- Dirige até um bar, preciso de uma bebida antes de ir para casa - Violett diz - Estou sentindo uma dor de cabeça filha da puta.
Mudo a rota e dirijo até um bar que costumamos ir após sair da sede em um dia difícil.
Ao chegarmos, saímos do carro e entramos, decidimos ficar em uma mesa no canto e nos sentamos nela, pedindo nossas bebidas quando um atendente vem até nós.
- Você anda estressado ultimamente, tem algo acontecendo que não me contou? - Violett pergunta e olho para ela.
- Não - respondo e ela cerra os olhos.
- Eu te conheço, parece que não transa a dois meses - diz rindo.
Ah é, eu realmente não tenho uma noite de sexo a nem sei quanto tempo.
Aquela filha da puta desgraçada, eu deveria pegar ela e bater até deixá-la de bunda roxa para que aprenda uma boa lição.
- Você realmente não transa a dois meses - ouço Violett dizer e olho para ela - Vejo sua veia saltando aqui.
- Só preciso beber um pouco mais - digo pegando outra dose.
- Tome quantas achar necessário - diz.
Movo meus olhos ao redor do bar onde estamos, suspiro irritado por nenhuma mulher chamar minha atenção aqui, tudo culpa daquela pirralha.
Veja bem, nós homens somos movidos pelo difícil, e aquela pirralha veio com aquele papo idiota que eu sei muito bem que é mentira.
Sou bom em observar e observei quando a fodi que foi mais que suficiente para ela.
Mas a sua negação me faz ter vontade de foder sua boceta e logo depois sua bunda até que ela não aguente se mover e me sinta em cada parte do seu corpo.
Depois da conquista adquirida cada um segue seu caminho, será simples.
Ela realmente não mentiu quando disse que faria uma viagem, ela viajou a Indonésia para um trabalho voluntário que faz
Assim que a mesma voltar sei que vai aceitar minha proposta e poderei fodê-la algumas vezes antes de perder o tesão.
Será bem simples, eu sei que sim.
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- Estou exausta desses filhos da puta me enchendo o saco - Violett diz irritada - Eu assumi meu noivado e eles vem com essas idéias malucas? O que pensam que sou? Igual a eles?
- Filha entendo sua irritação e concordo com ela - Rocco diz - Mas não podemos fazer nada contra o conselho sem uma ação deles contra nós, se quisermos derrubar eles tem que ser com calma.
- Papai estou calma, isso não é nem de longe eu irritada para valer - diz - E eu quero sim derrubar o conselho e sei que tem que ser com calma, mas deixo avisado que se algo, uma mínima unha que seja machucada dos dois, eles vão pagar e não vai ser nada bonito para ninguém.
- Eles não fariam nada para machucar você fisicamente, sabem que se fizerem isso não vai sair barato para eles - me pronuncio - Mas podem querer desestabilizar você usando os dois e assim ter poder sobre você, por isso precisamos realmente agir com calma e cautela, eu garanto que nada vai acontecer a eles.
- Sei que não - diz e se coloca de pé - Estou preparada para tudo e ansiosa para exterminar casa um dos membros do conselho.
- Mas até lá, ignore as merdas que falarem - Rocco fala também se colocando de pé - Preciso ir e pegar sua mãe na editora, nós resolvemos tudo depois.
- Tchau pai, mande um beijo para a mamãe - diz e beija o rosto do pai se sentando novamente na cadeira, Rocco se despede e sai do escritório - Tem alguma coisa para fazer esse final de semana?
- Nada - falo encostando minhas costas na cadeira - Por qual motivo a pergunta?
- É aniversário do Nich e a Naila quer fazer uma festa para ele, mas só para os familiares - diz - Sei que há todo um problema por trás mas gostaria que viesse como meu amigo.
- Não sei se posso - digo sincero.
- Entendo, mas se vier é no sábado às seis, nós não temos nada para fazer durante todo o dia - fala e fica de pé - Sabe que gosto de você e não quero ficar afastada por conta do que aconteceu.
- Eu sei, nem mesmo me afastei de você - justifico ficando de pé - Apenas algumas coisas são pouco complicadas.
- Eu entendo - diz - De qualquer forma o convite está de pé.
- Pensarei - falo caminhando até a porta - Agora preciso ir, com licença.
- Cuidado no caminho - diz assim que saio pela porta.
Caminho pelo corredor e saio na sala vendo seu namorado/noivo sentado no sofá assistindo.
- Vio voxê já terminou? - questiona sem me olhar, mas quando o faz fica sem graça escondendo o rosto - Desculpinhas achei que era a Vio vindo.
- Ela já terminou, está vindo do escritório - digo pegando meu casaco, vejo o olhar dele sobre mim e abro a porta para sair de casa - Tchau garoto.
- Tchauzinho - diz de maneira estranha e fecho a porta caminhando até minha moto.
Subo nela, coloco o capacete e saio pilotando até minha casa.
Enquanto sinto o vento batendo em meu rosto muitas coisas passam por minha cabeça.
No fundo fico feliz por Violett está feliz, é visível que aqueles dois fazem bem a ela, eu nunca a imaginei fazendo as coisas que faz com eles.
Quando fomos crescendo e começamos a nos envolver ela era diferente.
Gostava de estar no controle assim como eu, era sempre uma briga diferente para ver quem estaria, era um momento sério e nenhum queria ceder.
Mas com eles, ela parece simplesmente esquecer suas armaduras, ela é doce com eles e carinhosa, não que ela fosse insensível, mas era diferente.
Ela realmente encontrou sua pessoa, ou suas pessoas e espero que seja feliz com eles apesar de tudo.
Porém eu sei que não será fácil e fui sincero quando disse que faria qualquer coisa para proteger eles, sei que no fundo se fosse eu no lugar dela ela faria de tudo para proteger quem eu amo das merdas que fazemos parte.
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Amélie - Entre Amor E Ódio - Série Santinni's Livro IV
RomanceAmélie Santinni sempre viveu na sombra dos seus inúmeros irmãos, mas não pelo fato de ser excluída, só não se achava boa o suficiente para brilhar como todos eles. Relacionamento e pegação não era seu forte já que os homens e garotos fugiam dela. Ca...