Não vou fugir

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Bruninho

Chego na cachanga nova que mandei reformar pra nós, e ela começa a olha pra todos os lados.

- Achei que tu não ia querer ficar na casa que eu morava com aquela rata velha.- dou de ombro, observando ela olhar a porra toda.

- E muito bonita, mas por que você acha que eu vou morar com você?.- ela cruza os braços me encarando.

- Eu não acho nada pô, é o que eu quero, mas é tu que decide. Se tu não vim pra cá, eu vou pra lá, sem estresse.- dou de ombros, e ela começa a rir.

- Tu não vai sair do meu pé mesmo né garoto?.- ela diz ainda rindo, e eu balanço a cabeça.

- Tô te dando o papo mano, zero condição de eu te deixar em paz.- vou andando até ela e agarro o resto dela.- tô morrendo de saudade de tu cara.- sussurro na boca dela, e começamos a se beijar.

Aperto toda parte do corpo dela, deito ela no sofá, me deitando por cima. Ela geme na minha boca, e isso vai direto pro meu pau.

- Porra.- sussurro beijando o pescoço dela.

Juliana agarra a minha nuca, e morde meu beiço, se roçando embaixo de mim cheia de vontade.

- Quer fazer amor gostoso comigo?.- seguro a nuca dela com uma mão, e aliso seu rosto com a outra.

Eu sei que ela me quer também, mas quero fazer o bagulho certo, quero ter certeza do que ela quer, não quero perder ela nunca mais.

- Eu quero você Bruno.- ela puxa minha cabeça pra mais perto, e eu puxo a perna dela pra cima, pra ela sentir meu pau duro empurrar a bucetinha dela.- Ãaanh.- ela geme me sentindo.

- Qual foi brunen?.- escuto algum filho da puta me chamar no portão e fico puto pra caralho.

- Ah não mermão, tá se sacanagem comigo.- levanto cheio de ódio, e a Juliana começa a rir da minha cara.

- Ô brunen?.- o desgraçado me chama de novo, me deixando mais puto ainda.

- Brunen é o caralho filho da puta.- vou andando até a porta boladão.- que que foi porra?.- encaro o doidão do Caio, e ele começa a rir, se ligando que atrapalhou a minha foda, que eu esperei tanto tempo pra ter de novo.

- Qual foi mano, atrapalhei alguma coisa?.- ele gasta, e eu tenho vontade de dá um tiro na cara dele.- foi mal aí meu patrão.- ele fica rindo da minha cara.

- Ah, vai tomar no cu mermão.- falo bolado dando as costa pra ele.

- Pera aí porra, o bagulho é sério.- ele fala, e eu encaro ele de novo.

- Da o papo logo então caralho, tô com preguiça.- cruzo os braços, achando que já fiquei tempo de mais longe da nega, e começo a ficar nervoso achando que ela vai sumir.

- Mano, a Vanessa fez uma festa pra Ju lá na quadra, porque semana passada a mina não tava no clima, e ela quer comemorar que tudo ficou bem, a comunidade também precisa saber que o bagulho voltou ao normal, e que nos tá suave.- ele dá o papo e eu concordo.

Geral tem que saber que eu tô de volta 100%, e que agora eu tenho uma fiel de verdade, que ela troca tiro igual nós.

- Jae irmão, nós já tá indo.- falo virando as costa pra ele.

Entro na sala onde eu deixei a mina, e ela não tá mais lá,  já começo a ficar nervoso.

Porra, pra onde ela foi?

Procuro em todos os lugares, e não encontro ela em lugar nenhum.
Começo a ficar desesperado, e meu peito começa a doer.

- Juliana?.- grito e escuto uma risada abafada. Vou atrás e encontro ela atrás do sofá abaixadinha.

Ela cai na gargalhada quando vê a minha cara de assustado, e eu suavizo respirando normal agora, com a mão no peito.

- Porra, na moral mano, isso não se faz não.- falo controlando minha respiração e sentando no sofá bufando.

- Pro onde você acha que eu ia cara?.- ela rir sentando do meu lado.

- Sei lá mano, as vezes eu acho que é mentira, e que tu vai sumir a qualquer momento pô.- eu falo encarando ela.- eu sofri pra caralho Ju.- confesso abaixando a cabeça, e ela segura na minha mão.

- Eu não vou fugir de você.- ela fala, me deixando todo apaixonado, igual um viadinho.

- A mandada fez um bagulho lá na quadra, mas eu queria ficar aqui, e fode com você o dia todo.- falo mordendo meu beiço, e ela começa a ri.

- A gente tem tempo pra isso, bora lá.- ela fala levantando do sofá.- preciso me arrumar.- eu passo a mão pelos cabelos, e vou atrás dela.

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