Quarantaquattro

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Um mês

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Um mês.

Um mês que Amélie foi embora após o que fiz.

Um mês sem saber onde está e sem vê-la.

Um mês que sofro de abstinência do seu cheiro, dos seus beijos e toques.

Algo que eu não tinha reparado é que eu havia deixado de fumar após a chegada dela em minha vida.

Ela se tornou um vício de maneira que não tinha espaço para outro, assim eu parei com o cigarro.

Mas agora não há mais ela para saciar meu vício e eu voltei a fumar e beber, na verdade não há nada além disso que eu esteja fazendo.

Violett está resolvendo tudo sobre o caso do meu progenitor, como sou acusado não posso sair e me envolver em nada, ela está resolvendo tudo e me sinto impotente.

Nem mesmo fazer o que eu gosto consigo, não só pelo fato de está parecendo um dependente químico, mas também por ser impedido disso.

Quem está tomando meu lugar é Steffano, ele está fazendo tudo que eu fazia e protegendo Violett nesse momento.

Angel não gostou mas eles estão separados e ele não se importou com o que ela acha.

Karin até agora não contou a ninguém onde Amélie está, tentei descobrir de todas as formas mas ela não conta e não dá brechas para alguém descobrir.

O que me resta é ficar aqui no apartamento dela, sentindo seu cheiro sumir dos lençóis a cada dia que passa.

Tudo está do jeito que estava, não quis tirar nada do lugar.

Estou realmente fodido.

Logo eu que tanto resisti dizendo que aquela "garotinha" virginal não fazia meu tipo, estou aqui sofrendo por ela.

Talvez não seja saudável e foda-se, o que nessa minha vida foi? Olha o meio que cresci, olha como eu vivo, matar pessoas que mereceriam já foi meu esporte preferido.l, hoje em dia é ter Amélie em meus braços.

O que me dói ainda mais é saber que fui eu quem causei essa dor que estou sentindo, e que dor maior vi no rosto de Amélie quando falei tudo aquilo.

Quando me lembro da sua expressão se forçando a não chorar na minha frente e então seu olhar de desolação ao ter as portas do elevador fechando e indicando nossa separação, aquilo me dói na alma e em meu coração.

Me coloco de pé e decido tomar um banho e tentar mais uma vez saber onde ela está.

Antes que eu vá para o quarto ouço a campainha tocar e caminho até a porta, pelo olho mágico vejo Angel e franzo o cenho, abro a porta e vejo ela com um sorriso no rosto.

- Eu descobri onde ela está! - diz e meu coração se anima - Vim buscar você pois precisamos ir até ela.

- Não acho que seja o indicado, você é mãe dela, ela vai a perdoar, afinal tudo que fez foi me dizer para fazer algo, o restante foi por minha conta - digo.

Amélie - Entre Amor E Ódio - Série Santinni's Livro IVOnde histórias criam vida. Descubra agora