[Completo]
Samantha Charlie é a filha mais velha de um banqueiro influente e super conservador, que foi expulsa de casa depois do pai a flargar beijando outra garota.
Alexandra Hudson saiu da fazenda para ganhar a vida na cidade grande e poder ajud...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Qualquer tipo de reação me fugiu. Tinha a sensação dos meus amigos me olhando, aquela tensão em todo o estádio esperando por uma resposta. Eu não sabia o que pensar, o que fazer agora. Tinha a impressão do rosto ansioso de Samantha e os olhos brilhantes de minha avó.
Louca! Samantha é uma louca!
Fiz a primeira coisa que me veio à mente e saí correndo. De longe, escutei alguns murmúrios. A tensão se formou tão tensa que quase era possível senti-la. Não me importei. Continuei correndo com o auxílio do pessoal.
Felizmente, ninguém veio atrás de mim.
Minha visão me enganava, tinha que apertar os olhos para conseguir ler as placas das portas. Achei a da cabine, depois de errar o caminho e quase ir parar em um dos vestiários, eca! Abri a porta de supetão.
Samantha estava andando de um lado para o outro murmurando coisas como eu não devia ter feito isso e onde eu estava com a cabeça? e a pobre da minha avó tentando acalmar ela. Foi uma cena engraçada de se ver.
- E-ela saiu correndo - Sam choramingava. - É claro que ela ia fazer isso. Vive me dizendo que não se vê presa a ninguém e... - ela me encontrou e se calou. Suas bochechas estavam vermelhas, os olhos ligeiramente arragalados.
- Você é uma maluca! Louca!
- Alex...
- shiu! Minha vez. - apontei com a cabeça para os dois homens de meia idade que estavam próximos à mesa de som e um outro que reconheci como o presidente do lugar. Eles entenderam o recado e ligaram o microfone. - É claro que eu saí correndo. Não podia te responder, a não ser olhando nesses olhos cor de esmeraldas. - Respirei fundo e olhei minha avó ali. É óbvio que ela sabia de tudo. Por qual outro motivo deixaria a fazenda e, ainda por cima, aceitaria assistir um jogo desses.
Me aproximei de Samantha, até quase não haver espaço entre nós duas e segurei suas mãos. De um instante para outro, foi como se tudo e todos ao meu redor tivesse desaparecido e só existisse nós duas. Eu não tinha muitas certezas sobre minha vida, mas havia uma, apenas uma, que nos últimos meses veio se afirmando cada dia mais.
- Eu aceito. Aceito me casar com você e dividir cada dia ao seu lado. Só saí correndo porque precisava dizer isso te olhando nos olhos
Ela se inclinou e me beijou. Retribui de imediato e, mesmo dentro da sala, consegui ouvir gritos dos torcedores que tinham parado para assistir nosso show.
Afastei meu rosto do de Sam e sorri.
Tinha tantas coisas que eu poderia falar para ela agora. Tantos pensamentos que transbordavam em minha mente. Samantha sempre reclamou de como ter a vida pública era ruim; sempre - ou quase sempre - tentou ficar mais afastada das câmeras, apesar de que isso era meio impossível. Mas agora, ela me pediu em casamento na frente de centenas de pessoas, na final do campeonato de baseball.