56. A Ilha e o Amor

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— É hora do topless! — Soraya se animou em seu segundo dia de ilha. Retirou a parte de cima do seu biquíni rosa distraída observando as ondas do mar. Simone, que estava deitada numa cadeira de praia, embaixo do guarda-sol, teve a vista privilegiada do corpo da loira.

— Só eu posso dar uns tapas nessa bunda... — Simone pensou alto, e Soraya voltou seu corpo para a mesma.

— O que você disse? — Ela aproveitou para jogar a peça do biquíni na esposa. — Segura!

Tebet consegue segurar o objeto antes que ele vá ao chão, e continua deitada, observando Soraya, que ergue os braços, segurando os cabelos loiros num coque, soltando-os em seguida. Ela olha para o céu, fechando os olhos para protegê-los do Sol que bate em seu rosto.

— A sua imagem agora daria uma boa pintura, senadora.

— Quer bater uma fotografia? — Soraya perguntou, lançando um olhar atrevido a sua mulher.

— Tá doida? — Simone não sabia como ainda se espantava com as ideias malucas da mulher. Bebeu um gole de sua água prestando atenção em Soraya que começou a rodopiar até ela.

— Por que eu estaria doida, sweet lady? — A loira senta no colo da mulher, sem contornar sua cintura com as pernas. Ela passa um braço pelo ombro de Simone, descansando a testa contra a dela. — Se bem que — ela se arrepia com o carinho que recebe nas coxas —, eu sou doida. Completamente maluca por você. Faz topless comigo?

As duas ainda não haviam terminado de beber o champanhe de três litros, mas Soraya estava animada em tentar finalizá-lo. Simone também bebeu alguns goles, mas não tanto quanto a esposa. Alguma delas precisava se manter mais equilibrada ao estarem em frente ao mar.

— Soraya, primeiro que — Simone começa a falar, enquanto ela aperta as bochechas da loira, com o polegar de um lado e os demais dedos do outro lado, —, tecnicamente você está de atestado médico, lembra? Imagina se eu me atrapalho e publico alguma coisa... E uma fotografia de você pelada... Pra isso eu nem preciso explicar o porquê do "não", né?

— Hum, tá... — A professora ri da forma manhosa que Soraya fala. — E o topless? — Com um sorriso travesso, Thronicke passa a distribuir beijos pelos ombros, até fazer uma careta. — Ah, não! Agora você não está com "gosto de Simone"! Está com gosto de protetor solar!

— Soraya — a mais velha fala tentando segurar a risada —, bebe uma aguinha, meu amor. — A mais nova segura garrafa que recebe da esposa, enchendo a boca, deixando as bochechas cheias antes de engolir o líquido. — Fofinha, parece uma esquila.

Por sorte a loira já havia engolido toda a água antes do comentário que ouviu, pois as risadas de uma pessoa um pouco mais alcoolizada não são muito contidas.

— E você às vezes me lembra a Magali da Turma da Mônica Jovem, sabia?

— E por acaso isso é bom? — Simone franziu o cenho, dando mais um golinho no champanhe.

— Claro que é! Ela é uma gracinha! E também é comilona. — Soraya coça o queixo, semicerrando os olhos. — Seria a Magali a sua versão em desenho?

— Você tá bem bebinha, né, Soraya? — Simone diz, quando a loira tenta pegar o champanhe. — Só mais um golinho enquanto estivermos aqui. Não tô a fim de ter que correr atrás da minha senhora quando ela estiver correndo pro mar.

Simone correu a mão dominante pelos seios desnudos da loira, admirando a diferença da tonalidade da pele bronzeada com a que costuma ficar por dentro do biquíni. Ela deu um beijo rápido ao lado de um mamilo.

— Viu como eu sou boazinha, Simone? Expus uma parte do meu corpo sem bronzeador só pra você beijar sem ficar com gosto amargo na boca! Agora é sua vez!

Musas de Direita - Simone e SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora