Capítulo 29

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   Isto está melhor, pensou o senhor X enquanto carregava um inconsciente vampiro civil sobre o ombro. Arrastou rapidamente ao macho através do beco, abriu a parte de trás da caminhonete e se desfez de sua presa como se fosse um saco de batatas. Teve a precaução de colocar una manta negra de lã cobrindo sua carga.

   Sabia que desta vez seu plano teria êxito, e aumentar a dose do tranquilizante Domosedan e acrescentar Acepromazina tinha feito a diferença. Sua intuição de usar tranquilizante para cavalos em lugar de sedativos destinados a humanos tinha sido correta. Apesar de tudo, o vampiro tinha necessitado dois dardos da Acepromazina antes de cair.

   O senhor X olhou por cima do ombro antes de colocar-se atrás do volante. A prostituta que tinha matado estava estendida sobre um bueiro seu sangue saturado de heroína penetrava pela boca-de-lobo. A amável moça até o tinha ajudado com a agulha. Certamente, ela não esperava que a droga tivesse uma pureza de 100%.

   Nem que corresse por suas veias em quantidade suficiente para fazer alucinar um elefante.

   A polícia a encontraria pela manhã, mas ele tinha sido cuidadoso: luvas de látex, uma boina sobre o cabelo e uma roupa de náilon de uma malha muito tensa que não soltava fibras. E além disso, ela não tinha lutado. O senhor X  ligou o motor pausadamente e deslizou através da rua Trade.

   Um fino brilho de suor causado pele exitaçao apareceu sobre seu lábio superior. Aquela sensação de adrenalina bombeada por seu corpo o fez sentir falta dos dias em que ainda podia desfrutar do sexo. Embora o vampiro não tivesse nenhuma informação para dar, ai divertir-se o resto da noite.

Pensou que podia começar com o malho.

Não, seria melhor o torno de dentista sobre as unhas.

   Isso debilitaria imediatamente o macho. Depois de tudo, não tinha muito sentido torturar alguém que perdeu o conhecimento. Seria como dar patadas a um cadáver. Ele tinha que ser consciente de sua dor.

   Estou um leve ruído procedente da parte traseira. Olhou por cima de seu ombro. O vampiro se movia sobre a manta. Bem. Estava vivo.

   O senhor X dirigiu de novo a vista à estrada e, frazindo o cenho, inclinou-se para diante, segurando com força o volante.

   Diante dele viu o brilho de umas luzes de freio. Os carros estavam parando em uma longa fila. Um punhado de cone de cor laranja obrigavam a parar. E as luzes intermitentes azuis e branco anunciavam a presença da polícia. Um acidente?

Não. Um controle. Dois policiais com lanternas examinavam o interior dos veículos e de um lado do meio fio tinham colocado um pôster no qual se lia《Controle de dosagem alcoólica》

   O senhor X pisou no freio. Procurou em sua bolsa negra, tirou sua pistola de dardos. E disparou outros dois tiros no vampiro para sossegar o ruído. Com os vidros escuros e a manta negra cobrindo sua vítima, talvez passasse sem maiores problemas, desde de que o macho não se movesse.

   Quando chegou sua vez, baixou o vidro enquanto o policial se aproximava a luz da lanterna do homem se refletiu no painel, produzindo um resplendor.

_ Boa noite oficial. _ O senhor X adotou uma expressão afável.

_ Esteve bebendo esta noite, senhor?

   O policial de meia idade, tinha um aspecto anódino e vulgar. Seu bigode necessitava um bom acerto e seu cabelo cinza sobressaía de sua boina descuidadamente. Parecia um cão pastor, mas sem o colar anti-pulgas e a cauda.

_ Não, oficial. Não bebi.

_ Ouça eu o conheço.

_ De verdade? _ o senhor X sorriu ainda mais enquanto olhava para o pescoço do homem. A raiva o levou a pensar na faca que tinha na porta do carro. Esticou um dedo e roçou a manga, tratando de tranquilizar.

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