[Completo]
Samantha Charlie é a filha mais velha de um banqueiro influente e super conservador, que foi expulsa de casa depois do pai a flargar beijando outra garota.
Alexandra Hudson saiu da fazenda para ganhar a vida na cidade grande e poder ajud...
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Samantha tinha hesitado mais de uma vez quando a chamei para irmos embora da pensão. Insisti em oferecer a ela o meu quarto de hóspedes, mas ela estava decida a negar e a gastar seu dinheiro morando lá. Sra. Tunner tinha me ligado na noite anterior, por volta da uma da manhã, dizendo que uma Sam cambaleante tinha entrado pela porta. Provavelmente, virou boa parte da garrafa de rum antes mesmo de entrar na casa de novo. Confesso que esperava que ela fosse me ligar, ou algo assim. Pelo menos uma mensagem. Mas não tinha dormido nada na noite anterior e o dia tinha sido bem agitado. Às onze eu já tinha apagado. E também estava sonolenta demais para ir até o outro lado da cidade aquela hora. Então esperei o dia amanhecer. Fui para lá depois de um treino aleatório de box.
Felizmente, minha insistência foi mais forte do que minha a teimosia dela. Como já tinha planos de ir até lá depois do treino, paguei um carro de aplicativo mesmo. Melhor do que ir de moto. Fomos para minha casa no carro dela e ela parecia quieta demais para o meu gosto. Certo, certo! Ela tinha acabado de perder o emprego e a família, mas pude sentir isso no momento em que hesitara. Uma resistência além do comum entre nós, principalmente, nos últimos dias.
O trajeto até em casa foi calado. A ajudei a subir as malas e disse que para ela ficar à vontade. Tudo o que recebi foi um aceno de cabeça. Então fui me arrumar para o trabalho. Quando estava saindo, perguntei se ela queria carona, mas obtive um não como resposta.
— Pode trazer minhas coisas para mim? Não quero correr o risco de encontrar algum deles lá.
— Sem problemas — me prontifiquei. — Vai ficar bem?
— Sim, não precisa se preocupar. — Mentirosa! — Posso colocar minhas coisas no armário?
— Fique à vontade, Sam. Venho para o almoço. — Esbocei um sorriso e saí.
O andar de criação e planejamento — meu andar — estava incomumente barulhento. Burburinho para todos lados e alguns olhares em minha direção. Eu poderia facilmente adivinhar o motivo: fofocas. E a suspeita se tornou real quando Megan se aproximou de mim para perguntar, na maior cara de pau:
— Há quanto tempo você e a corna estão saindo?
Não satisfeita com uma única pergunta, Caty imendou:
— Qual a sensação de ajudar a colocar chifres em Zach?
Minha revirada de olhos se seguiu de um suspiro. E pensar que se fosse algumas poucas semanas antes, eu também estaria rindo e me divertindo. Não que Sam fosse uma daquelas pessoas de mel, que faz qualquer um mudar simplesmente por estar apaixonado e blá blá blá. Não. Apenas a conheci melhor, como ela era. Se tornou, apesar de qualquer coisa, uma amiga. E assim como não gostaria que rissem de nenhuma das meninas que me ladeavam, também não estava gostando de ouvir sobre ela.
— Idiotas — disse.
— Por falar nisso — Megan continuou provocando — cadê ela, hein? Aposto que se amassaram a noite toda!