Amélie Santinni sempre viveu na sombra dos seus inúmeros irmãos, mas não pelo fato de ser excluída, só não se achava boa o suficiente para brilhar como todos eles.
Relacionamento e pegação não era seu forte já que os homens e garotos fugiam dela.
Ca...
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Olho para ela tomando banho e passo as mãos nos cabelos, essa garota me irrita.
Saio do banheiro e me sento na outra poltrona que tem no seu quarto, levanto vendo que sentei em um livro, olho a capa e vou abrir, mas alguém puxa ele de mim.
- Isso é falta de educação - digo olhando para ela que está enrolada em um roupão.
- Mexer nas coisas dos outros também é - diz e caminha para o closet, suspiro e caminho atrás dela.
- Ouça Amélie, eu não quis te desrespeitar, entendo que fui errado ao descontar meu estresse em você, peço que me desculpe - digo olhando para ela.
- Eu não tenho muita paciência quando o assunto é me tratar de maneira rude - diz sincera - Então senhor estressado se controle ou vai ter que procurar outra pessoa.
- Prometo me controlar - digo chegando perto dela e a puxando para um beijo, toco seus lábios macios e seguro sua cintura encostando ela na parede, mordo seus lábios e me afasto.
- Estou excitada e daria pra você agora, mas além de não estar merecendo estou com uma dor de cabeça pelo vôo e morrendo de sono - diz me afastando - Sinto muito bonitão.
- Concordo com os dois últimos, mas com o primeiro não, é claro que eu mereço, pedi desculpas - falo e ela dá de ombros caminhando para pegar uma roupa, tomo da mão dela e a puxo - Acho que pode dormir nua, assim amanhã de manhã eu já acordo fodendo sua boceta.
- Não te convidei - diz me dando língua e saindo do quarto, ela tira o roupão e joga na poltrona, logo depois se deita na cama cobrindo seu corpo - Mas por caridade deixo que durma aqui, só que antes apague a luz por favor.
- Não sou seu empregado - digo caminhando até o interruptor e apagando a luz, retiro minha camisa e calça, penso em ficar só de cueca, mas dormir nu é melhor, caminho para a cama e puxo o lençol me deitando ao lado dela, o abajur está aceso dando uma luz fraquinha, mas que ainda assim dá para ver ela.
- Vai dormir na minha cama sem termos transado e não vai nem mesmo encostar em mim? - questiona me olhando - Sabe Gerson, mesmo no casual não impede de ter o mínimo de cumplicidade com o parceiro, acho que somos adultos e podemos resolver qualquer coisa que acontecer.
Fico olhando para ela que bufa e vira de costas para mim, respiro fundo e fico olhando para suas costas até começar a chegar perto dela devagar encostando nossos corpos, ela relaxa e pega meu braço colocando por cima dela.
- Da para melhorar - diz, me aproximo ainda mais, passo o nariz por sua nuca sentindo um cheiro maravilhoso de cereja, deixo meu rosto em seu pescoço e fecho os olhos para relaxar.
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Nesse momento sinto como se estivesse dormindo em uma nuvem de tão relaxado que estou.
