Amélie Santinni sempre viveu na sombra dos seus inúmeros irmãos, mas não pelo fato de ser excluída, só não se achava boa o suficiente para brilhar como todos eles.
Relacionamento e pegação não era seu forte já que os homens e garotos fugiam dela.
Ca...
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Sopro a fumaça do cigarro enquanto olho para as luzes da cidade, me recosto na cadeira e pego meu celular o desbloqueando, mas não deveria o ter feito.
Vejo algumas mensagens de Violett dizendo que amanhã teremos uma reunião cedo, mas o que me chama atenção é a foto do perfil, ela e seus namorados ou noivos já que os dois tem um sorriso no rosto e mostram as alianças enquanto ela está no meio, também com um sorriso no rosto.
Sinto o gosto amargo do ciúmes na boca, tantas vezes ela disse que não casaria, mas entendo que não casaria forçada do jeito que o conselho queria.
Solto o ar e desligo o celular, tento limpar minha mente e não pensar nisso.
Por fim decido levantar e sair já que hoje não tenho mais nada, talvez assim eu consiga esquecer isso de uma vez por todas o que acho impossível.
Pego as chaves do carro e desço para a garagem, entro em meu carro e dirijo até um lugar que costumo ir uma vez ou outra qua do quero relaxar.
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Cumprimento o segurança do local e passo pelas portas, caminho pelo corredor e saio na área do bar, escolho uma mesa e me sento observando o local.
Logo um atendente vem até mim e peço uma garrafa de uísque, fico observando o local enquanto espero o pedido.
Aqui é um clube onde todos são livres para realizarem seus desejos e fetiches, há algumas áreas para isso.
Essa em que estou serve para beber e talvez encontrar alguém que tenha os mesmos pensamentos e desejos.
Há outras áreas em que pode rolar de tudo que quiser, quem manda em tudo são os clientes.
Já vim aqui algumas vezes em busca de alívio, todos aqui são maiores de idade e estão aqui por escolha.
Meu pedido chega e começo a beber olhando para o salão, vejo uma mulher na outra mesa e ela também me olha com um sorriso, arqueio a sobrancelha e olho para ela de novo e sorrio de lado dando a entender que fiquei interessado.
Levanto o copo e ofereço a ela que sorri e levanta da sua mesa caminhando devagar até onde estou.
- Posso sentar? - questiona, mostro a cadeira e ela se coloca ao meu lado - Sou Fiona.
- Gerson, muito prazer - ela estende a mão e sorrio beijando.
Começamos a conversar e vai fluindo, decidimos ir para um dos quartos, seguro sua mão pego uma chave e subimos as escadas para a área dos quartos privados, embora não a conheça e esse seja o primeiro sexo entre nós, eu não gosto de que me vejam transando.
