3. Residence La Vie.

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Kitty fechou o carro e travou, seguiram em direção a entrada principal, no qual foi recebida pelo recepcionista do prédio. Ele, de forma cortês, forneceu uma saudação animada para as garotas. Vivienne conteve-se com um aceno discreto de cabeça, enquanto Catherine abriu seu melhor sorriso e desejou energeticamente uma boa tarde, ótimo serviço e que aproveitasse bem aquele fim de tarde. O rapaz com traços morenos, apenas agradeceu com outro sorriso. Vivienne olhava para o teto alto, com o enorme lustre de cristais com mais de 40 nano lâmpadas acopladas simetricamente, fornecendo um brilho intenso, porém, não violento a ponto de machucar ou incomodar a visão. O piso de mármore, estava devidamente lustrado, era possível se olhar por ele. A limpeza era feita perfeitamente, cada prédio contava com mais de oitenta funcionários, cada um designado para determinado a fazer. Talvez fosse dotado o sistema do fordismo, criado por Henry Ford. Entretanto, tal funcionário que ficava encarregado de limpar os lustres no bloco Rouge, desempenhava outra função no bloco Blanc, ou Noir e assim por diante. 

Realizando assim, todas as tarefas

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Realizando assim, todas as tarefas. As garotas caminharam até o elevador que encontrava-se após uma parede imensa de espelho. Elas levaram aos poucos as malas até o elevador de serviço. Quando juntaram todas as bagagens, chamaram-no e jogaram todas as bagagens. Logo após, entraram no elevador de moradores e havia um painel com vários botões para outras funções, além dos andares que iria do um ao trinta. O curioso dos blocos, eram suas divisões de andares, do primeiro andar até o vigésimo nono, encontravam-se seis apartamentos, do trigésimo andar, somente dois apartamentos. Henrique encontrava-se no trigésimo andar, para muitos, a cobertura do bloco. Dividindo seu andar com apenas mais um apartamento.

- Como eu queria apertar todos esses botões agora! - Catherine tinha seus olhos brilhando com a ideia.

- Nem pense nisso! - repreendeu Vivienne.- Você sabe que morro de medo de ficar presa em elevadores, imagina se isso aqui despencar? São trinta andares Kitty.

- Enne, como poderíamos despencar se estamos no térreo ainda?

- Não importa, apenas coloque o andar certo. - disse Enne por fim.

Quando as portas se abriram lá estavam eles, dois apartamentos solitários, ambos com portas de madeira nobre escura. Não havia muita coisa do lado de fora, só uma tapeçaria vermelha cobrindo todo o assoalho.

Catherine ajudou Vivienne com as malas e colocaram em frente ao apartamento 3001. Vivienne pegou a chave que havia colocado no bolso e lá estava o apartamento claro e ventilado. No hall de entrada, local onde descansava os sapatos, como Vivienne lembrava, era totalmente de madeira escura. Ela retirou os tênis que estava usando e caminhou de meia pelo recinto.

Fazia muito tempo que não voltava a entrar naquele lugar, tudo parecia ter mudado, e de fato fora.  O amigo havia feito uma reforma, subiu os dois degraus que separavam o hall da sala. O painel de tevê era moderno com um designe de última geração feito sobre encomenda para o gosto trés chique de Henrique.

Segredos | Elliot HellsOnde histórias criam vida. Descubra agora