quer tentar?

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Oi gente!

Então, tava pensando aqui, e acho que vou deixar segunda e sexta como os dias de postar atualização, o que acham? A outra fic eu tinha capítulos adiantados, então dava pra postar três por semana, mas como essa aqui eu to escrevendo simultaneamente não vai rolar tanta atualização.

Se preferirem outros dias, mandem sugestões. Sou toda ouvidos.

Agora sem mais enrolação, boa leitura!

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Marcela havia acabado de chegar em seu consultório, com seu casaco apoiado no braço e um copo de café em mãos. Sua secretária nem havia chegado ainda, até porque a psicóloga havia aberto a clínica antes mesmo do Sol conseguir alcança-la. Ela tinha algumas pendências para resolver, como prontuários para organizar, então havia decidido ir mais cedo para lidar com o trabalho acumulado. A psicóloga não tinha o costume de madrugar, então não estava em um de seus melhores humores naquela quarta feira.

A loira nunca gostou de fazer serviço de escritório, mas amava tanto seu trabalho que a parte burocrática não lhe incomodava nem um pouco. Óbvio que as vezes ela fazia corpo mole por preguiça de começar, mas quem não faz?

Estava lidando com algumas fichas de pacientes antigos quando se deparou com o prontuário da contadora. Um sorriso se abriu imediatamente em seus lábios, mas ela logo o reprimiu.

Que reação foi essa Marcela? Você tá louca?

A loira balançou a cabeça e abriu a ficha, dando de cara com poucas anotações sobre a mulher. Ela ainda não havia anotado as coisas referentes as últimas duas consultas, então decidiu fazer isso naquele momento.

Começou relendo o que já estava anotado, e então pegou a caneta azul em seu porta canetas improvisado e deu os habituais dois cliques, se pondo a escrever a respeito da morena. Conforme a psicóloga ia relembrando as consultas, vontades de soltar breves risadas ao lembrar do jeito de Gizelly se fizeram presentes. A contadora tinha um jeito muito carismático, embora tivesse demorado para deixá-lo aparecer. Marcela sentia-se bem ao conversar com a morena, o que geralmente não acontecia com seus outros pacientes. A mulher até se imaginou conversando com a contadora num ambiente não profissional, como num café, mas o pensamento logo foi embora.

Gizelly mal queria vir às consultas, imagina passar um tempo fora daqui com sua psicóloga. Além de que, não seria nada profissional de minha parte.

Determinada a esquecer aquilo, a loira fecha o prontuário da contadora e o coloca sob a pilha de papéis. A psicóloga estrala o pescoço e pega outra ficha, continuando sua arrumação.

As horas passam consideravelmente rápido, e quando Marcela se dá conta já era hora de atender seu primeiro paciente. A loira coloca todas as fichas em seus respectivos armários e se ajeita, preparando-se pra sua primeira consulta do dia. Ela não sabia quem seria pois a pessoa havia movido seu horário para mais cedo e falado direto com sua secretária.

Qual não foi a surpresa da psicóloga ao ver a contadora entrar pela porta branca de seu consultório.

— Bom dia Marcela. — A morena diz fechando a porta atrás de si.

— Bom dia senhorita Bic... — A loira começa mas recebe um olhar feio da morena e se corrige. —Gizelly. Bom dia Gizelly. — A contadora abre um sorriso. — Não esperava te ver tão cedo assim hoje.

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