23. A Única Oncinha

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Assim que as duas entraram no quarto, a grande porta de mogno da suíte de Soraya foi trancada por Simone, que já tentava se livrar de sua blusa branca de algodão, mas antes que ela pudesse desabotoar o primeiro botão, a loira segurou suas mãos.

— Soraya, o que você está fazendo?

— Você está muito apressadinha, Simone. — A loira sussurrou desafiadora, com um brilho surgindo em seu olhar felino, prensando Tebet contra a parede. Soraya encarou os olhos escuros da outra mulher, enquanto suas mãos vagavam pela cintura bem delineada, passando devagar por cima dos seios volumosos, até que chegassem ao pescoço delicado. Simone apoiou as mãos nos braços dela, usando os polegares para acariciar a pele bronzeada.

— Apesar da noite passada, ainda estou morrendo de saudade de você, pode me culpar por isso? — Simone devolveu, fazendo manha.

A mão direita de Thronicke foi parar na bochecha da morena, que aproveitou para virar um pouco o rosto, até que seus lábios pudessem tocar o dorso da mão macia. Ela passou a língua vagarosamente, e mordiscou a pele quente, sem desconectar os olhares em momento algum.

Soraya permaneceu acariciando o rosto que tanto lhe tirava a sanidade, adorando a sensação da língua úmida e quente contra sua pele. A loira admirava com deleite a expressão de luxúria no rosto de Simone. Lentamente, ela aproximou os corpos, até que seu joelho estivesse fazendo uma pressão gostosa entre as pernas dela.

O contato fez com que Simone soltasse um gemido baixinho, e assim, sedenta por sentir o calor de Soraya, ela enfiou suas mãos por debaixo da blusa fina dela, que estremeceu ao sentir suas unhas curtas lhe arranharem as costas. A loira não hesitou em enterrar o rosto no pescoço cheiroso da professora. Ela alternava entre mordidas leves e chupões na pele já avermelhada, e ao sentir os apertões em sua cintura se intensificarem, ela decidiu se afastar abruptamente.

— Eu preciso te tirar dessas roupas agora mesmo. — Soraya reclamou, e quando percebeu que a morena voltou a tentar desabotoar a própria blusa, ela a impediu novamente. — Não se atreva, essa tarefa é minha. — Exigiu, mordendo o lábio com a expectativa de ter a mulher novamente nua só para ela.

Por algum motivo, Soraya tinha um prazer enorme em despir sua colega senadora. E assim ela fez, abrindo botão por botão, mantendo seus olhos vidrados nos de Simone. Assim que a blusa foi ao chão, ela partiu para o sutiã de renda clara. Thronicke abriu o fecho da peça, e então sua boca se encheu de água com a visão privilegiada dos seios grandes e convidativos. Os mamilos já estavam inchados, implorando por uma atenção que a loira estava mais do que disposta a conceder.

Doida para matar sua vontade de Simone — e também para provocá-la —, Soraya aproximou seus lábios de um mamilo, criando um leve roçar entre eles. A morena agarrou as madeixas tingidas, aproximando o rosto dissimulado para colar em seu peito, mas tudo o que recebeu, foi uma lambida na região sensível. Um gemido impaciente correu por sua garganta, e ela jogou a cabeça para trás, impulsionando o peito para frente, implorando por mais. Soraya adorava levá-la ao seu limite, então se ajoelhou em sua frente, e abriu o zíper do jeans que ela usava, puxando o tecido para baixo, tirando-o de seu caminho.

Sem pressa, Soraya trilhava um caminho de beijos pelas coxas grossas. Ela mordeu o monte de vênus da morena, e sentiu a mesma cravar as unhas em seu couro cabeludo no mesmo momento. Continuou subindo com os beijos molhados pelo abdômen, dando um beijinho mais demorado na manchinha de nascença que havia ali, próximo ao quadril. Beijou os seios fartos, e voltou a ficar em pé, com a boca novamente sugando com vontade o pescoço já marcado. Suas mãos se moveram até o quadril de Tebet, ameaçando tirar sua calcinha, assim ela segurou o tecido e o soltou, fazendo com que ele voltasse chicoteando a pele da professora, que deu um gritinho sofrido. Soraya, então, se afastou com a intenção de seguir em direção ao banheiro.

Musas de Direita - Simone e SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora