A Minha Vez🍃

Mozão

Bruninho

Chego da Rocinha a noite, mas a saudade que sinto da minha chorona tá grande. Aí não teve jeito, tive que ir direto pra casa dela.
Já são 19h, passei um bom tempo com o Felipe hoje, maior saudades do pivete, fazia uma cota que não zoava o plantão com ele, deu pra fazer uma bagunça maneira com ele, até a Manu me expulsar de lá.
Chego na casa da Juliana, e como aqui ainda não tem segurança, eu entro direto mermo e só paro na porta da sala.

- Aê mandadas?._ grito mas ninguém responde.

Chamo mais duas vezes e nada. Um tempo depois canso de ficar lá gritando igual um 0tario, e saio entrando logo. Sento no sofá da sala, fico mexendo no celular esperando alguém descer, mas nada dessas minas aparecer.

Será que não tem ninguém em casa?

- Ô Juliana?_ grito de novo e ela nem responde.

Caralho, não é possível que não tem ninguém aqui mano.

Subo as escadas na maciota e abro a porta do quarto dela. Também tá vazio, mas a porta do banheiro tá meio encostada, ela deve está lá dentro.
Vou até o banheiro de vagar e abro a porta de uma vez só.

- Aaaii, porra, que susto garoto._ Juliana grita com a mão no peito, assim que eu abro a porta.

- Chamei pra caralho e tu não responde, qual foi?_ pergunto desconfiado.

- Eu estava no banho, não está vendo?_ ela coloca a mão na cintura, reparo ela de cima em baixo e dou um sorrisinho.

- Tá gostosa._ falo babando no corpo dela, e ela rir sem graça.

- Deixa eu terminar de por a minha roupa por favor?_ pede de um jeito engraçado e eu acho graça_ tá rindo de que idiota?_ ela pergunta também rindo da minha cara.

- Deixa eu te ajudar a tirar essa roupa aí?._ peço safado.

- Mas eu não quero tirar, quero colocar._ diz ela me encarando.

Fico encarando ela encostado na porta mordendo meu beiço, ela logo sente o clima esquentar e respira fundo também me encarando. Aproveito que consegui mexer com a mente dela e vou pra mais perto, puxo ela pela cintura e ela já começa perder as forças. Cheiro o pescoço dela e mordo a ponta da sua orelha.

- Bruninho..._ ela sussurra jogando a cabeça pra traz, com o olho fechado.

- É Bruno porra._ corrijo sussurando rouco no ouvido dela, e beijo sua boca com vontade.
...

- O que você veio fazer aqui essa hora?_ ela pergunta depois de quase uma hora de sexo gostoso, que só nos sabe fazer.

- Eu vim vê a minha mulher po, não posso não?_ pergunto tentando controlar minha respiração.

- Eu não sou sua mulher Brunin... Bruno._ ela me responde e eu fecho a cara.

- Claro que tu é._ eu falo mais firme, mas ela nega com a cabeça.

- Não, não sou tua mulher, e você sabe disso. Você já tem mulher e espero que resolva logo isso, porque eu não nasci pra fica me escondendo._ diz ela toda boladinha e eu encaro ela de volta.

- Relaxa Mozão, vou resolver isso essa semana ainda, tu vai ver._ ela ri.

- Mozão? Desde quando isso?_ rir mais ainda e eu faço o mermo.

- Ialá, quer gastar? Qual foi? Tô querendo ser teu boy porra, quer deixar?_ eu falo cheio de graça e ela rir mais alto, pula em cima de mim e começa a me beija.
...

Nós ficamos assim, se curtindo um tempo, conversando sobre os bagulho do dia, não contei muita coisa do que rolou, mas dei uma aliviada na minha mente com ela. Me amarro em conversar com a Ju, ela é uma mina mó cabeça tá ligado? Da uns papo bom que faz abri tua mente, me amarro nessa nega.
Damos mais uma namoradinha, porquê eu não me canso de fazer sexo com ela, meu pau nunca fica mole quando tô do lado dessa mina, parece até macumba.
Olho a hora no relógio, e já são 02h e pouca da manhã.

- Ta tarde Bruno, melhor você ir._ ela fala meio triste.

- Vou dormi aqui po._ eu falo colocando a mão atrás da cabeça, e ela nega.

- Melhor não, a gente vai acabar se acostumando, e as coisas vão ficar mais difíceis._ diz ela e eu concordo.

Tenho que resolver logo minha situação, não quero mais fica longe dessa doida não mano.

- Jae, tu me recompensa depois, valeu?._ falo esfregando meu nariz no dela e ela ri concordando.
...

- Sábado eu vou no baile._ ela fala assim que chegamos na sala.

Vai ser foda isso aí.

- Tranquilo._ finjo não me importar muito com isso.

Chegamos no portão e ela me dá um beijo de despedida rápido, mas eu puxo ela aprofundo mais o beijo. Não queria larga ela nunca mais, queria passar essa noite toda colado nela, mas o bagulho é doido.
...

Chego em casa e tá tudo fechado já, a Rayane deve tá dormindo. Eu vou pra cozinha, coloco um bagulho no microondas e larico tudo.
Não demora muito e a Juliana me manda mensagem no Whatsapp, que eu abro pra ver se aconteceu alguma coisa.

Juliana

- Ei, tá aí?

- Da teu papo?

- Chegou bem?

- Cheguei sim gata, aqui é tudo nosso pô. Mas qual foi, vai dormi não?

- Vou, só queria pedir um favor.

- Pra tu? Até dois. Manda.

- Não me magoa não tá, se você achar que não vai dá certo, chega pra mim e fala, não seja moleque comigo, sei dos teus problemas e estou te aceitando assim, mas se você ver que por algum motivo isso não vá da em nada, me avisa, por favor.

Coço a cabeça bolado antes de responder.

- Relaxa o cu novinha, tô contigo cara, nós vai fazer da certo.

- Tá bom Bruno, vou dormi tá. Beijos.

- Beijo gostosa.

Fico maior tempão pensando nesse bagulho, e quando tenho certeza do que fazer, eu subo a escada pro quarto já pronto.