36. A Boate

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As luzes estavam frenéticas, um piscar de vários tons, com música eletrônica alta, para ouvir alguém naquele local deveria gritar o mais próximo daquela pessoa. As moças e rapazes dançavam e sorriam descontroladamente, bebendo como se o amanhã nunca chegasse, deveriam ser eternos naquele momento. Elizabeth era uma que já havia dançado com inúmeras mulheres diferentes naquele lugar, tinha perdido as contas de quantas mulheres e quantas bebidas já havia dançado e tomado. Mas mesmo rodeada com tantas pessoas, mesmo tendo ficado com tantas mulheres, sentia-se sozinha, solitária naquela boate tão lotada. Muitas garotas estavam ao seu redor, querendo pagá-las mais e mais bebidas, beijavam seu pescoço, diziam o quanto ela era linda, possuía uma beleza distinta das demais, um olhar hipnotizador.

 Muitas garotas estavam ao seu redor, querendo pagá-las mais e mais bebidas, beijavam seu pescoço, diziam o quanto ela era linda, possuía uma beleza distinta das demais, um olhar hipnotizador

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 A atriz estava sentada no bar, não conseguia mais digerir nenhuma bebida, sua cabeça parecia está rodando. Sim, ela havia extrapolado dessa vez, por mais acostumada que fosse com alcool, ela admitia para si mesma que havia passado da conta. Muitas coisas ela não deveria ter feito, não deveria ter aceitado as bebidas de todas aquelas mulheres, não deveria ter saído e dançado com tantas, havia bebido mais do que o seu normal.

 Muitas coisas ela não deveria ter feito, não deveria ter aceitado as bebidas de todas aquelas mulheres, não deveria ter saído e dançado com tantas, havia bebido mais do que o seu normal

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Ela levou sua mão direita até a cabeça, apoiando-se no balcão de madeira do bar, sentia seu rosto quente, arder para ser mais exato. Seus olhos estavam querendo fechar. Suas maças do rosto estavam coradas por causa da bebida, as garotas ao seu redor estavam oferecendo mais uma bebida. Ela afastou o copo de perto de si, dizendo que não aceitaria mais nenhuma, mas a garota com cabelo preto rente ao pescoço não queria se dar por vencida. Sussurrou no ouvido dela:

- Você quer que eu a leve para casa? - dizia sugestiva e maliciosamente

- Nn... eu estou b-bem. – disse com dificuldade. – ugh... – sentiu náuseas.

Aquela barulheira a estava incomodando, sentia que alguém havia desferido inúmeros golpes em sua cabeça e que seu crânio se partiria a qualquer momento. 

"Que ótimo, terei uma morte por bebida, que forma mais ridícula de morrer" pensou.

Elizabeth pegou seu celular e não conseguia digitar nada, não conseguia fazer o desenho para desbloquear, qual deveria ser? Um W, Z, S, um quadrado, qual era a porcaria da senha? ficava se questionando, não tinha como chamar alguém. Sentia-se tão idiota, tão infantil por ter bebido tanto e deixado se levar como uma garotinha do ginásio. Ela havia prometido que não faria mais isso. A última vez que fez algo assim, não acabou nada bem, mas podia contar com ajuda. Agora ela estava longe demais...

Segredos | Elliot HellsOnde histórias criam vida. Descubra agora