- Vamos Renê, a mamãe já tá pronta - minha mãe diz chegando na sala.
- Mamãe eu já coloquei o presente do Nicholas no carro - diz fofinho.
- Certo, então vamos - fala - Você vai comigo filha?
- Não, vou no meu carro, depois vou para meu apartamento - digo.
- Vou com você filha - meu pai diz e olho dele para minha mãe que dá de ombros.
Os dois ainda não estão se falando, meu pai ficou realmente sentido com o fato dela esconder dele o namoro do Nenê, minha mãe não deu o braço a torcer e ele ainda está dando um gelo nela.
- Ok, vamos então - digo pegando a chave do meu carro - Quer dirigir?
- Vou deixar você dirigir - diz e assinto saindo de dentro de casa, entro no meu carro e meu pai toma o lugar de passageiro, minha mãe, Nenê e Alessio entram no outro carro.
Dou partida e sigo até a casa da minha tia, vou conversando com meu pai e ele não parece tão triste, talvez essa briga dele e da minha mãe seja só algo para apimentar a relação deles, tem gente que faz isso né? Dizem que a reconciliação é quente.
Logo chegamos na casa da minha tia e desço do carro após estacionar ele, meu pai sai ao meu lado e entramos na casa.
Tem muitas pessoas, bom, pelo menos os que estão aqui são só conhecidos e da família.
Vejo Nicholas e ando até ele para o parabenizar, o abraço e entrego seu presente.
- Blidado, o Nich só vai olhar depois - diz me abraçando.
- Tudo bem, espero que goste - digo apertando a bochecha dele.
Cumprimento minha tia e Naila, depois vejo meus avós e vou até eles os cumprimentar.
Depois de cumprimentar todo mundo me sento em uma mesa e começo a comer e beber, como não costumo e nem gosto muito de álcool opto por sucos e coquetéis sem álcool.
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Levo um docinho a boca e mastigo sentindo o sabor delicioso, olho para o lado e sorrio ao ver minha tia abraçando Nicholas que tem um sorriso enorme no rosto, Naila está ao lado deles visivelmente feliz.
A festa já acabou praticamente, comemos o bolo mas ainda permanecemos aqui conversando e comendo os restantes.
Devido ir embora pois já passou da minha hora, pego minha bolsa, me despeço de quem posso e saio porta a fora.
Jogo o casaco em meu ombro por sentir o frio e começo a caminhar para meu carro, mas paro assim que ouço uma conversa baixa e indecifrável.
Caminho mais um pouco e me arrependo quando vejo meus pais encostados em um carro em um quase, se não, sexo quente.
Me viro para trás rapidamente e bato de frente a alguém, sinto meus braços serem segurados e olho para cima vendo a razão das minhas calcinhas molhadas.
- Você está fugindo de mim - diz sério me olhando.
- Eu? Por que faria isso? - questiono piscando os olhos.
- Você sabe - diz e seus dedos tocam meu queixo descendo pelo meu rosto e tocando meu pescoço - Então, qual sua resposta para o que propus antes que viajasse?
- Não me lembro o que foi - digo tentando passar verdade em minhas palavras, toco o dedo em meu rosto e bato como se estivesse pensativa, ouço ele bufar e sorrio internamente - Poderia me lembrar? Fiz tanta coisa nos últimos dias.
- Eu te dou todas as experiências que quiser, te ensino algumas coisas sobre sexo e ainda saio ganhando nessa - diz e reviro os olhos - Mas eu só quero uma coisa.
- Diga-me o que quer - peço já sabendo.
- Sem sentimentos, nós vamos foder e será só isso - diz e resolvo brincar.
- Feriu meus sentimentos, achei que me chamaria para sexo mas só para então ter coragem de dizer que está apaixonado por mim - coloco a mão na boca e finjo chorar vendo ele ficar irritado - Já estava imaginando nós dois casados e um pestinha correndo pelo seu apartamento quebrando tudo enquanto só observamos ele, mas você é insensível.
A cara que ele faz é engraçada e eu começo a rir alto, mas lembro dos meus pais e me calo pondo a mão na boca e me recompondo.
- Admiro sua preocupação comigo Gerson, mas ela é demasiadamente errada ao achar que só pelo fato de eu ter perdido minha virgindade com você e talvez querer um possível sexo fique apaixonada - falo ficando séria - Esse é o problema dos homens, achar que só eles conseguem ter sexo casual sem envolvimento emocional, bem eu só tive uma experiência sexual como sabe, mas nem pelo fato de ser a primeira me fez ter algum tipo de sentimento por você, na verdade fiquei bem com isso, tive o que queria de você, um sexo louco e quente que me fez ficar te sentindo dias, mas ainda assim só sexo, sem qualquer sentimento.
Ele fica me olhando fixamente de maneira estranha.
Minha mãe diz que sempre é bom viver a vida do jeito que queremos e fazermos aquilo que sentimos vontade, e nesse momento tudo que quero é ter sexo, sendo com alguém que já tive experiência é bem melhor, e tudo que disse a ele agora é verdade, não sou boba de dizer que não vai mudar, mas sou esperta o bastante para que quando as coisas estou verem ficando diferentes eu possa sair antes de me machucar.
- Bem, eu não minto quando digo que quero sexo - começo e vejo o olhar dele fixado no meu - Já que você está impondo regras eu também vou impor se for rolar algo.
- Prossiga - diz.
- Eu aceito sua proposta se formos sinceros uns com os outros - digo - Não se preocupe que se por algum motivo idiota eu começar a sentir algo serei a primeira a dizer e me afastar, eu só quero sexo também, não um pedido de casamento, preciso que você também seja transparente caso comece a sentir algo por mim.
Ele ri alto e se encosta em um carro.
- Não se preocupe, tudo que não vai acontecer será eu me apaixonar por você Amélie - diz sorrindo de lado, sua mão toca meu rosto e ele me olha fixamente - Vai aceitar?
- Posso aceitar - digo dando de ombros e sinto ele puxando meu corpo e encostando no carro, uma de suas mãos adentra meus cabelos e segura com força fazendo inclinar minha cabeça e olhar para ele nos olhos.
- Diga com as exatas palavras - diz como se fosse uma ordem, e por Deus, eu senti minha buceta contraindo.
- Eu aceito Gerson... - antes que eu termine minha frase sua boca está na minha em um beijo quente e louco.
Uma mão em meu cabelo e outra na cintura aperta do com força, seu corpo encostado no meu, me prendendo no carro, sua ereção roçando em mim e deixando uma trial de fogo sobre minha pele.
"Não se apaixone por mim Gerson"
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Decreto o fim e a falência das calcinhas da Amélie..🤣🥵
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Amélie - Entre Amor E Ódio - Série Santinni's Livro IV
RomanceAmélie Santinni sempre viveu na sombra dos seus inúmeros irmãos, mas não pelo fato de ser excluída, só não se achava boa o suficiente para brilhar como todos eles. Relacionamento e pegação não era seu forte já que os homens e garotos fugiam dela. Ca...