não posso permitir

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— Se eu pudesse ficaria aqui pra sempre.

A contadora diz, atraindo o olhar da loira para si. As duas estavam deitadas sobre a cama de casal (recém comprada) da morena, entrelaçadas num abraço. As pequenas luzes do pisca pisca eram responsáveis por iluminar o quarto agora que a noite tinha tomado o céu.

— Pra sempre é muito tempo.

— Com você parece pouco. — Diz Gizelly fazendo dengo.

A loira sorri e a beija.

— Eu te amo.

— Me ama essa noite? — A contadora diz com o rosto colado ao da namorada.

O sorriso da loira vacila ao ouvir aquele pedido tão direto vindo da morena. Elas já haviam dormido juntas várias vezes, mas Gizelly nunca tinha lhe pedido abertamente assim antes.

— Te amo todas as noites, bê. — Fala a loira desconversando, tendo quase certeza de que sua mente que havia inventado a fala anterior da morena.

— Eu quero que você me ame essa noite, Marcela. — A contadora repete o pedido, incisiva. — Que me mostre com suas mãos o quanto me ama. — Ela diz passando o polegar sobre os lábios da namorada. — Que me faça suar de tanto amor e que, quando eu não aguentar mais, você me envolva em seus braços e me diga que vai me amar pra sempre. Você pode fazer isso?

A psicóloga, se não estivesse deitada, com certeza cairia no chão por causa da perna bamba.

Ela nada responde, apenas passa a mão por entre os cabelos castanhos e agarra a nuca da contadora, a puxando para mais um beijo.

As duas rolam na cama, com Marcela ficando por cima. A loira estava sentada no colo da morena, enchendo-a de beijos molhados no pescoço. Por vezes chupões e mordiscadas pegavam a mais nova desprevenida, que arfava em resposta. Elas mal tinham começado e a psicóloga já não suportava mais os tecidos que impediam suas peles de se tocarem completamente.

Sem cerimônias a loira tira o próprio vestido e o joga longe. A morena, seguindo seus passos, tira a própria camiseta e os shorts que usava, sentando- se na cama ao fazê-lo.

Marcela estava pronta para voltar ao que estava fazendo quando é interrompida pela morena, que coloca o indicador sobre seus lábios e a mantém afastada.

— Você ainda não me respondeu. — Diz a contadora com os olhos ardendo em luxúria.

A loira pega a mão da namorada e a coloca sobre o próprio coração, que batia acelerado. Tão acelerado que parecia querer pular do peito.

— Deixa que meu corpo te responde.

A morena sorri, ela mesma puxando a namorada para outro beijo. Em vez de deitar, Marcela a puxa para seu colo fazendo questão de continuarem sentadas. Suas mãos agora passeavam pelas costas, cintura e quadril da morena, que se arrepiava a cada toque. Marcela amava sentir os efeitos que tinha sobre a morena.

Já Gizelly tinha suas mãos na nuca da loira, emaranhadas nos fios dourados que ela amava embaraçar. Lentamente, ela começa a rebolar sobre o colo da psicóloga. Ela ouve um gemido abafado escapar em meio ao beijo como resposta.

Rapidamente a loira leva suas mãos até o fecho do sutiã da namorada, abrindo-o e jogando a peça de roupa longe. Faz o mesmo com o que usava, tentando ao máximo não separar seus lábios. Os mamilos enrijecidos de morena roçando contra os seus era uma sensação indescritível — sensação essa que só um gemido poderia transcrever.

Ela massageava os seios da morena, que arfava e mordia a boca para segurar gemidos teimosos.

— Geme pra mim.

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