Sob teu olhar

Agradecimentos

Hey, você que chegou até aqui! Obrigada por acompanhar não só a mim, mas também Sam, Alex, Cory, Zach, Amélia, Cindy, Nick e toda a turma de Sob teu olhar.

Escrever essa obra foi, em parte, um desafio. Tratar de temas sensíveis, sem apologias, com o cuidado e respeito que cada tema merece.

Agradeço a cada um de vocês que leu, gostou e, assim como eu, foi se apaixonando pelos personagens, suas histórias, conquistas e aprendizagem.

Cada voto, comentário, adição à alguma lista de leitura... Vocês não fazem ideia que como isso me ajudou e motivou a escrever, mesmo que eu estivesse passando por momentos difíceis. Escrever Sob teu Olhar me ajudou a sair de momentos sufocantes e eu espero, de todo coração, que eu possa ter proporcionado esse mesmo alívio em vocês, nem que seja em apenas uma linha.

Espero ter arrancado algumas risadas, emocionado, surpreendido e até ter matado vocês de raiva em algum momento!

Quero que saibam que li (e leio) todos seus comentários e tento, sempre que posso, responder a todos, um por um. Com toda certeza os comentários e votos me botaram para frente, às vezes, de maneira que vocês nem imaginam. Mais uma vez, deixo aqui o meu muito obrigada!

Sob tua Proteção

Como alguns já sabem, Sob tua Proteção será a continuação de Sob teu Olhar e pretendo lança-la aqui, no Wattpad, até o final deste ano.

Nessa continuação, vocês conhecerão o mundo pelos olhos de Maddison, a nossa caçula "rebelde" preferida! Vou deixar um trecho aqui em baixo para vocês já entrarem no clima! Assim como foi StO, StP estará cheio de autodescobertas, momentos felizes, e outros nem tanto. Vamos acompanhar a evolução (ou não) de Maddy e conhecer outros personagens que, eu tenho total certeza, vai encantar e deixar vocês com sorriso bobo no rosto.

Com todo meu carinho,

Duda Lacerda.

Trecho Sob tua Proteção

[...]

Sou interrompida dos meus pensamentos com uma freada brusca que Samantha dá. Ainda bem que estava de cinto! Vejo ela xingando o motorista que atravessou o sinal vermelho e a olho de boca aberta.

- Me lembre de nunca mais atravessar seu caminho - arrisquei a brincar.

Sam olhou para mim e riu.

- Idiota! - respondeu ela. Dei um meio sorriso e balancei a cabeça. - Escuta, você ainda curte música?

- Ah, bom... - dei de ombros. - Meio que tanto faz, sabe? Se estiver tocando e eu estiver num bom dia, eu gosto sim. Mas normalmente escuto quando estou em festas.

A arquiteta ao meu lado pressionou os lábios. Seus olhos estavam fixos no tráfego e os polegares batucavam no volante. Pensei que a conversa tinha acabado por ali, mas, ao contrário, ela sorriu.

- Eu achei um pendrive antigo nas minhas coisas. Bom, tinha seu nome nele.

Levantei as sobrancelhas.

- Uau! Não sei quanto tempo faz que não mexo em um pendrive. Até onde lembro, joguei os meus fora. Como foi parar com você?

- Levei ele comigo quando Harold me chutou de casa. Era o meu preferido e, como você não escutava mais eles, peguei para mim. Acabou que se perdeu no meio das minhas coisas.

Fiquei surpresa em saber que Samantha tinha levado algo meu com ela.

Há praticamente dez anos, nosso pai flagrou Samantha aos beijos com uma namoradinha atrás da escola. Na época, ela tinha dezesseis anos e eu quase doze. Para a surpresa de ninguém, o resultado foi catastrófico. Eu me lembro de ficar espiando, escondida nos primeiros degraus da escada, enquanto papai gritava ameaças e xingamentos para Sam e, depois, bater nela enquanto dizia que ela não era mais bem vinda naquela casa. Naquele dia, senti como se os tapas e ofensas tivessem sido para mim. Nos seis anos que se seguiram, Samantha aos prantos e implorando piedade ao nosso pai - e encarando Claire para que ela tomasse alguma atitude -, foi a última imagem que tive dela. Também me lembro de me trancar no meu quarto e chorar em silêncio por várias e várias horas, torcendo para que aquilo fosse só mais um pesadelo. Agora, tudo o que tínhamos era uma relação extremamente tênue.

- Estou recriando a mesma playlist no Spotify. - continuou. -Quando eu terminar, mando para você!

Balancei a cabeça, concordando.

- Tá bom.

[...]