou coisa pior.
Vai ser foda, mas eu tenho que fazer isso, eu preciso deixar a Juliana ir, não vou enganar ela de novo, vou ser purão dessa vez, mas precisava sentir ela pela última vez. Passei o dia tudo tentando ocupar a mente com trabalho, mas nada me distraía, tentei de vários jeito tirar essa porra da minha cabeça, ou achar uma solução pra tudo, é nada.
Agora deve ser umas 5 da manhã, e eu ainda não consegui pregar o olho parceiro, adrenalina tá a mil, parece dia de confronto.
Acho que transamos umas 10 vezes só essa madrugada e agora a Juliana dorme pesado cansada.
Penso em todos os jeitos de conta a ela e nenhum deles me agrada, não consigo acha um jeito pra resolver esse bagulho mermão, e qualquer um que vem na mente, eu vou ficar fodido.
...

Passo praticamente a noite toda olhando a minha chorona dormi. Quando consigo dar uma cochilada, a Juliana se mexe do meu lado, e eu acabo acordando de novo. Olho pro rosto dela e ela ainda dorme cansada. Olho o relógio e já são 7 da manhã.
Levanto da cama devagar e vou no banheiro, entro no boxe pra toma um banho, fecho os olhos e deixo a água cair na minha cara.
Fico tentando tirar essa tensão do peito que não me deixa respirar direito.

Caralho, eu vou ficar maluco mano.

Será que eu nunca vou conseguir ficar com a mina que eu gosto?

Sempre que encontro uma mina maneira, que fecha comigo,e que consegue me fazer sentir alguma coisa, sempre acontece uma porra, e dá tudo errado pra mim parceiro. Acho que esse bagulho de felicidade não é pra mim.
Escuto um barulho e quando abro o olho, vejo a Juliana toda linda, de cabelo pro alto e com a carinha inchada me encarando do outro lado do vidro.

- Preciso fazer xixi._ ela fala ainda cheia de sono.

- Faz ué._ falo rindo pra ela.

- Não com você aí me olhando._ ela responde e eu mordo o lábio.

- Eu já vi tu toda vomitada garota, ver você mijando é o de menos._ zou ela, e ela faz cara de nojo, mas depois senta no vaso.

- Vira pra lá._ ela pede me encarando, e eu começo a rir virando de costas.

Escuto o barulho e viro na merma hora.

- Bruno._ ela grita puta, e rio alto.

- Para de fogo nessa xota cara, nós é íntimo pô.- eu falo ainda embaixo do chuveiro.

Ela balança a cabeça me olhando de rab0 de olho, se limpa e levanta do vaso pra sair do banheiro, mas eu a agarro o braço dela, e puxo ela pra dentro do boxe.

- Não, Bruno não Bruno.- ela tenta se soltar, mas eu jogo ela de baixo do chuveiro, e ela se arrepia toda.

Antes dela conseguir me xingar, agarro o rosto dela e beijo a boca dela com vontade, bato as costas dela contra o vidro do boxe e ela geme com o impacto. Eu coloco a mão na buceta dela, e ela já começa a fica molinha nós meus braços. Fico ali mexendo no grelinh0 dela, e depois enfio um dedo dentro da xotinha.

- Hãan Bruno._ ele chama meu nome, e eu me arrepio todo.

- Tô aqui amor._ sussurro na boca dela e ela geme mais.

Quando ela está quase gozando, eu tiro a minha mão, viro ela de costas, beijo o pescoço dela e ela joga a cabeça pra trás.
Aperto os peitos dela e não paro de beijar o pescoço.
Abro as pernas dela, puxo ela um pouco pra traz, e ela empina a bundinha gostosa pra mim. Me abaixo e chup0 ela todinha.
A pepekinha, e o cuzinh0 também pra ele não fica com inveja.

- Ãaaaah caralho amor._ ela geme segurando a minha cabeça e eu maltrato com a língua.

Depois de deixar ela toda molhadinha, eu levanto e enfio o garothis nela gostos0.

- Ai caralho, puta que pariu._ gemo rouco no ouvido dela, e ela delira com a botada que eu dou.

Fico entrando e saindo de vaga, pra sentir bastante essa bucetinha que eu amo.

- Olha que gostos0, olha._ seguro no cabelo dela e dou um tapa na bunda dela.

- Ãaaaan._ do outro e outro, e entro mais rápido e mais forte, e ela goza gostoso gemendo alto.

Eu saio de dentro dela, viro ela de frente pra mim e pego ela no colo. Encosto as costa dela na parede e enfio meu pau de novo.

- P0rra, eu nunca me canso de você._ rosno entre os dentes ainda rouco.

Meto forte e faz barulho no vidro, mas nós nem liga pra porra nenhuma.
Ela geme alto com a cabeça pra trás, e eu meto com força, mexendo no grelinh0 dela.

- Vem amor, goza comigo, goza._ sussurro pra ela e ela morde os lábios gemendo.

- Aaain caral.. Brun... P0rra._ ela goza de novo e eu gozo junto dessa vez.
...

Voltamos pro quarto e eu tô nervoso pra caralho, chegou a hora que eu mais temia.

Porra, como que eu vou fala isso pra ela cara?

Caralho não sei como vou aguentar a reação dela.

- Ju?_ chamo ela, que tá penteando o cabelo.

- Oi._ ela me olha sorrindo.

Puta que pariu!

- Preciso troca uma ideia contigo._ falo e ela me encara com a testa enrugada, vindo pra perto de mim e meu coração acelera na merma hora.

Porra, tô igual um viadinh0 nesse caralho.

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