Prioridade

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2D

Subo pro camarote e a Daniella tá com um bico do tamanho do mundo. Não dou nem confiança, ela não tem que cobra nada não.
Pego uma cerveja e um copão e vou pra mesa beber.

- Fala papai._ Fé senta do meu lado.

- Tá mal em viado._ falo rindo.

Quando que esse cara não tá mal? Muito doido esse ai.

- Só quero um bifola padrão hoje, papo reto._ fala se balançando no ritmo da música igual um doid0.

- Arrasto ninguém ainda não cria?_ pergunto tomando um gole da Ciroc.

- A mano, dei uns beijo aí, mas ainda não finalizei ninguém, tá f0da._ fala levantando e dançando esquematico_ vou amassa aquela ali ô._ fala e sai saindo em direção uma mina que rir pra ele.

Balanço a cabeça rindo e Daniella olha pra traz, pra vê se estou sozinho e vem senta do meu lado. Não boto nada, fico na minha e ela me encara.

- Acha certo o que tu fez?_ ela fala cruzando os braços.

- Sei não._ do nem importância.

- Você vai me tratar assim mesmo por causa daquela piranha 2D?_ ela fica gritando no meu ouvido e já me tira do sério.

- A vai se f0der Daniella, para de caôzada, não vem dá uma de ciuminho pra cima se mim não, tenho dona não caralho._ falo levantando e descendo do camarote.

Se f0der p0rra, quer ronca pra cima de mim vai fica pegada. Sempre foi amante p0rra, agora que dei uma moral, quer paga de maluca. Toma no cu.
Dou um rolêzão no baile, vejo uma novinha maneira e penso em chegar nela, mas antes olho em volta pra ver se nenhuma das duas doidas está olhando e me aproximo.

- E aí novinha, dá teu papo, qual as condições de eu provar dessa boca gostosa que tu tem?_ falo diretão mermo.

- Vou sair daqui careca?_ a mina pergunta rindo e eu também.

- Relaxa, aqui é tudo nosso._ agarro ela e dou um beijo bolado, aperto a bunda dela e ela da um gemidinho na minha boca. Gosto assim.

Do nada aparece um infeliz do inferno e puxa meu braço, olho pra traz e é um dos vapores da minha segurança.

- Chefe, teus bife estão trocando lá na entrada do baile..- Leleco fala bolado e eu fico desesperado.

- Caralho meu filho._ saio correndo em direção a saída empurrando geral que tá na frente.

...

Aqui fora já tem uma multidão formada. Vou chegando mais perto tentando ver melhor por causa das pessoas que estão na frente. Consigo ver a Vanessa encolhida no chão de costas e a Daniella dando um chute nas costas dela.

O ódio cresce dentro de mim.

- Rebola agora pro meu macho piranha._ dou um tiro pro alto e as pessoas se assustam saindo da minha frente, depois dou outro na perna dela que a faz cai no chão.

- Sua filha da puta._ grito cheio de ódio indo pra cima dela, arrasto ela pelos cabelos, coloco um soco na cara dela e o melado desce_ mais tarde a gente vai conversar vagabunda._ falo e ela me olha assustada_ leva pra salinha._ do a ordem prós vapores.

- Não 2D, eu sou tua mulher._ Daniella fala chorando segurando minha perna.

- Tenho mulher vagabunda não caralh0._ puxo minha perna e depois olho pra Vanessa lá se contorcendo no chão.

Fico sem ação.

- Vanessa._ Juliana chega correndo e abaixa perto dela segurando sua mão_ vai ficar tudo bem.

- Tá doendo muito Ju, ach... Acho que... Eu..._ ela fala chorando e meu coração aperta mais ainda.

A culpa e o desespero me fazem perde minhas forças.

Caralho como que eu deixei isso acontecer? Se ela perde meu filho não sei o que eu vou fazer mano.

- Não, calma,vai dá tudo certo, calma._ a amiga dela tenta acalmar ela.

Eu só fico encarando a cena parado sem consegui me mover. Olho pra ela e vejo o sangue escorrendo e vários bagulho começa a passar na minha cabeça.

Eu sou um otári0.

- Cadê o carro caralh0._ Bruninho grita pegando ela no colo, e eu fico ali igual um viadinh0 sem reação_ bora 2D, reage caralh0._ ele grita de novo e eu saio correndo em direção ao carro o destravando.

Abro a porta e ele coloca ela no banco de trás.

- Meu Deus, ela desmaiou._ Juliana grita sentando no banco chorando e me deixa mais nervoso.

- Caralho._ falo nervoso sem conseguir liga o carro.

- Passa pro lado p0rra._ Bruninho grita dando um tapa na minha cabeça e eu vou pro banco do carona.

Ele liga o carro e sai cantando pneu pro postinho, eu me viro e olho pra Vanessa deitada desacordada, toda cheia de sangue.

- Ela tá sangrando pra caralho p0rra._ falo já me desesperando.

- Culpa dessa vagabunda que você tá comendo, isso tudo é culpa sua, se você não tivesse virado as costas pra ela nada disso tinha acontecido._ Juliana grita chorando descontrolada e eu não consigo nem olhar pra cara dela, só fico encaro a Vanessa. Deve ser culpa minha mermo, eu sou um merda parceiro_ se acontecer alguma coisa com a minha amiga, eu vou mata aquela puta desgraçada._ ela rosna eu encaro ela por um segundo e depois viro pra frente.

- Eu mermo vou mata aquela vagabunda._ falo cheio de ódio.

- Ninguém vai matar ninguém caralho._ Bruninho fala encostando na porta do postinho e sai do carro correndo.

Pego a Vanessa no colo e saio entrando no postinho sem querer saber de nada. Os cara vem correndo com a maca assim que ver ela sangrando e desmaiada.

- Prioridade aqui pra minha mulher caralho._ grito colocando ela na maca._ ela tá grávida p0rra, salva meu filho._ falo pro cara que leva ela.

- Relaxa irmão, vamo aguarda aqui agora, teu moleque vai fica bem po._ Bruninho fala indo em direção a Ju que tá chorando descontroladamente.

Eu fico aqui em pé com a mão na cabeça, olhando o caminho que o cara fez com ela desacordada.

Caralho não posso perder essa mina cara, nem o meu filho.

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