Meses depois...
Faço uma careta me levantando do sofá para ir até o banheiro, me assusto quando um raio brilha no céu e faz a energia cair, sendo seguido de um trovão que me assusta.
- Gerson! - grito no escuro e ouço a porta do nosso quarto ser aberta e o brilho de uma lanterna de celular no corredor.
- Vou pegar você, não se mexe para não cair e se machucar no escuro - diz e fico quieta esperando ele chegar em mim - Logo a energia volta, o prédio tem gerador.
- Quero fazer xixi - falo e ele segura minha mão me levando para o banheiro do nosso quarto enquanto ilumina com seu celular.
Entro no banheiro e sento no vaso enquanto ele ilumina o banheiro, me limpo depois e lavo minhas mãos.
Saio do banheiro e decidimos ficar na nossa cama já que a energia ainda não voltou, como as cortinas estão abertas vemos a chuva cair pelas janelas de vidro, uma vez ou outra um raio brilha no céu e ouvimos os trovões logo depois.
- Ele está bem agitado hoje - falo tocando minha barriga.
- Ei filho, tá com medo dos trovões? - Gerson questiona pondo as mãos em minha barriga - Não precisa ficar, o papai protege você e a mamãe, sempre que precisarem eu estarei lá, prometo.
Ele beija minha barriga e sorrio, mas logo mudo para uma careta quando sinto uma dor no ventre.
- Aí Nicolas, não faz isso que dói - digo tocando minha barriga.
- Ele chutou? - questiona.
- Sim, mas doeu muito - respondo - Só um pouquinho de calma que faltam duas semanas para você sair desse espaço apertado meu amor.
- Calma garotão, o papai também está ansioso para ver você e tirar daí - diz outra vez, ele beija minha barriga e depois em abraça deitando ao meu lado.
Sinto um beijo seu em meu pescoço e meu corpo arrepiar.
- Amor - falo manhosa e ouço seu riso.
Ele beija de novo meu pescoço e arfo, sinto suas mãos tocando a alça da minha camisola e puxando ela do meu corpo com cuidado.
Mordo os lábios sentindo seus dedos brincarem com meus seios que além de enormes estão sensíveis.
- Gerson - falo - Sem me provocar, sabe que não posso.
- Não estou te provocando amor - diz e abaixa pondo um dos meus seios na boca, levo minhas mãos aos seus cabelos e aperto de leve.
Ele chupa meu seio e por estar cheio derrama leite em sua boca, mas isso não é problema.
Sinto meu ventre começando a formigar de prazer e eles se afasta, logo suas mãos estão abrindo minhas pernas e se colocando no meio delas.
Parece que no escuro, sendo iluminado uma vez ou outra por relâmpagos e raios ele fica ainda mais sexy e gostoso.
Gerson se abaixa colocando a boca em minha boceta que se encontra molhada de tesão, contraio minhas pernas por estar sensível.
Ele começa a chupar devagar e vai aumentando os movimentos da sua boca me fazendo gozar rapidamente em sua boca.
Ouço ele rir e se afastar um pouco, pelos clarões vejo ele tirando a calça e sentando na cama novamente, suas mãos enrolam minhas pernas na sua cintura e sinto a ponta do seu membro tocar minha entrada.
Mordo os lábios quando ele entra devagar dentro de mim, suas mãos vão para minha barriga e ele começa a se mover devagar, o sexo na gravidez fica ainda mais intenso, cada parte tocada do meu corpo pelo meu marido parece pregar fogo e me deixa em estado de completo prazer.
Eu diria que me sinto ainda mais sexy agora, ele é cuidadoso e voraz ao mesmo tempo, me fode e cuida de mim.
Gozo apertando meu pau dentro de mim quando ele aperta meus seios fazendo vazar leite deles.
Gemo manhosa quando seu polegar toca meu clitóris e começa um movimento circular, não demora muito e estou gozando outra vez, mas dessa vez sou seguida dele que me deixa cheia com sua porra.
Tento normalizar minha respiração quando ele sai de dentro de mim, fecho meus olhos e relaxo sentindo ele deitar ao meu lado e beijar meus lábios.
- Amo você - diz.
- E eu amo você - falo dando um sorriso, vejo a energia voltar quando a luz do banheiro ascende.
- Voltou, agora vou pegar algo para limpar sua boceta e vamos dormir - diz e assinto.
Ele sai da cama e vai ao banheiro voltando de lá com uma toalha, abro minhas pernas e deixo ele me limpar, isso já virou costume e eu não tenho vergonha alguma.
Depois ele volta e faz o ritual de todos os dias antes de dormirmos, beija minha barriga algumas vezes, depois meus lábios e rosto, nos cobre e então deita ao meu lado me abraçando e pondo a mão sobre minha barriga de forma protetora.
- Boa noite meu amor - diz.
- Boa noite amor - respondo segurando sua mão e beijando, fecho meus olhos e durmo rapidamente como tenho feito.
♕︎♕︎♕︎
Suspiro tocando minha barriga ao sentir uma pontada nela.
- Nicolas filho por favor vamos devagar - peço me sentando na cama - Seu pai já deveria ter chegado a muito tempo.
Respiro fundo sentindo outra pontada e me coloco de pé comum pouco de dificuldade, entro no banheiro e decido tomar um banho morno.
Ando bem devagar com medo de cair, entro no banheiro, tomo meu banho, enxugo meu corpo e volto para o quarto, coloco um vestido folgado, pois estou achando que talvez esse apressadinho queira nascer uma semana antes do previsto, assim se as dores aumentarem já estou pronta.
- Merda - digo quando as luzes se apagam novamente, me deito na cama e toco minha barriga alisando para que meu filho fique quieto.
- Amélie? - ouço a voz do meu marido e fico aliviada.
- Estou na cama - digo e ele abre a porta iluminando o quarto com a lanterna - Ainda bem que chegou.
- As ruas estão cheias com o final do ano chegando e com essa chuva impedindo de andar mais rápido - fala e caminha até mim, ele beija minha testa e me encara - Está sentindo algo?
- Pontadas na barriga - respondo e faço uma careta, então sinto quando a bolsa estoura - Merda amor, a bolsa estourou.
A energia volta no mesmo instante e é então que vejo meu marido pálido como papel, antes que eu fale algo ele cai para trás no chão.
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A mamãe aqui tá triste pois estamos.
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Amélie - Entre Amor E Ódio - Série Santinni's Livro IV
RomanceAmélie Santinni sempre viveu na sombra dos seus inúmeros irmãos, mas não pelo fato de ser excluída, só não se achava boa o suficiente para brilhar como todos eles. Relacionamento e pegação não era seu forte já que os homens e garotos fugiam dela. Ca...