35. O Pedido

2.9K 301 302
                                    

Soraya Thronicke estava sentada, observando o próprio reflexo diante do espelho de sua penteadeira, que além de suas próprias maquiagens, acomodava as maquiagens de Simone Tebet. Um sorriso contido surgiu nos lábios dela quando se lembrou de que, finalmente, a paz havia chegado. Três semanas já haviam se passado desde o infeliz ocorrido que ameaçou a integridade das duas mulheres.

A loira estava tão perdida em pensamentos, que sequer ouviu quando sua mulher chegou. Quando se deu conta, seu pescoço e ombros estavam sendo tomados pelos beijos quentes que tanto amava.

— Simone... — A voz de Soraya saiu chorosa quando sentiu Simone segurar as madeixas loiras para lamber a pele sensível de seu pescoço.

— Sonhei com você essa noite. — Tebet disse baixinho, o hálito quente soprando perigosamente no ouvido dela.

— É mesmo, Simone? E como foi esse sonho? — Questionou num sorriso contido, simulando inocência. Ela se levantou, ficando de frente para a morena, que a comia com os olhos.

Antes de responder, Simone puxou a corda que segurava o robe da loira, suas mãos entraram por baixo do tecido, e ela o arrastou pelos ombros bronzeados. Com um sorriso lascivo no canto dos lábios, ela disse pausadamente:

— Eu até poderia usar minha língua para te falar, mas prefiro usá-la para outra coisa.

— Então vamos pra cama. — Soraya sentiu cada pelinho de seu corpo se arrepiar com o olhar desejoso sobre si, e quando Simone fincou as unhas curtas em sua cintura puxando-a para perto, ela gemeu. Não demorou mais de dez segundos para ter seu corpo prensado contra a parede gelada do closet. Suas costas gelaram, mas o meio de suas pernas só esquentou.

A morena despudoradamente verbalizou seu desejo:

— Eu quero te comer aqui. Agora.

— Você sabe que eu sou toda sua, não sabe? — Soraya indagou, e sensualmente fez questão de afastar mais as pernas, abrindo-se para ser de fato comida.

— E é por isso que eu quero comer você, quero foder você... Porque você é minha.

Quando a loira conseguiu pensar em uma gracinha para provocá-la, antes que pudesse verbalizar a baixaria, Simone já havia se agilizado, colocando-se de joelhos em sua frente. Não quis deixar sua mulher esperando, porque ela mesma já estava morrendo de sede. Sua garganta pareceu o deserto e sua boca aguou assim que seus olhos fitaram a intimidade que escorria, pronta para ela. Simone encheu a boca, prendeu o montinho rígido em seus lábios, sugava sem delicadeza, corria a língua de cima a baixo pela fenda melada. O gosto já tão conhecido, e tão adorado por ela, a levava a gemer manhosa contra a terminação nervosa.

— Você vai meter? — A pergunta entrecortada de Soraya, que balançava o quadril feito louca, foi somente para atiçá-la. Ambas sabiam que Simone estava ali para isso.

A resposta da morena foi afastar o rosto para não muito longe do meio das pernas dela, morder o interior da coxa que tremia por tentar se manter de pé, e dar um tapa estalado na 'buceta que gotejava.

— Isso são modos, Soraya? — Questionou sem esperar por resposta, mandou para dentro dela dois dedos que deslizaram, foram engolidos com gula. Ela massageava o interior apertado, puxava os dígitos para fora lentamente e metia fundo e rápido de novo. Nesse ritmo que fazia Soraya revirar os olhos e gemer alto.

O movimento foi diminuindo conforme Soraya ia perdendo a força do rebolado, gemendo cansada, as paredes de sua 'buceta apertavam os dedos hábeis da mais velha, que quando notou que ela estava se derramando, enfiou o rosto corado entre as pernas novamente, tomando tudo o que era seu.

Musas de Direita - Simone e SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora