Amélie - Entre Amor E Ódio - Série Santinni's Livro IV

Quarantuno

Dia da visita de Gabriel (irmão gêmeo de Gerson)

- Acho que estamos precisando ir no... - paro de falar ao ver Amélie dormindo calma no sofá, sorrio e caminho até ela a arrumando para que fique confortável, beijo seus cabelos e ela suspira.

Arrumo o travesseiro e beijo sua testa antes de ficar de pé e pegar minhas chaves e carteira para ir comprar suas cerejas que acabaram e algumas outras coisas.

Antes de sair beijo outra vez sua testa e então entro no elevador, sorrio bobo ao comprovar que idiota sou por aquela mulher.

Ao sair na garagem entro no meu carro e dirijo até o mercado mais próximo, por agora só preciso comprar suas cerejas, ela nunca gosta de falte e fica emburrada se não tiver sempre para comer.

E confesso que eu adoro ver seus lábios vermelhos pelo suco da fruta, amo também a cara que faz quando está comendo.

Ao estacionar no mercado saio do carro e começo a pequena compra, outra hora venho com ela fazer tudo direito.

É impressionante o quanto mudei, eu que nunca liguei para isso, agora gosto quando temos esses momentos considerados bobos.

Olho para o lado e vejo um casal sorrindo atoa e me lembro que em outra época eu acharia isso perda de tempo, mas hoje entendo tudo.

Daqui alguns meses me caso com Amélie e isso tem me deixado ansioso para caralho, eu já tenho ela inteira para mim, moramos juntos e não nos desgrudamos nenhum minuto, mas ainda assim estou ansioso, pois a chamarei oficialmente de minha mulher.

Após pegar as férias passo no caixa e pago a conta, entro em meu carro e dirijo para casa.

Pego as sacolas e entro no elevador, digito a senha e espero chegar na cobertura, assim que abre sorrio ao ver minha mulher linda em pé de frente para ele, ela dá dois passos e meu sorriso se desfaz quando olho para seu rosto nervoso.

- O que foi? - questiono caminhando até ela, mas antes que chegue até ela percebo que há alguém que eu não queria ver dentro da minha sala, chego em Amélie e a puxo para meus braços apertando seu corpo protetoramente - O que está fazendo aqui Gabriel?

- Vim visitar meu irmão gêmeo não posso? - questiona risonho.

- Ele fez algo com você? - pergunto a Amélie que me aperta forte.

- Eu acordei com ele mexendo em meus cabelos e tocando meu rosto - responde e sinto raiva dentro de mim, aperto ela um pouco e suspiro.

- Vou dizer a você Gabriel, nunca mais toque na minha mulher sem a minha permissão e principalmente sem a permissão dela ouviu bem seu idiota? - esbravejo irritado, mas me acalmo olhando para Amélie - Trouxe suas cerejas, vá para o quarto que eu vou conversar com ele ok?

- Ok - diz e pega as sacolas indo até a cozinha, observo todos os seus passos e espero ela voltar e ir em direção ao quarto, quando tenho certeza que ela não vai ouvir e ver mais nada caminho até meu irmão e soco sua cara duas vezes vendo ele rir.

- Aí filho da puta - diz pondo a mão no rosto.

- Encoste na minha mulher outra vez sem que ela esteja ciente disso e eu juro Gabriel, que mato você seu desgraçado! - brado e ele se afasta quando vou para dar outro soco - O que caralhos está fazendo aqui?

- Cansei de ficar longe da família - diz piscando o olho e se jogando no sofá - Meus últimos anos foram caóticos em Nova York, estou foragido por estelionatário.

- Não me surpreende - digo - Mas vá para qualquer lugar, saia da minha casa.

- Qual é, você é meu irmão, somos gêmeos, devemos permanecer juntos - diz e o encaro vendo sorrir - Devemos dividir tudo, inclusive....

Vou para cima dele mas o filho da puta fica de pé e corre para o elevador.

- Até mais irmão, logo estarei trabalhando com você - pisca e digita a senha fazendo o elevador se fechar.

Aperto minhas mãos e respiro fundo algumas vezes, caminho até o escritório e mudo a senha do elevador para uma que ele não entre aqui outra vez.

Depois de terminar caminho até meu quarto e sorrio ao ver minha noiva deitada, caminho até ela e me inclino.

- Desculpa pelo meu irmão - beijo seu rosto.

- Tudo bem, eu só me assustei pois ele ficou tocando meu rosto, eu jurei que era você pois estava dormindo - fala e balanço a cabeça beijando sue rosto mais algumas vezes até ela me puxar para abraçar seu corpo - Ei você pode por sua boca em meu seio? Tá ficando dolorido.

- Não me pediu antes por qual motivo? - indago e me deito na cama puxando ela para ficar colada comigo, puxo a alça da sua roupa e beijo seus seios antes de por um na boca e suspirar de alívio pela vontade que estava, isso aqui é divino.

Ela suspira aliviada e faz carinho em meus cabelos.

- Te amo - diz e beija meus cabelos.

- Eu amo você - digo rapidamente e volto a mamar.

Nos apertamos e ficamos relaxados na companhia um do outro.

♕︎♕︎♕︎

Caminho ao lado de Violett e franzo o cenho ao ver alguns membros nos olhando torto, assim que as portas se abrem me pergunto o que porra aconteceu.

Todos os membros do conselho estão em seus lugares de julgamento e no banco de réu há meu irmão, ao seu lado há mais uma cadeira.

- Gerson Giagollo que bom que chegou, é hora do julgamento! - Nollan diz e tem um sorriso de vitória no rosto - Ou seria, Gerson Canperinni?

Olho para Violett sem entender nada e um burburinho começa na sala de reuniões.

- Oh meu Deus, ele parece com... - ouço minha sogra dizer olhando para meu irmão - Puta que pariu Mancinne!

♔︎

E ela está de volta!

Mamis poderosa voltou babys.

Vocês estão assim.

Gabriel Giagollo 26 anos