31. Homicídio

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Eram 7 horas da manhã, Sophie se espreguiçava de uma forma manhosa que ninguém imaginaria que ela teria, desejou ficar um pouco mais na cama, mas seu alarme começou a soar, demonstrando que deveria levantar-se. O desligou e ficou imaginando se a mulher que deveria estar no andar de baixo ainda estaria lá. Um friozinho passou pelo seu abdômen, desejava em seu íntimo que a morena estivesse ali, mas sabia que isso também poderia não acontecer. Suas expectativas estavam meio a meio.

Por via das dúvidas ela queria descer de forma pronta, então tomou uma ducha rápida, vestiu um short jeans na altura de três dedos acima do meio das coxas e colocou outra blusa regata, só que dessa vez preta. Aproveitou para enviar uma mensagem no telegram de Lizz, perguntando se estaria livre hoje. Rapidamente seu aparelho preto vibrou:

 Rapidamente seu aparelho preto vibrou:

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Ela leu em voz alta:

- "Oi, Lora! Adoraria te encontrar hoje, mas estarei trabalhando no estúdio. Posso compensar depois? Se está de folga junto com a rainha do gelo, por que não a convida para sair? Não me faça ensinar como se flerta com mulheres. Agora preciso ir, nos falamos depois? Se cuida! COMECE A AGIR!" – aquelas letras garrafais no final da mensagem da amiga fizeram-na revirar os olhos. Ela saía com a detetive, mas de fato, tudo ocorria de forma lenta, uma lentidão que já passava dos quatro anos. Suspirou e decidiu tomar coragem para descer, imaginava que Valquíria não estivesse lá e teria que mandar mensagem com alguma desculpa para saírem, mas faria isso depois, antes precisava comer alguma coisa.

Começou a descer as escadas e percebeu uma movimentação na cozinha, em especial na ilha de mármore que ali possuía. Ela não acreditou quando viu a morena ainda na sua casa. Se aproximou e desejou um bom dia para a outra que terminava de colocar os últimos alimentos ali.

- Bom dia, Sophie. – Valquíria a encarou e estendeu um café da starbucks que havia comprado, era orgânico, um outro tipo de café que sabia que a legista tomava – tomei a liberdade de usar o seu banheiro para tomar um banho e fui comprar nosso café da manhã. Sabia que você não me deixaria fazer nada ou tentaria me impedir de todas as formas. Assim, comprei a comida, depois da noite passada, era o mínimo que eu poderia fazer para me desculpar e agradecer pelo trabalho e por me deixar dormir no seu sofá, vamos nos servir?

- Você lembrou que pela manhã adoro café orgânico, está a um passo de ser perdoada – brincou a loira. – Hm... está com um cheiro ótimo, panquecas e morangos? Definitivamente você sabe como se desculpar com uma mulher. 

 

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Segredos | Elliot HellsOnde histórias criam vida. Descubra agora