Capítulo 11

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   Beth recuperou a consciência lentamente. Foi como sair á superfície depois de um saĺto trampolim perfeitamente realizado. Havia um resplendor em seu corpo, uma certa satisfaça enquanto ressurgia do nebuloso mundo dos sonhos.

   Sentiu algo na frente.

   Suas pálpebras se abriram. Uns longos dedos masculinos se moviam sob ponte de seu nariz, passaram por sua bochecha e desceram a seu queixo.

   Havia suficiente luz natural procedente da cozinha de modo que podia distinguir na penumbra ao homem que estava estendido a seu lado.

   Estava totalmente concentrado em explorar seu rosto. Tinha os olhos fechados, a sobrancelha franzida, as grossas pestanas contra suas maçãs do rosto altas e firmes. Estava a seu lado, seus ombros gigantescos lhe tampavam a vista da porta de vidro.

   Deus Santo, era enorme. E maciço.

   Seus antebraço eram do tamanho das coxas dela. Em seu abdômen estavam ressaltado os músculos de uma forma espetacular. Suas pernas, grossas e musculosas. E seu sexo era tão grande e magnífico como o resto de seu corpo.

   A primeira vez que se aproximou dele nu teve a oportunidade de tocá-lo, ficou impressionada, não tinha nenhum rastro de pêlo no torso nem nos braços ou pernas. Só pele lisa sobre músculos de aço.

   Perguntou-se por que se depilara completamente, inclusive ali embaixo. Talvez se tratasse de um fisiculturista.

   Embora bora a razão de fazer o Full Mona com uma navalha de barbear era um mistério.

   As imagens do que tinha acontecido entre eles eram um tanto imprecisas. Não podia recordar exatamente como tinha entrado em seu apartamento, ou  o que lhe avia dito. Mas tudo o que tinham feito em posição horizontal era endiabradamente vivo.

   O que tinha sentido, já que ele a fez experimentar os primeiros orgasmos de sua vida.

   As pontas dos dedos giraram sobre seu queixo e subiram a seus lábios. Acariciou-lhe o lábio inferior com o polegar.

_ É formosa _ sussurrou-lhe. Seu ligeiro acento o fazia arrastar os erres quase como se tivesse ronronando.

   Bem, isso é razoável, pensou ela. Quando ele a tocava, ela se sentia formosa.

   A boca dele possou sobre a sua, mas não estava procurando nada. O beijo não era uma petição, a não ser um gesto de agradecimento.

   Em alguma parte da residência, soou um celular. O toque não correspondia ao dela.

   Ele se moveu tão rapidamente que ela levou um susto. Em um instante estava a seu lado, no seguinte junto a sua jaqueta, abrindo a tampa do telefone.

_ Sim? _ A voz que antes lhe a havia  dito que era formosa tinha desaparecido. Agora grunhia.

   Beth cobriu os seios com lençol

_ Reunião na casa de Darius dentro de dez minutos. Desligou o telefone, voltou a deixá-lo na jaqueta e recolocou suas calças. Aquele gesto de  vestir-se a fez voltar um pouco a realidade.

   Deus realmente tinha tido relações sexuais, verdadeiramente alucinantes, com um completo estranho?

_ Como se chama? _ perguntou-lhe.

   Quando estava subindo a calça de couro negro, teve uma magnífica visão de seu traseiro.

_Wrath. _ dirigiu-se à mesa para recolher seus óculos. Quando se sentou junto a ela, já estavam colocados.

_ Tenho que ir. Talvez não possa voltar essa noite, mas tentarei.

   Ela não queria que se fosse. Gostava da sensação de seu corpo ocupando a maior parte de sua cama.

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