Anna Estrella 🫀
Dani: Eu vou volta... Eu não quero ficar aqui mãe...- Ela chorava do outro lado da tela e eu não tava tão diferente daqui.
Eu: Meu amor...
Dani: Eu vou volta! Preciso volta!
Eu: E sua universidade, Daniela?!- Falei preocupada sabendo que aquele era o sonho dela dês do início.
Dani: Preciso ver o papai... Não quero ficar aqui sabendo que ele está em um cama no hospital.
Eu: Tem certeza?- ela concordou.
Dani: Pretendo voltar o quanto antes. - Limpou o rosto - Também preciso fala com a Bárbara...
Meu coração disparou e eu concordei. Continuamos a conversar e ela disse que iria arruma às coisas dela e logo estaria aqui. O fato dela dizer que vai conversar com a Bárbara não me deixou nada contente.
Fechei o notebook e fiquei encarando o móvel a minha frente.
Theo: Mamãe! - Saí dos meus pensamentos e olhei para o lado vendo o Theo que sentou no chão ao meu lado. - Não quero ir para escola amanhã... Posso fica em casa?
Anna: Porque você não quer ir à escola, Theo?- Perguntei alisando seus cabelos.
Theo: Porque eles estavam me zuando...- Franzi o cenho sem entender - A mamãe do meu colega disse que eu sou sem pai, que ele não vai acordar nunca mais. Só vai ser eu e você, mãe. - Ele começou a chorar e meu peito doer. - Ela disse que você é uma vagabunda e que não merece ter a vida que tem...
Não acredito nisso! Como uma pessoa tem coragem de falar isso para uma criança?!
Anna: Filho... Quem é a mulher?- Perguntei limpando seu rosto. - Theo?
Theo: Samantha... Acho que é o nome dela, mãe...- Samantha? Tá de sacanagem com minha cara!
Abracei meu filho e fiquei fazendo cafuné nele até que ele dormiu.
Levantei com ele no colo com um pouquinho de dificuldade.
A porta foi aberta e por ela passou o Th, ele me encarou e andou até mim pegando o Theo.
Anna: Eu preciso sair agora... Você fica de olho neles rapidinho?
Th: Vai a onde?
Anna: Resolver uma coisinha...- Ele deu de ombro e eu sair da casa que é do Th.
Passei na rua da Samantha e ela não estava.
Desci até a quadra vendo várias pessoas.
- Aí patroa, tá de boa?- Chegou um menor do meu lado com um glock na cintura.
Anna: Tá sim...- Ele balançou a cabeça - Aí tu conhecer a Samantha?
- Ih... Já arrumou problema de novo a mina? Conheço sim pô, vi ela lá no bar agorinha.
Anna: Cobrar essa filha da puta agora, deveria ter feito isso a muito tempo...- desci para o bar quase correndo.
Cheguei vendo uns vapor tomando uma cerveja e eu passei comprimentado eles.
Entrei no bar vendo ela de costa com duas meninas.
Cutuquei no ombro dela que se virou me olhando e eu já meti um murro na cara fazendo ela cambalear para trás com a mão no nariz.
Samantha: Tá maluca, caralho!?- Ser levantou vindo para cima de mim e eu já grudei no cabelo dela dando uma bicuda fazendo lá cai no chão. Arrastei ela pelo os cabelos para o lado de fora.
Samantha: Me solta, porra!- Soltei ela no chão que estava com as mãos no cabelo me encarando.
Chutei a barriga dela e logo cara, o sangue começou a desce no piercing que ela tinha na boca.
Anna: Fala agora, porra!- Meti outro chute. - Não tem vergonha de está falando merda da mãe de uma criança não, cara? Ainda por cima falando pra criança! Não adiantou quando mandei raspa teu cabelo não, caralho! Mal cresceu essa porra já vai perde de novo!- Ela chorava ainda no chão e eu sorri em deboche vendo que ela só tem marra com as amigas.- Toma vergonha nessa tua cara, Samantha! Não tô afim de ter da um fim não, porra! Já mandei o aviso e vou manda novamente. Passa longe de mim e da minha família! Está achando que isso é brincadeira?! Um caralho porra!
Samantha: Meu cabelo não, por favor...
Anna: Já tô por aqui de fica aguentando suas "brincadeirinhas" de merda. Como a maioria do povo também tá.
- Aí patroa... Tá suave?- Olhou para a mina no chão.
Anna: Trás uma máquina pra raspar o cabelo dessa porra aqui fazendo favor! Aí Júlio, segura ela aqui namoral! - Gritei ele que veio levantando a Samantha que ser debatia.- Odeio fazer isso... Vergonhoso pá porra, só que tu não facilita, cara...
Falei já cansada das coisas que essa menina fala ou faz. Não sei o porquê do ódio dela por mim, só sei que isso faz anos já.
Só evito, porém tem vezes que cansa. E eu já tou com problemas demais pra aguenta coisinha de menina de vinte três anos.
Depois de minutos o Ribeiro apareceu com uma maquininha. Liguei ela já vendo a Samantha implora para não mexe no cabelo dela.
Puxei a peruca mal colocada e vi o pitoco de cabelo que nasceu. Tava bonitinho, não vou negar, está enrolandinho até fiquei com dó.
Só que logo sumiu, passei a zero no cabelo dela que chorava e a multidão via o show.
Não gosto disso não, só que tem povo que não entende.
Veio falar merda logo pro meu filho, cara.
Segurei a bochecha dela apertando com força.
Anna: Se abrir a boca pra falar alguma merda pro meu filho de novo, eu te mato! Eu não vou ter piedade, Samantha! Anota o que eu tô dizendo.- Falei entre os dentes e soltei a bochecha dela com força vendo a marca do meu dedo.
Dei a maquininha para o Ribeiro que balançou a cabeça e eu subi para casa.
Quando você vira mulher de bandido, tem que preparar o psicológico cabuloso. Não é fácil não, e eu só tenho que agradecer por ter achando um homem que me respeita. Porque ser for compara com outros aí...
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Recomeço - Segunda Temporada.
FanfictionFiz essa canção só para você lembrar atrás de você eu vou até o fim do mundo... eu ainda quero,tudo, tudo...