Quindici

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Me encosto na cadeira quando começo a achar a festa chata, hoje me surpreendi por ter ficado tanto tempo, fiquei conversando com meus primos e irmãos até um bom tempo, depois eles saíram por aí e eu fiquei aqui tomando coquetéis sem álcool e comendo

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Me encosto na cadeira quando começo a achar a festa chata, hoje me surpreendi por ter ficado tanto tempo, fiquei conversando com meus primos e irmãos até um bom tempo, depois eles saíram por aí e eu fiquei aqui tomando coquetéis sem álcool e comendo.

Decido ir embora e me levanto, passo entre as pessoas até a porta e saio sentindo a brisa fria, abraço meus ombros e caminho entres os carros até o meu.

Procuro a chave na bolsa e quando vou abrir a porta alguém coloca uma mão impedindo, me viro e fecho os olhos suspirando quando vejo quem é.

- O que pensa estar fazendo? - questiono.

- Tenho algo para dizer - fala e arqueio a sobrancelha - Sei que depois daquele dia não ficou mais ninguém.

- Não sabe não - digo e ele ri de lado encostando seu corpo no meu, engulo em seco e arfo.

- Sim eu sei Amélie - diz e se afasta me fazendo suspirar de frustração - Como sei disso tenho uma proposta para te fazer.

- Que proposta? - pergunto e dou risada - Tive uma lembrança.

- Você disse que queria experiência, bem eu posso te proporcionar isso mais algumas vezes - diz e arqueio a sobrancelha.

- Está me chamando para transar com você? - questiono.

- Sim, mas seria somente sexo - diz e reviro os olhos - Nós dois sairíamos ganhando, eu alívio e você experiência.

- Eu posso adquirir experiência em qualquer lugar - falo e ele me olha juntando as sobrancelhas, acho que ele não é acostumado a negação - E se quer alívio tem muitos bordéis por aí.

- Embora pouco me importe com o que as prostitutas fazem e uma vez ou outra saia com elas, eu estou querendo te ajudar - diz e mordo os lábios para não rir.

- Como ele é um bom samaritano - digo rindo e ele franze o cenho - Eu não poderei aceitar.

- Por quê não? - questiona sério.

- Porquê tenho uma viagem para fazer - digo e ele me olha - Amanhã, falando nisso ainda preciso ir para casa organizar minhas coisas.

- Você está mentindo - diz.

- Pior que realmente não estou, tenho que viajar amanhã mesmo - digo e afasto ele entrando em meu carro, ligo o caro e abro a janela olhando para ele - Além de que o sexo com você nem foi tão bom assim para que eu tivesse vontade de repetir, e olha que eu era virgem.

Vejo a feição dele mudar para irritado e acelero o carro saindo do estacionamento, buzino para ele estou tchauzinho fechando o vidro.

Sorrio seguindo para meu apartamento, é lógico que menti.

O sexo com Gerson foi magnífico, mas não vou alimentar o ego do cara hétero com complexo de superioridade.

E eu realmente vou viajar amanhã, um mês e meio ajudando vítimas de um tsunami no trabalho voluntário.

Amélie - Entre Amor E Ódio - Série Santinni's Livro IVOnde histórias criam vida. Descubra agora