Musas de Direita - Simone e Soraya

36. Novo Integrante

— Eu aceito casar com você, Soraya Vieira Thronicke. — Simone diz baixinho contra os lábios da loira. — Eu aceito ser sua esposa, aceito ser sua. E se depender de mim, nem a morte vai conseguir nos separar. Eu te amo.

Todas as palavras foram ditas em meio aos selinhos que Simone espalhava pelos lábios e bochechas de Soraya, que mantinha seu olhos brilhantes focados nos dela, ambas se perdiam naquele momento, em que nada além do amor delas importava. As duas descansaram as testas uma contra a outra, e fecharam os olhos, tocando os narizes num beijinho de esquimó.

— Eu achei que só adolescentes seriam capazes desse tipo de coisa... Tão brega. Eu te amo, Simone.

— Jovens senhoras também se apaixonam, Soraya.

— Linda. — Soraya sorriu, traçando os lábios de Simone com o polegar. Ela puxou o corpo da morena, segurando firme em sua cintura, roçando os quadris.

Sem querer perder mais tempo, ela acabou com o pequeno espaço entre elas. Sugou o lábio inferior de Simone com delicadeza, e seguiu impulsionando-a de costas em direção ao quarto. A morena segurou as alças do vestido que a mais jovem usava, buscando algum equilíbrio até as duas adentrarem a suíte. Foi empurrada sem muita gentileza na cama bem arrumada, e se apoiou em seus cotovelos, admirando o movimento rápido da loira em despir-se.

Quando Soraya já se encontrava livre de seu vestido, ela foi em direção a morena, acomodando as duas pernas em sua cintura. Um sorriso petulante surgiu em seus lábios, ao se dar conta de que ela não se atreveu a tirar uma peça sequer do próprio corpo, já que sabia que essa era uma tarefa que a loira adorava fazer.

— Soraya? — Simone chamou baixinho, ao ser encarada pela mulher que ficou parada encarando seu corpo ainda vestido, enrolando mechas loiras entre os dedos.

— Estou pensando no que eu devo tirar primeiro. — Ela riu atrevida, passando as mãos pelas coxas cobertas de Simone.

— Soraya... Pare de me provocar. — Pediu manhosa, remexendo o quadril timidamente.

Simone deu um suspiro profundo quando as mãozinhas atrevidas passaram a abrir o zíper de sua calça, puxando o tecido por suas pernas sem pressa. Assim que a pele pálida foi exposta, a loira começou boazinha, lambendo, mordendo e chupando delicadamente as panturrilhas, arrastando suas unhas pelas coxas gostosas. Conforme a provocação foi subindo até chegar a parte interna, ela cessou os beijos, provocando um leve protestar da mais velha. Ainda assim, levantou a postura e encaixou as pernas de Simone em seu quadril, queria vê-la por inteiro de uma vez. Abriu, botão por botão da blusa, olhando nos olhos dela, que já estavam cheios de fome. Quando a blusa já não estava mais no caminho, Soraya acariciou os seios por cima do sutiã, o que não durou muito tempo, porque logo suas mãos estavam percorrendo a cintura de sua mulher.

— Soraya... — Simone deu o primeiro aviso ao segurar as madeixas loiras, cravando as unhas no couro cabeludo. Bastou ouvir a gargalhada da baixinha como resposta para que firmasse as mãos na cintura dela, amassou a carne com os dedos sem dó e inverteu as posições. Soraya gritou baixinho com o susto, e precisou morder o lábio quando teve a morena sobre si, se livrando das últimas peças que ainda cobriam aquele corpo gostoso.

Simone afastou as pernas da loira, e salivou pelo cheiro da excitação dela, o que triplicou a sua própria. Sem a menor vontade de mais esperar, se encaixou numa coxa, e se esfregou num vai e vem tortuoso, lambuzando a derme bronzeada com a lubrificação quente que escorria de sua 'buceta. Soraya sentia o próprio ventre formigar simplesmente por ser a fonte de prazer daquela mulher maravilhosa, segurou em sua cintura, balançando-se junto a ela, sentindo-se escorrer.

— Eu quero você mais pra cima. — Soraya firmou as mãos nas coxas grossas, deu um aperto na carne farta, marcando a pele branquinha com as unhas curtas.