— E o que você pretende fazer comigo, Soraya? — Simone perguntou de forma desafiadora, fazendo um grande esforço para não demonstrar que tinha aceitado se tornar uma presa nas mãos da onça.
— Talvez eu queira fazer você se arrepender de ter me chamado de Bolsonara em rede nacional. Agora vou fazer você pronunciar meu nome corretamente, candidata. — A loira respondeu, com um brilho diferente surgindo em seu olhar. Era seu lado animal vindo à tona, pronto para devorar sua caça. Ela usou as pontas dos dedos para tirar os fios negros do rosto de Simone, observou seu rosto, acariciando as bochechas com os polegares, deu-lhe um beijo demorado no queixo.
Tebet estremeceu quando a mais nova se ajoelhou em sua frente, tirando sua saia lentamente, mantendo o olhar conectado ao dela. Assim que a peça saiu do caminho, a loira passou a espalhar beijos demorados nas partes internas das coxas de sua ex-professora, ainda sem cortar o contato visual. Era prazeroso observar as expressões no rosto da morena. Quando Soraya se aproximou do centro de Simone, que ainda estava coberto por uma calcinha de renda bordô, os beijos passaram a ser distribuídos por cima do tecido, e ela gemeu ao sentir o cheiro dela, e o quão molhada estava.
Thronicke cortou as carícias, e sorriu ao receber um protesto manhoso. Ela levantou seu corpo e ficou de joelhos novamente, posicionando suas pernas de forma que seu joelho fizesse pressão na 'buceta pulsante abaixo de si. Simone fechou os olhos e mordeu os lábios, tentando segurar o gemido preso na garganta.
— Por favor, Soraya... — Simone, ainda de olhos fechados, murmurou.
— Olhe pra mim. — Soraya ordenou, enquanto posicionava as mãos na cintura da mulher, segurando o tecido da calcinha em seus dedos.
A mais velha obedeceu, e se esforçou para abrir os olhos. A mão destra apertava seu próprio seio como forma de aliviar a excitação presente em seu corpo. Os olhares se cruzaram por um breve momento, e em questão de segundos, Soraya direcionou sua visão para baixo, usando suas mãos para rasgar o tecido da calcinha de sua ex-professora, que deixou escapar um gritinho de surpresa.
Com o caminho livre, a loira concentrou sua atenção novamente para a parte interna das coxas, beijando toda a região próxima ao centro, mas ainda sem chegar nele. Simone arqueou as costas e Soraya apenas deu um beijo rápido no clitóris da mulher, que se contorceu, desesperada por mais.
Soraya decidiu manter a tortura, espalhando beijos pelo abdômen de sua antiga professora. Sorriu ao prestar atenção na manchinha que descobriu existir ali, próximo ao quadril, e aproveitou para deixar uma mordidinha no local, antes de chegar aos seios. Ela segurou um dos mamilos em sua boca, e usou sua língua para brincar com a parte sensível, enquanto uma de suas mãos seguiu, lentamente, para o meio encharcado das pernas de Simone. Seus dedos pressionaram o clitóris, alternando em movimentos lentos e rápidos, massageando aquele ponto de prazer da melhor maneira que sabia fazer.
— Soraya, eu preciso... Preciso... — Simone, que tentava elaborar alguma frase sem sucesso. Ela deixou de segurar o próprio seio e passou a agarrar as madeixas loiras, fazendo com que a mais jovem a encarasse.
— Do que você precisa, Simone? Me diga, e eu penso se devo te dar ou não. — Soraya provocou, usando seus dedos para ameaçar a entradinha da 'buceta da morena.
— Preciso dos seus dedos... — Simone afundou sua cabeça no travesseiro, apertou os olhos e arqueou o quadril, que se soltava num rebolado tímido. — Preciso de seus dedos dentro de mim, Soraya. Por favor... — Simone mal conseguia organizar as palavras, fazendo com que sua colega de Senado se divertisse com a cena.
Thronicke enterrou o rosto no pescoço da mulher, amassando um seio na palma de sua mão, e finalmente dois de seus dedos adentraram a intimidade da morena, que não aguentou e praticamente gritou numa mistura de prazer e agonia. Soraya cobriu a boca de Simone com a sua, tentando abafar os gemidos da mulher. Seus dedos entravam e saiam da 'buceta melada em movimentos rápidos, e a mais velha fincou as unhas nas costas bronzeadas, que gemeu junto com ela ao sentir os arranhões que estavam sendo distribuídos sem dó por suas costas. A loira fez pressão em seu próprio clitóris ao se esfregar na coxa de Tebet, e as duas acabaram alcançando juntas o ápice do prazer.
Quando os gemidos de ambas se tornaram suspiros pesados, Soraya descansou a testa contra a de Simone, sem conseguir deixar de esboçar um sorriso. A mais jovem levantou um pouco a postura, e levou os dedos úmidos até sua própria boca, saboreando o gosto da mulher que havia acabado de se derramar em seus dedos.
Tebet acariciou os cabelos loiros, e mordeu o próprio lábio inferior, tentando acalmar a si mesma, enquanto admirava sua ex-aluna chupando os dedos que momentos atrás estavam a dando tanto prazer. Depois de beber cada gota do que era seu por direito, Soraya apoiou seus braços em volta da cabeça de Simone, que a puxou para mais um beijo. As línguas se tocaram ferozmente, quase que numa dança desengonçada, até que a loira cortou o contato abruptamente, deixando que um fio de saliva escorresse por seu queixo.
Após sorrir de forma maliciosa vendo a expressão confusa de Tebet, a mais nova voltou a trilhar um caminho de beijos, que passaram novamente pelos seios, pelo abdômen, até então chegar ao centro de sua ex-professora. O clitóris ainda pulsava, e a loira usou sua língua para dar mais prazer à mulher que, naquele momento, era sua. Soraya segurou firmemente as coxas de Simone em volta de sua cabeça. A morena nunca havia se sentido tão fora de órbita. Para quem nunca havia estado com uma mulher, Thronicke até que estava conseguindo manter um bom desempenho.
Soraya soltou uma das mãos que segurava a coxa de Simone para voltar a usar seus dedos na intimidade da mulher, dessa vez em companhia de sua língua. Isso deixou Tebet ainda mais fraca, e a mesma agarrou os lençóis para tentar aliviar a excitação que se espalhava por cada célula de seu corpo.
Os gemidos de Simone ecoavam pelo quarto quando a mesma chegou ao ápice novamente, depois de mais alguns minutos de plena dedicação por parte da loira, que estava completamente empenhada em fazer sua colega gozar mais de uma vez naquela madrugada.
Soraya aproximou seu rosto ao de Simone, procurando-a para mais um beijo. A morena correspondeu de prontidão, se deleitando ao sentir seu próprio gosto na boca de sua ex-aluna. O contato foi se tornando mais brando conforme o cansaço dava sinal de vida em ambos os corpos, e Soraya passou a deixar beijinhos pelas bochechas avermelhadas de Tebet, antes de deitar a cabeça em seu peito.
— Espero que a partir de hoje eu tenha deixado claro qual é o meu nome. — Soraya disse seriamente, levantando a cabeça para encarar Simone, que riu ao vê-la tão séria.
— Jamais vou esquecer que Soraya Thronicke foi a mulher que me deu dois orgasmos em uma única noite, quanto a isso, não precisa se preocupar, querida.
Soraya sorriu orgulhosa de si mesma, tentando ignorar o fato de quem elas duas eram, e acariciou o rosto de Simone.
— Foi um prazer.
As duas trocaram selinhos, encaixaram seus corpos, e não demorou muito para que ambas pegassem no sono.
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Musas de Direita - Simone e Soraya
Romance+18. Simone e Soraya, as apaixonantes e apaixonadas musas da direita brasileira, se envolvem numa paixão e num mistério. Pode ser que tudo acabe em família. Tudo fanfic, nada de compromisso com a realidade.